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terça-feira, 2 de julho de 2019

DEFUNÇÃO E SUAS ELUCUBRAÇÕES SOBRE FUTUROS

(Crédito da imagem: Evilin Lee)

Decesso dos Perpétuos fala:
"Faz pouco tempo desde a jornada dos Macumbas & Macunaímas pelos reinos do Império do Sabiá... Depois de Devaneio ter tentado transformá-los em seus servos mais leais. Agora, eles exercem funções mundanas! Dá uma dó, mas também, é de irritar a ingenuidade deles; mortais.
Se soubessem da sua finitude nos planos imortais, talvez, nem conseguissem viver. Sortudos.
O destino da trupe pode ser atravessado de formas diferentes. Precisamente, duas formar, que podem ser só uma..."
Delírio dos Perpétuos interrompe:
"Duas em só uma? Como quando o céu e a lua agouram os choros dos anjinhos?"
Decesso dos Perpétuos fala:
"Parecido. Vou continuar.
Existe um plano imenso! Que envolve uma vingança ilusória, pois não há do que se vingar, na qual uma raça inteira de seres longevos, precisamente, o imenso panteão de seres que vivem bastante, alguns são eternos, ou melhor: sempiternos. Este plano pode chegar, a depender de quem vencer, ou de como acabar, a Guerra das Estações neste quinto giro da Roda dos Planos.
O outro contexto, é menor, porém ainda gigante. E envolve o tempo. E seus pormenores. Diversas vezes durante as últimas viradas da roda, quatro de fato, entidades temporais se envolveram. Um vampiro que bebeu o sangue da Herdeira do Caos e da Ordem, já virou pó. Um arcanjo que queria escravizá-la foi banido do mundo, e aprisionado na Cidade de Prata. Outros foram derrotados por guardiões da realidade ou por suas próprias ambições... Contudo, ainda há algumas ameaças a harmonia tanto buscada pelos mais diversos tipos de seres. Uma dessas ameaças é um antigo deus, ou anjo, que foi demonizado, deve seu poder diminuído e sua identidade perdida. Chamam-no de Demônio das Eras. Outra ameaça, que não se importava com os giros da roda, virou suas atenções para ela, quando vislumbrou o Inverno que se aproxima, em que Balor liderará a busca pela coroa que unificará as cortes, essa criatura, advinda do Reino do Sonho, é conhecido como o Caçador de Homens...
O destino deles dependerá do passado, que no novo giro da roda, está se reconstruindo, onde é frio, e chove sangue..."
Delírio dos Perpétuos se entristece:
"Que pena. Gostava tanto deles. Poxa. Poxinha..."

segunda-feira, 1 de julho de 2019

O SANGUE CAI SOBRE A ALMA?


Nem todos os llaeleses lutam na mesma frente de resistência. Alguns já estão há tempo demais na guerra. Tempo demais.
Baresh Gustamyr é um deles.
Ele foi um antigo mecânico de guerra, durante a luta contra a ocupação, conseguiu escapar da prisão, e como era de se esperar, perdeu os dois filhos, um em batalha, outro, o menor, foi executado junto com a mãe; Jahra, a esposa de Baresh.
Ele nunca foi uma pessoa que pudesse ser considerada de bom coração, mas não era cruel. Reservado talvez, antipático e hostil com certeza. A guerra e as perdas que elas trouxeram, o transformaram.
Ele começou a juntar restos de gigantes a vapor. Sozinho, improvisou uma oficina no alto de uma colina congelada, na área mais pacífica, se disfarçou de cidadão khadorano de segunda categoria, os advindos da ocupação, e começou a trabalhar. Fyabo foi seu primeiro ajudante, um órfão. Dallura e Gruug vieram depois. Em menos de um ano, ele havia montado o seu primeiro gigante de aço, que não tinha o formato comum aos que eram conhecidos. Para testá-lo, atacou um forte com pouco mais de vinte soldados de Khador. Junto com seu grupo, derrotaram todos e tiveram pouquíssimos danos do gigante. Depois fugiram.
Um grupo de órfãs, que viviam em um convento dedicado a Morrow, sobreviventes da ocupação e resistentes, depois de anos de abusos nas mãos de alguns oficiais khadoranos, souberam do ataque de Baresh e seu grupo e os procuraram. Foi questão de tempo para a formação do grupo Águia Branca. Em homenagem a um dos animais que caça no inverno mais rigoroso. As primeiras máquinas foram batizadas de IAVALYN e ARAKTU. Por causa da ligeira semelhança com alguns animais.
Baresh é o líder absoluto, cada vez inspirando mais jovens que escutam falar dos seus ataque a instalações menores dos soldados khadoranos. Em dois anos, foram dez combates, com sete vitórias, duas retiradas e uma declaração de empate. Baresh, o "Testa-de-Aço", é conhecido por algumas brutalidades, como queimar soldados inimigos com óleo quente, fuzilar alguns já rendidos e enforcar aqueles que considera aliados dos inimigos.
Seu grupo, descansava e já estava há uma semana em um acampamento mais ao sul, na fronteira com Ord. Eles escutam a aproximação de soldados de Ord! Avançam e atiram! Há gritos e gemidos! Os soldados do exército do Rei Bandido fogem ou são mortos, mas deixam duas traidoras para trás, uma carrega o brasão dos controladores de gigantes - ou seja, perigosa - e a outra, uma rhul, veste a armadura do reino de seu povo. Baresh tem planos para elas, e manda preparar a forca...

Crédito das imagens: Mr. Werewolf (https://designyoutrust.com/2016/12/bizarre-paintings-of-mecha-robots-attacking-east-european-peasants-of-the-early-20th-century/)

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