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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

GNOSE

Repara que deus sim:
Existe
Nossa vã dor:
Divaga

Sem deus
Lancei-me
Ao abraço colérico da entropia

As bochechas divinas
Dois imensos
Macios seios
Doces aréolas

A boca divina
Úmida
Falava a envolver-me
Línguas ofegantes à penumbra

Entre as curvas
Do rosto
Demiurgo
O corpo

A fé
Renasce
Orgamos
Em mim



Um comentário:

Unknown disse...

Gostei aqui de como fazes a comparação da Gnose com os sentimentos humanos, ficou muito bom, tipo parecendo uma nova forma de enchergar aquilo que esta guardado dentro de cada um sem ser pronunciado... Muito bom

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