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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Gotejou Insinuações de Poder

Lamentei por cada vida perdida. Por cada vida presa à maldita sina: cacos espalhados de tantas almas e possibilidades. Lamentei.
Um deles não lamentava nada. Observara tudo de tão longe tão atrasado: não era perigo, não vestia-se como inimigo - todavia, toda letargia encontra seu fim; muros caem, espelhos se racham, crianças gritam. O que não se mexia, passa a observar; começa a agir - primeiro distante, depois chegar perto. Sua coroa aos coléricos...
O outro carregava grandes lamentações. Em todas as possbilidades que podia vislumbrar, nenhuma parecia-lhe viável - teria que passar perto demais - colocaria sua existência no meio do jogo que começava. Tem pretensões de acordos. Seus interesses já se movem: um gotejo de si - caótico.

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