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segunda-feira, 8 de junho de 2015

A Dragonesa da Morte: Yndramekai

Há coisas que não deveriam ter tido existência. A morte não seria o suficiente. Esquecidas. Assim deveriam permanecer.
Dificilmente é como deveria.
Nós, humanos, aprendemos a louvar e cultuar diversos deuses e deusas da morte e do fim. Da indiana Kali ao grego Tânatos, a morte causava medo e fascínio àqueles que tentaram entender o seu "estado de fim", sua condição de finalizar, e causar dúvida sobre o que virá depois. Há dedos se fez e se conta algo assim: uma criatura vinda de outro lugar, por esperança de ver vida, pois seu ovo numa terra que nascia. A criatura não esperou para ver se dali sairia vida, e se foi, ou foi posta para longe, não se sabe... Em verdade, o ovo não chocou. E os odores da morte, algo realmente novo naquele mundo, começaram a brotar das pequenas frestas do ovo... De outros ovos, de gênese semelhante, foi o último a ser quebrado: algo colocou as garras sujas e mortas para o lado de fora, forçou sua cabeça imunda e esquelética em direção à luz... E tentou gritar! Mas de sua garganta apodrecida e asquerosa nenhum som fora emitido, levou décadas para que começasse a se comunicar com sons. Disse aos outros se chamar Yndramekai (Morte-do-Amor-de-Ilusão-Eterna), e que estava ali para guiar os que tinham seus passos encerrados nesse mundo, e ainda não sabiam usar suas asas no outro... Então, seus irmãos mais velhos lhe disseram que naquele mundo, que estavam destinados a terem um propósito, não tinham mais lugar, deveriam buscar uma forma de conquistar um direito de ali estar, ou abandonar aquele mundo, e se arriscar ao esquecimento dos turbilhões das realidades ainda não feitas. Ela perscrutou o conhecimento cósmico, conversou com errantes essências já mortas, com crianças não nascidas, e descobriu que em um lugar, não tão distante, havia um povo que descendia do primeiro a fazer a escultura da morte, eles não mais viviam, no entanto, no mundo ainda estavam... Yndramekai, balançou suas imensas asas coreáceas e sua comprida cauda esquelética, rugiu agudamente, como um forte grito infantil, e tomou as vastidões do universo em direção ao mundo dos homens, ela queria encontrar o Povo de Caim. Precisava de respostas.
Natureza/Comportamento: Excêntrica/Enigma;
Raça/Idade: Podre de 1987 anos;
Atributos: Força 3 (9), Destreza 4 (Reflexos Felinos), Vigor 4 (Inabalável), Carisma 3, Manipulação 4 (Charme), Aparência 4 (Exótica), Percepção 5 (Odores), Inteligência 6 (Perspicácia), Raciocínio 5 (Emboscadas);
Habilidades: Prontidão 5 (Cheiros), Esportes 2, Briga 3, Esquiva 1, Intimidação 6 (Olhar), Expressão 3, Lábia 3, Ofícios 5 (Escultura), Etiqueta 2, Armas Brancas 2, Furtividade 4 (Sombras), Sobrevivência 5 (Pântanos), Acadêmicos 3, Investigação 3, Enigmas 3, Linguística 6 (Linguagens Secretas), Medicina 3, Ocultismo 6 (Zumbis), Ciência 4 (Biologia), Rituais 3;
Antecedentes: Arcanum 3, Contatos 1, Destino 1, Idade 4, Maravilha 4;
Letras: Podridão 6, Princípio 5, Emoção 4, Fixação 4, Ilusão 4, Desaparecimento 3, Mente 2, Multiplicação 2, Cura 1;
Força de Vontade: 9;
Qualidades & Defeitos: Imunidade ao Laço de Sangue, Habilidade Oracular, Médium, Sentido Aguçado (Olfato), Cheiro de Túmulo, Futuro Negro;

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