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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Profecia: Restos vindouros das vitórias frágeis






No fundo do bosque mais velho
A neve se amontoava
Como corpos em uma antiga guerra
As árvores soberanas
Como um gigante de aço outrora
O vento viajava
Como um antigo barco
Os deuses se escondiam
Como uma entidade menor disfarçada

Agora em terras distantes
As serpentes aladas e a tempestade rubra espreitam
Os mesmos que caíram
E em pé novamente
Sobre outra terra
A menina com semblante de escamas deve se arrepender!
A alma da velha serpente deve descansar de vez!
O dedo da morte deve perecer, se tanto sua senhora ama!

Um espelho para a pequena
Uma tocha para os restos da serpente
Uma resposta ao medalhão do carrasco

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