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sexta-feira, 1 de junho de 2012

De crônicas em crônicas...

O desafio de escrever uma crônica por dia deve ser impressionante! Diariamente colocar-se como um alvo para opiniões sobre uma determinada observação - uma captura - não deve ser tarefa das mais fáceis... É cansativo só imaginar os diversos assuntos que perambulam pela cabeça de alguém com tal responsabilidade! Mas, obviamente, existe aqueles que escrevem de tempos em tempos, mas quando aprisionam aquele instante de oportunidade registrado, não deixam-no escapar! E transformam-no em algo advindo do mundo onírico - superno! É óbvio que para alguns isso pode atravessar para plano material como uma dor excruciante: assim faz um dos maiores cronistas da América latina, Lúcio Flávio Pinto... Põe-se para alguns como um ícone - um emblema. Para outros: um entrave, um ultraje materializado. Como poderia ser diferente? Como enfrentá-"LOS" (Eles! Ora! ELES!!), sem levantar-se sem erguer punhos, ou pedras, ou, mesmo, armas? O senhor Flávio Pinto nos dá vários exemplos de tais possibilidades em seu Jornal Pessoal. Um amigo lembrou-me, constantemente lembra-me, que vez por outra (diz ele: SEMPRE) devemos nos por a disposição do que muitas vezes considero ideológico, mas das possíveis mudanças! O desafio que todo intelectual deveria assumir! E não há resposta que possa calá-lo (as palavras de Luiz Costa Lima também estão lá para armá-lo, coerentemente contra qualquer contradição terceira)!
Sim, mudanças... Mudanças sejam quais forem - principalmente aquelas necessárias... Escrever bem pode ser um desafio muitas vezes em todo início de crônica, entretanto, o desafio que o senhor Pinto se põe todas as vezes que publica algum de seus comentários é de fato considerável!
Combater, lembro do título de uma comunicação quer apresentei certa vez, era algo assim e retratava enfrentamentos em três obras literárias. E o já citado amigo perguntou-me a razão de tal escolha ou estudo (ele possui esse hábito inquietante, mas necessário - logo irá questionar os elogios e finalidade do presente texto...)? Vejo um panorama, quase explícito: Diferentes formas de embate - todos levando há alguma mudança - seja uma mudança para aumentar a segurança em torno de uma ideia, ditada com todas as forças para manter-se como sempre! Ou para cogitar uma possibilidade remota de algo melhor, mais justo - digno...
Nossas inquietações mastigam-nos desde o início história, comentou uma vez algo assim Huberto Rohden ao referir-se sobre a sociedade ocidental... E certamente o exemplo jaz em cada linha do Jornal Pessoal...

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