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segunda-feira, 10 de abril de 2017

O reflexo de uma suposta verdade

A quem um dia vislumbrou a Thelema...

Vida é uma palavra. Nunca se repete da mesma forma. Não estamos nela para repetir passados - isso é unicamente uma escolha; um ideal. Seguir sonhos é formidável! Mas o sonho é realmente daquele que o persegue? Ou de alguém que de alguma maneira o convenceu a segui-lo? Há quem consiga enganar os próprios desejos, e chamar o que lhe incomoda de prazer.
A vida é uma parábola. Ser formada, ser bem-sucedido, ser bela, casar, ter filhos... Quem disse que assim se encontra a tão idealizada felicidade? Se estivermos falando de plenitude... Não que não se encontre gente que de alguma forma esteja satisfeita com isso. Sempre há. Afortunados? O tempo constatará se assim for... Mas para algumas e alguns que resistiram às dominações dogmáticas e seculares, é quase incoerente querer essa tal "fortuna" - as e os que afirmam querer será que de fato estão sendo leais àquele sentimento que lhes libertou de alguma maneira?
A vida é um risco diário. Ela não se repete. As pessoas são personas: Atuam continuamente neste palco moldado pela ética e moral de fantasmas com séculos de assombração. Atuar não é errado, muitas vezes é instintivo, todavia, há momentos em que é preciso ser (se vos sois) verdadeiro - e nesta fração de tempo - encontrar clandestinamente faíscas da tal felicidade...
A vida é um desconforto vespertino. Alguns optam por transgredir suas máscaras, confrontam mágoas, atuam com coragem - usam a mentira como uma nobre arma, uma chave para a plena satisfação de ter aquilo que apenas os poucos afortunados têm direito: A felicidade - ainda que breve. Leais a si, ainda que infiéis aos outros. E desses momentos de brevidade, quiçá, se constroem as melhores lembranças da nossa passagem pela implacável e voraz vida; que vivas!
 

 

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