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quarta-feira, 18 de junho de 2014

A vela, a verdade e o veludo


Escute! Ao ler... Escute. Queria não ter gritado, mas o eco oco lá no fundo me forçou...
Alguma vez você chegou perto?! Perto demais? Do escuro que foge por entre os dedos? O pequeno grande escuro de todas as almas? Só as almas deixadas por deus...?
Um instante menor. Desses que se encontram na rua mais silenciosa, eu o vi passar: um jesus. Não? Acredite. Ele passava e olhava para o buda da sala do refúgio. No fundo sou judia. Ele sabia?
Já rezei para vários deuses-ocos e coesos. Mas já vi: "O Olho do Céu", "O Sangue de Deus" e dois deuses-flagelados: "o Nulo" e "o Caos"... Reconheci seus olhos ao longe. São como os dele! Bonitos. Patéticos.
Cada um de nós é um deus. Nós, não vocês... Uma verdade triste, mas verdadeira e real! Real! Como cada real que circunda um ferida deixada pela navalha da "ordem-caos-arregalada"...
Não há um "porquê". Canse disso, logo... Houve muitos "como fazer". Há, de imediata necessidade: "interromper". Recomeçou, consertado, mas não deveria ter "levantado"... Levante, um enorme. Vi isso. É verdade, será.
Empurrar os galhos para a raiz. Ajudar a intrusão caótica e saudosa. Interromper os pedaços no semblante da dúvida. Quem sabe? Seria uma chance. Haveria uma oportunidade? Meu olho não alcança a fé ou esperança depositada... Num karma irresoluto. Confuso... e LUNÁTICO.
Cada respingo vale um beijo.

Com amor,
M.C.

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