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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Um profundo eco de soberba

Em sua correria,
Ela derramou a vertigem inerte,
Derrubou cortinas imóveis,
Atravessou o vento humilde da certeza plena,
As mazelas do orgulho simplório:

Um a um ela lapidou,
Os ditos sábios, que procuravam argumentos,
Quando calados ficaram, e os risos cresceram...
Eles arrastaram ingênuos, vividos demais...
Culpados demais para a máscara da inocência!

Havia também os libertinos:
O antigos, ainda que novos,
E os que não queriam mais ser...
Nessa confusão de convicções,
A libertinagem ruge alto!
Tanto do futuro como do passado!
E os que negam cedem aos convictos...

Há os cansados e conformados,
Ignorantes de seus sentimentos,
Convictos de sua soberba,
Uma pequena e ínfima chance de solidão:
Quem deixará de cercar o fornecedor de alegria?
Quem deixará de circundar o medíocre sorriso?

Eis que contínua a procissão segue:
Em direção à parte funda...
Deixando sombras e pegadas...
Ecos de dor em todos os cantos da caverna...
Até de dores que ainda não vieram.

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