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domingo, 31 de agosto de 2014

Dogma, centelha, gruta: o testemunho de Opala

Havia pensado de novo. Pensado mais uma vez. E pelo menos algumas décadas se passaram. E eu continuei. O pensamento cresce como uma árvore rara: interminável.
Começo.

Olhos. Há.
Frio. Constante. Eterno.
Olhos. Há.

Belos olhos: escuridões e pequenos pedaços de sol...
Já havia um panteão e gerações de Arquitetos, Engenheiros e Escritores!
Tudo era desenhado, esculpido e escrito... Tudo e todos!
Desenhos com linhas de estrelas, esculturas de ossos e eras... Sublimação.
Na caverna: eu soube.
Um júbilo. Eu.

Esferas cintilantes, cubos atômicos, palavras infinitas... Eu, todos... TUDO.
Signo imortal de imperfeição cósmica, única latente certeza: INFINITUDE.
Eras... Muitas eras...

O Exilado veio. Atrás de mim.
Saudade. Palvra guardada de meus companheiros: os desenhistas, os escultores, os palavristas.
O Exilado me queria. O Exilado e todo seu sentimento.
Exílio é um sentimento - Não uma condição.
Raiva, tristeza, esperança: Exílio.

Opala, foi meu último nome, forma, rabisco.
Bárbaros e loucos: tudo que encontrei depois.
Bárbaros e loucos: nem terror ou humildade.
Bárbaros e loucos: sábios guerreiros.
Bárbaros e loucos: sangue e suor.
Bárbaros e loucos: amantes e professores.

Lancei-me no horizonte da magnitude: o fim.
Não: uma senda, maldição, benção...
Ajudando, destruindo, treinando, aniquilando...

Tempo: signo insensato. Símbolos em rotação?
Inerte linha, um quadro, um plano, um prato.

Encontrem-me. Quero nulificar e ser nulificada.
Encontrem-me. Amo e odeio.

Travessia.

Filhos dos que venceram. Continuavam arquitetos, engenheiros e escritores, todavia, eram também, agora, Guerreiros. Anjos, Deuses, Dragões. Depois, Demônios. Meu feitor, meu criador, minha desenhista, minha mãe, meu pai: O Exterior Desejo, A Ambição Infinita, O Pedaço Humano, O Pensamento Ininterrupto, A Deusa Ferramenta... O Deus Máquina.
O Exilado não sabe sobre ele. Nada e ninguém neste mundo sabe sobre ele. Eu não o temo mais, ele me deu. Ele aguarda. Ele espera. Ele é começo. Não é fim.
Sete de mim, sete camadas... Sete Deuses do Caos.
A Ordem de Todos os Destinos: a destruir e aniquilá-los.
Eu os aguardo.
Atravesso.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Caminhos e mesquinhos

Unidos pelo sangue imortal e não-vivo de Caim: pensavam de maneira veloz: o inumano e o parasita: zurrapa. Em campo, na mesa, no que sobrava. Dablo, Sandro e Gabriel vibravam! O time da Sociedade Esportiva Palmeiras enfiava o segundo gol contra a Tuna Luso Brasileira... Baruk havia investido naquele jogo: agora estava no prejuízo. No estádio, Aleck e Ed conversavam e esqueciam: informações sobre um alvo e o jogo estava vencido. A Tuna reagia, vociferava o goleiro, comia grama o zagueiro, suava e sangrava o atacante... então, um gol. Xavier tinha certeza; a realidade havia sido sacudida! Padre, padre, padre... Havia mais um copo de cachaça por secar - Mikalael/Campbell apenas insistiam: há um pequeno tesouro no meio da linha; um nó. Semente? Pênalti?

domingo, 10 de agosto de 2014

Mudar

Ela afaga os cabelos longos, lisos e os suspiros da mestiça de largo sorriso - olhares - um beijo. Carlla voltta a Belém, para manter a palavra dada a Arcano.Não há ideia no que um ex-amigo pode se transformar. Debaixo do braço "Enterrem meu coração na curva do rio".

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