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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A morte do ridículo... ou... do poeta!

Ele declamava! Ele discursava! Ele contemplava! Pintava o rosto de tons circenses... Repudiava a religião, repudiava o estado e o autoritarismo! Parecia querer gozar o CAOS... Parecia... Apenas parecia... Logo: Ingratidões mimadas saiam de sua boca em direção aos familiares, a vida, a Deus... 
O alto careca de tom pardo sabia de todas as heresias do ridículo... Todas! E ele foi eficiente.
Encontrou com o ridículo em um ônibus. O ridículo percebeu que seria seu fim! Levantou-se tentou sobreviver; claro que como ridículo não aceitaria seu fim como muitos daqueles que ele mesmo admirava... O careca contou até três e deu fim a vida do ridículo. O arremessou do veículo, deu dois tiros no rosto, socou seu tórax até arrebentar algo lá dentro, quebrou-lhe o pescoço, o golpeou com uma faca - não importa! O ridículo estava morto e todas as suas asneiras seriam esquecidas...

Um comentário:

Aline disse...

estou às portas desta entrada e é bom saber que posso adentrar a qualquer momento e me servir ou ser servida de palavras ainda vivas...me aguarde...

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