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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Longe de Babel: RPG e Diversidade

Vamos pular um pouco a parte histórica e social... Então, o RPG é filho do Teatro. Sim, há quem negue, mas não vamos duvidar - sabe, a certeza é o caminho dos ortodoxos; dos fanáticos, muitos tão certos de suas palavras que esquecem da verdade. Enfim, fechando esses parênteses nem postos, conversemos basicamente que o papel social do teatro trata da transgressão e da democratização, da diversidade! Quantos jogadores jogam com personagens femininas? Homossexuais? Negros? Judeus? Adeptos do Candomblé? Quem já narra/mestra há algum tempo sabe o quanto não é tão comum, às vezes mesmo quando a ambientação propicia a isso, quando muito, surgem clichês e mais do mesmo...
Narrador, mestre, propicia a diversidade, incentive seus jogadores a fazê-los! A uniformização é o demônio da criatividade em grupo, e a preguiça da capacidade individual. Arrisque-se, e role os dados!
Um universo tão variado não deve se submeter ao pragmatismo cotidiano ou midiático. Em min experiência, aplico isso com meu grupo e, sinceramente, nunca foi tão bom ter um grupo diverso, com opiniões abertas ao diferente, ao diverso. Já estive diante algumas vezes de jargões racistas, homofóbicos ou que diminuam uma religião... Tento evitá-los, e a diversidade é a arma vorpal contra essa hidra. Continue a batalha.

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