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quarta-feira, 29 de abril de 2015

A mãe e o Chupa-Cabra

A Mãe já havia dito para filha ir embora mais de três vezes, nas duas últimas gritara com força, na última, a raiva já falava tão alto como o medo. Estava escuro demais na orla da vila; repentinamente os sonos desapareceram, deixam a quebra das ondas solitária, as luzes das estrelas eram os únicos pontos de esperança. Elas passeavam e aproveitavam o momento... Quando um grito abissal as entorpeceu, quando o medo surgiu sem aparente motivo, algo como um rato gritando na garganta de uma criança, como uma tolice monárquica! Elas viram a imensa criatura correr na direção delas!

A Mãe em seu desepero ancestral e genuíno puxava a filha com toda força que possuía, quando começara a cansar, a colocara no colo, quando percebeu que não escaparia, mandou a filha correr! E continuava a esbravejar! Até que a filha, chorando correu em direção à casa mais próxima... A Mãe se virou e esperou a criatura chegar.


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