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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Vida e morte dos gêmeos caóticos

Em berço remoto e seco, uma jovem viúva dá-a-luz a dois meninos: um de tom mais escuro que o outro. Um maior que o outro. Um mais querido que o outro. Os dois tinham olhos tom de esmeralda, e diante de joias, eles reluziam mais... divinos semblantes de inocência, que murchava rapidamente, enquanto cresciam, e aprendiam: nobres de uma casa rica. Artes da guerra entediantes, não como escritas e estrelas - estrelas! Muitas estrelas, que se emaranhavam a poemas mal construídos, feitos pela infância decrépita, pela juventude enferma, e por fim pela maturidade tardia - versos que encontraram donos, que os escutaram, como nunca mais, haviam ouvido nada tão singelo, que os comove-se de tal forma, que desejariam caminhar novamente entre os imperfeitos: Azathot e Nyarlathotep... Cada irmão escolheu sua poesia, e construíram distante um do outro. Até morrerem. Pela primeira vez.


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