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domingo, 31 de dezembro de 2017

Dois sonhos e três propostas!

Esta semana, certamente, Sandman me visitou e deixou dois sonhos bem loucos, um sonhado numa tarde e outro numa madrugada... Um como expectador e outro como personagem... inspiradores? Talvez, depois vejamos as propostas!
O primeiro: A BRAVURA DO REI ELFO

Estava lendo O SILMARILLION, livro que fora presente de Lyoon (também chamado de Totoro, LieOn, e atualemente Leôncio), e que tentei ler deste o começo numa viagem a Portel... Mas acabei interrompendo pela complexidade e por falta de tempo. Resolvera retornar lendo histórias que procurei saber bem interessantes, e assim iria buscar as referências nos capítulos anteriores, caso algo faltasse (uma receita bem desastrosa...). Bom, mas pulei para "De Beren e Lúthien", história bem interessante que é contada por Aragorn em algum momento da trilogia do cinema... E fiquei bastante impressionado, jogado no sofá, e adormeci com o som da chuva... Então, vi homens sujos com armaduras robustas, lanças, escudos, espadas, machados e cavalos, atravessavam uma floresta densa; o líder deles era um pouco curvo, talvez entrando na casa dos cinquenta, pouco acima do peso, forte, tinha uma pele clara, mas avermelhada de sol, tinha barba, bigode e um cabelo comprido, passando pouco dos ombros largos, pretos e emaranhados. Estava furioso, havia matado o príncipe e a rainha do senhor elfo daquelas terras, e o exército dos homens devastava a terra dos elfos e se aproximava do castelo do rei. No castelo, o rei elfo era avisado constantemente por um conselheiro sobre os avanços dos homens. Diferente da armadura azul e amarelada dos homens, a armadura dos elfos era escura, e alguns detalhes brancos, o rei possuía uma capa longa, era magro, de traços delicados e olhos bem escuros, seus cabelos eram longos e completamente brancos, estava triste e desamparado. Os homens cercaram o castelo, mas os arqueiros e guerreiros elfos resistiam; podiam não ter números, mas possuíam garra e habilidade, todavia, pouco a pouco o exército elfo era devastado. O líder dos homens liderou o grupo que rompeu as muralhas e começou a invadir o castelo do rei élfico... Cercado, apenas com guardiões nas entradas da sala do trono, o rei dos elfos pediu para que os guardiões deixassem as portas e que se preparassem para a última batalha, então os homens entraram. Os guerreiros élficos iam caindo e cada vez mais ficavam mais próximos do seu senhor, para evitar que este fosse atingido, era angustiante. Restavam menos de vinte bravos lutadores de orelhas pontudas, o rei lutava com duas espadas, mas estava cansando. Quando ele viu o desespero e medo de seus últimos súditos que estavam dando o que lhes restava daquela imortal vida para mantê-lo de pé, e quando olhou nos olhos do chefe dos homens, ele gritou: "EU PEÇO UM DESAFIO JUSTO!" - era a lei de todas aquelas terras, devia ser respeitada. Um desafiante contra outro. Apenas monarcas poderiam chamar tal desafio. Então, do lado de fora do castelo, um círculo de homens e poucos elfos se formou para ver a última batalha de algum daqueles líderes... O líder dos homens usava uma espada e um escudo, o rei dos elfos usava um arco longo e uma fina, pequena e pontiaguda espada... A luta começou, o rei elfo disparou uma de suas três flechas, o rei dos homens aparou com um escudo, o monarca élfico disparou a segunda e a terceira, ambas foram aparadas pelo escudo já amassado e desgastado do rei dos homens, que o largou e avançou segurando a espada com duas mãos, o rei élfico aparou os primeiros golpes com seu arco longo e tentou estocar com a espada curta e fina, girava o arco como um bastão, rápido e sincronizado, a espada pesada atingia o chão com força, às vezes a lâmina menor e empurrava o elfo que girava e dava cambalhotas, contudo, um dos golpes do rei dos homens despedaçou o arco, e restava ao rei élfico aparar e atacar com uma lâmina muito menor que a que o líder invasor possuía... Aos poucos, a força do imortal ia diminuindo, eu sentia seu cansaço, como que ofegante e com os braços trêmulos, o invasor avançava, parecia que os próximos ataques seriam os últimos, as pernas daquele que levava desvantagem começaram a tremer e... Acordei.

