Pesquisar este blog

sexta-feira, 25 de julho de 2014

O divino legítimo

Lançava-se sobre o chão!
Debatia-se! Urrava!
Não havia angústia em músculos ou nervos...
Nem arrependimento.

Frustração satânica talvez?
Irremediável culpa simplória?
Não errara?
Fazia?

De outro céu, dois sóis, muitas luas...
... de lá o escolhera!
Tolerava certezas demagogas? Mesquinhas? Febrís?
Grandiosas? Virtuosas? Maquiavélicas?

Via de longe:
Cães da selva e do frio - farejando o icógnito títere:
A própria ilusão, o reflexo de uma garra:
A distância entre os olhos e a morte.

Rezava.
Deus ou deus?
Fauna infeliz... Deveria divertir-se dela:
Enviou olhos e vontade a eles! E escolheu a ironia...


Nenhum comentário:

Contatos