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sábado, 9 de junho de 2018

A marcha

A luz da lua paria as sombras das árvores sem folhas, galhos como longas garras de uma bruxa esquecida, ou de um eremita pervertido a caçar crianças... Passos, passos, neve, neve, passos... Eles se amontoam devagar, no início apenas um, os restos de um jovem fazendeiro que parou de respirar por conta da peste que veio com a comida contaminada, o segundo, uma garota forte que caiu enferma pela água suja, em seguida, um jovem senhor que fora mordido por algumas ratazanas... O odor de morte, carne putrefata, já se misturava aos breves gemidos, ecos dos últimos gritos de agonia, que cresciam uma sinfonia com os lentos passos e o sopro do vento gelado do inverno... Na frente deles, passando por sepulturas, estava um morto, mas amaldiçoado - um imortal, Lucius Salvatore prosseguia, estava perto...

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