O segundo: ABAETETUBA ESTRANHA

Estava em Abaetetuba. Simplesmente estava lá, havia uma reunião importante para participar. Não sei sobre o que. E rodava dentro de um ônibus de volta para o hotel, meu objetivo aparentemente havia sido estranhamente pulado, e agora eu voltava para o hotel, com o celular de Briccus, ele havia esquecido em minha casa e eu o estava tentando usar, procurava por um número, que não sei de quem era, e desistia, era um modelo antigo, não sabia como utilizá-lo bem. E ia em direção ao hotel, e encontrava na subida da rua em direção ao hotel, com Little Alan (que usava um turbante sikh), Jeanzão e Giselda. Alanzito me contava que estavam vendendo aquele tipo de celular por 25 R$ em alguma farmácia, e eu ficava bem admirado, riamos de qualquer coisa e nos despedíamos, na entrada do hotel, subia em direção a um quarto que lembrava muito o meu antigo de solteiro, mas estava casado já, sabia disso. O tempo passava rápido e deveria voltar para Belém, então simplesmente descia e ia para a estação, e ela estava bem deteriorada e muitas pessoas aguardavam, os ônibus pareciam com os de Ciudad del Este, ou os de Cametá, eram bem antigos, de repente, vejo Naryga lá, e diz que deveríamos pegar um, que este iria para Belém, quando estamos subindo, alguém nos informa que este iria para o sul do Pará, então descemos e seguimos aguardando. Nessa hora, vindo de dentro do hotel que era perto deste ponto, um rapaz se aproxima, ele parece muito com o Breno Black, irmão do Ed, só que está um tom mais claro, um pouco mais baixo e mais novo também. Ele vem trazendo a carteira que eu havia esquecido no quarto do hotel! Aí eu lembro, que havia bebido e deixado um monte de coisa lá... É por volta das duas da tarde, Naryga diz que a gente deveria fumar para relaxar enquanto aguarda o ônibus, digo para ele me esperar, enquanto vou ao hotel buscar minhas coisas, e agradeço ao Breno Black pelo nome, e ele diz que agora se chama Malakai. Então, repito o agradecimento, agora mudando o substantivo próprio. Entro no hotel, e tenho uma conversa rápida com a gerente que diz que meu prazo para continuar lá havia passado, mas que poderiam esperar que eu descesse; então entrego uma mala vazia, algo como um protocolo daquela situação, e subo para meu quarto. Lá pego tudo que tinha deixado para trás, e encontro até dinheiro que não sabia que ainda tinha, rito pela janela para o Naryga me esperar, ele fala com o Malakai. Acordo, mas angustiado se iria conseguir voltar para Belém, volto a dormir. Sonho de novo, me pego no hotel tomando um banho e penso em levar um shampoo desses de hotel para a Lorrayne, todavia, me contenho achando que eles poderiam me cobrar por já ter passado do tempo. O hotel está todo vidrado. Então, enfim me arrumo e desço, e encontro com Malakai, o abraço e agradeço por ele ter sido um anjo, ele apenas acena e fala "pois é!". Acordo; mais angustiado pro ter deixado o outro me esperando e por não ter ido ainda para Belém! Volto a dormir. Estou descendo as escadas do hotel, já havia escurecido. Saio e encontro Naryga meio aborrecido, e dizendo que o tempo está acabando. Há vários coreanos no ponto, inclusive um casal, a moça está grávida com a barriga grande, há muitos aguardando já algum tempo ali. Ponto desgraçado. Já passa das oito da noite, a lua está imensa, e parece meio quebrada. Então, vamos a orla enfim fumar, Naryga me questiona que horas vamos voltar para Belém, e andamos. Talvez no outro dia.

AS TRÊS PROPOSTAS

Recentemente estávamos discutindo sobre a campanha que pode nortear todo o primeiro semestre de 2018, quiçá, todo o ano (sonhei? Pode ser...) dos "corujadores". Então ouvi/li o que quatro dos jogadores (metade mais um) apontaram, e refleti... Assim filtrei três propostas bem interessantes, mais viáveis para tornarem-se campanhas, as mais pertinentes segundo eles... Vamos vê-las:

- Reinos de Ferro: Poderia ser com as regras do sistema oficial atual, ou com as regras de d20, ambas são propostas boas. É um cenário bem rico, um sistema também, com muito a ser explorado. Numa delas, a de d20, há a continuação direta com a última aventura que se passou em Immoren Ocidental, mas haveria uma mescla com as aventuras da saga da Trilogia do Fogo das Bruxas. A outra seria uma continuação, sem personagens antigos, daquela em que se situa em Cinco Dedos e o "mal amarelo" se alastrou pela cidade, e as personagens foram convocadas, ou se voluntariaram, por diferentes motivos para entrarem na cidade e trazerem a comitiva diplomática de Khador em segurança.
- Guerra dos Tronos: Aqui, usando o sistema próprio de GoTRPG (há, claro, a possibilidade de usar o sistema d20, sem magia e fantasia exagerada; o sistema Daemon também, pela sua versatilidade; até o sistema Storyteller, sem relação com as criaturas sobrenaturais, claro), os jogadores interpretariam membros da mesma casa (ou agregados e/ou protegidos da mesma casa), uma casa vassala dos Lannister, e iriam passar por desafios que estão presentes em aventuras prontas (situações diferentes: O Casamento do Cavaleiro, e Perigo em Porto do Rei), mas que também se mesclariam a elementos de uma das tramas principais da mesa.
- O Chamado de Cthulhu: O sistema de Rastro de Cthulhu poderia ser utilizado como inspiração ou flashbacks (algo que não acontece há algum tempo) das personagens dos jogadores. Além de possuir um sistema próprio, poderiam ser utilizados sistemas do antigo Mundo das Trevas (como Mago e/ou Lobisomem), apesar de apenas o sistema próprio possuir complexidade ao lidar com os Pontos de Sanidade (sacada interessantíssima). Há proposta de três tempos (preferivelmente o último): 1890, 1920 e atual, independente da escolhida, uma das tramas já estaria diretamente alinhada a esta.


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