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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Dois contos da Idade das Trevas


A tragédia de Sophie Du Renoir
Por Alex "Japa"

Nascida no ano de 1267 em Paris , foi entregue ainda recém nascida  aos cuidados de seu tio, o padre Louis Du Montesquieu. Após sofrer de vários abusos nas mãos de seu tio, acabou fugindo,  e indo viver nas vielas e becos parisienses, sobrevivendo da mendicância e de pequenos furtos.  Certa vez , aos 14 anos, tentou roubar os pertences de um homem da Igreja que pregava para um pequeno grupo de pessoas nas ruas de Paris. Infelizmente,  o roubo foi mal sucedido, pois alguns fieis perceberam a tentativa da Jovem Sophie e estavam prontos pra lhe cortar as mãos,  quando o pregador interveio e impediu a tentativa dos populares. A jovem foi presa pelos guardas, sendo solta alguns dias depois sobe a tutela do pregador.

Um conto entre dois mundos

Por Briccus "Fratercida"

Fariq Del Cid nasceu de uma família de mudéjares, do árabe _mudaggan_. Filho de um ferreiro árabe com uma camponesa cristã, mas precisamente do Reino de Valência. A vida de Fariq foi cheia de problemas, seu pai, Abdul, descontava a frustração de ser um mudéjare, ou "domesticado" no garoto. A mãe, tentava ensinar os preceitos cristãos para o garoto, mas via resistência por ele ser muito hiperativo, brigão também. O garoto logo viu-se crescendo maior que os outros, mas protegia aqueles que não podem se defender por conta própria, por ser carismático, as pessoas comuns o viam como um líder e andar entre os dois povos - cristãos e árabes - aprendeu suas línguas e costumes, mas queria ser dono do próprio destino. Por ser forte e ter aprendido com muita insistência o caminho da forja com o pai, e algumas técnicas de luta por conta própria, decidiu por tornar-se um mercenário, não um simples guarda, mas alguém que escolheria suas próprias batalhas ... Abdul disse que ele morreria logo e pediu a mulher para deixá-lo partir, a mãe .. que nunca ensinara os fundamentos de Deus ao garoto, ficou desgostosa, saberia que o filho mataria para sobreviver e nunca mais queria vê-lo. Assim, Fariq partiu em busca de sua jornada, mas logo, ficou impactado com os horrores da guerra, até matar seu primeiro, a sensação foi de um tal horror, a vida suspirando em suas mãos ... mas depois veio o segundo, e o terceiro .. logo, Fariq não contava, a idéia de ceifar a vida de alguém em uma guerra qualquer e ser pago por isso era maravilhosa, realmente o único caminho de vida para alguém com nenhum remorso. Mas Fariq soube, lá no fundo, que os horrores que os acometiam pela devastação que causava à seus inimigos, até mesmos inocentes, como estupros, tortura, pilhagem, queimar a terra dos outros e seus sonhos, suas vidas ...não havia nada de glorioso nisso, muito menos honrado, Fariq já se dava conta que com a idade avançando, seus movimentos ficariam lentos com o passar das estações, e logo uma lança atravessaria seu peito ou morreria com a velhice, mas mesmo assim não haveria perdão para seus pecados que eram muitos ... até um dia resolver ouvir a palavra de um certo Dario Kadiz, pregando aos seus companheiros de armas, que dizia que os pecadores, descendentes do primeiro assassino poderiam arrepender-se de todos os pecados se tivessem a eternidade a sua disposição, algo naquele homem chamou a atenção de Fariq, as suas palavras, seu discurso, ou talvez só a ânsia de ter uma chance de ser perdoado por Deus e Dario precisava justamente de um homem de armas na causa de Cristo. Assim, Fariq aceitou acompanhar Dario Kadiz, a cada sermão que este homem dava, Fariq acredita fielmente que este homem veio a terra para salvá-lo, não só ele, como outros que Fariq fez questão de conhecer, como o jovem ex-cruzado, da qual compartilha a espada à serviço do exército de Cristo.



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