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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Mapinguari nem tão pálido



Duas ratazanas discutem sobre a validade de Osíris!
Nenhuma consegue ler o A Arte da Guerra,
Uma terceira afirma ter decifrado códigos inúteis...
De certo... Para as três!
Um Set em pedaços,
Mas com dinheiro!

A via-láctea triunfa entre todas as outras?
Um adulto seguro! Certo de suas certezas!
Um velho rasga e joga fora: o lado imprestável,
Imprestável da criança...
Nada de inocência...
Latente criatividade;
Tolice exacerbada!
Orgulho em demasia!

Aquilo cai tão longe:
Mistura excêntrica!
Cresce demais,
Fala pouco: sujeiras!
Surge!

O Mapinguari vaga entre o asfalto.
Ergue em seu peito o diploma.
Há de crescer o currículo como o orgulho!
Assusta, sempre, levanta a face - coitado...
Antes fosse!

Enorme ego descontrolado!
Braços caídos...
Desengonçado andar...
Caminhando entre diferentes!
Olhar de desdém para o par.
Instintivamente tolido - o capital o chicoteia.

Um veículo,
Uma casa,
Muito beber,
Muito fornicar?

Ele reverbera polidez necessária,
Mas sua alma suspira superficialidade!
Languidez pueril! Uma academia esquecida...
Simplórias ambições - como ser oposto?

Entre todas as tolices:
- Faz-se necessária tua amizade!
Recuso de formas discretas!
- Tenho o que precisas! E tens o que quero!
Continua a recusar... Mas a paciência se esvai...
- Sou sozinho...

O sorriso é contido, o suspiro é exasperado,
E ergo a mão e levanto os pés...
Para acompanhá-lo.
Eu tonto. Ele ridículo.

Um Mapinguari nem tão pálido,
Carente de mãos...
Com um ventre sem boca!
Resíduo ar de perplexidade resoluta e indiferente:
Violentamente medíocres ambições!

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