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sábado, 26 de dezembro de 2015

Dogma: Versos Dármicos

Já fazia algum temo que sua tinta estava carregada de frustração. A insegurança vacilava seus olhos e precipitava seus gestos. Ele não estava cansado de fato, havia uma apreensão - a angústia que acelera o coração e tinge os olhos com lágrimas... Procurava por antigos escritos, estava preocupado. Quando estava perto de desistir, uma gaveta lhe deu um suspiro, um alívio incoerente?

DARMA-DOGMA

Os Versos de um poema podem ser muitos, poucos, único ou eternos.
Um Poema, que pisamos e respiramos, nove versos, uns novos, uns velhos.
O Escritor se formou no Mundo das Rochas Vermelhas,
Mas guardou suas "infâmias" no Mundo dos Vapores Escuros,
De lá, elas olham para cá! Uns mais, outras menos.
Algumas virão.
Um dia todos?

Um equívoco sutil, em grosseria crescente, rascunha um novo verso.
Sem métrica, sem ritmo, tirano por essência, perverso em natureza,
Colossais esperanças lhe regem, colossal convicção se intitula!
Três declamações faz o Poema libertar-se! Existir!
Uma: quem libertará? Se é que o fará? Um que é tudo? A Criadora...
Duas: O Verso Tirano se aproxima! Quem irá detê-lo? O Colossal...
Três: Os Terrores rasgam a barreira e impulsionam sua essência para cá...

Medo, medo, muito...
Não choro, ainda não...
Rezo! Não nego, há!
Peço, não minto, há.
Imploro!



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