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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Entalando-se?


A pequena tateava: 
As pequenas mãos dando tapinhas,
Na grama fria e molhada,
Cheiros e cheiros: lama, mato, baba...
O sapo dormia ali.
Há mais tempo que a pequena.
Tocou-lhe uma pata; ele abriu os olhos:
Um olho sobre o outro - espelhos.
Tempos que se engolem,
Bocejo e tato - ela aproximou a língua:
Lentamente sentiu o gosto daquilo,
Repetidas vezes,
Nunca haveria de esquecer a sensação,
Ele, imóvel, apenas assim permanecia...
Por fim, a pequena caiu, debatia-se.
O sapo voltou a cerrar os olhos.

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