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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O Oásis Mortífero e a Trupe Destituída



Hercúlea sofridão imensurável!
Um verde solitário ruge entre a imensidão de areia!
Lhe faz companhia, involuntária, uma transparente forma de não-vida...
Jovens árvores erguem-se entre os dois...

Longe... Vida e andantes - trôpegos saberes vagantes...
Sedenta paixão mortal - estar ao lado de quem se ama,
Amar a quem se deve amor: olhai pelas frestas do tempo!

Ei-lo diante de Deus! A resignar-se pelos filhos de outrora.
Seu tempo a fora... Seu tempo se fora...

Entendiado, divino, culpado, mortífero...
Ampulheta quebrada - E a viagem toda pelo deserto de Sempre,
Levanta a paixão ressecada, bestas e provisões, lado a lado.
Ela guardada no consciente e no inconsciente -  Ele certo, sob Rá...

Apenas uma lâmina entre os tecidos,
Certo de um caminhar triunfal?
Distração imprudente entre Ela e as joias, presentes...

Saltitante beduíno do imprevisível! Sofredor dos amores das areias!
Uma rajada de certezas fatais: avança contra aquele que descansa...

Se vaaai... Por entre areiiiiiiaasss... Sooooproooo... Fugaaaaaaz...

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