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quarta-feira, 13 de julho de 2011

O Dragão Cinzento


Lamentavelmente os acúmulos das eras dispõe dores para depois da existência...
Não existe gratidão para com suas obrigações... Nem deveria existir...
O colossal titã cor-de-céu-nublado observava a criança ofegante... O sangue cobria-lhe toda...
Os olhos saboreavam os últimos vestígios da realidade impura - logo estaria morta.


O dragão cinza derramou uma grande lágrima rubra sobre a menina moribunda...
As balas deixadas pelas feridas e ódios de seus ancestrais, 
Nunca poderiam ser removidas do corpo da pequena...
Mas agora ela sorria novamente e seus olhos cresciam ao observar a enorme criatura diante dela!


Uma espécie de sorriso formou-se sobre a face da criatura, que se afastou,
Abriu suas imensas asas - e voou em direção de outros ferimentos...
Voou em direção de onde deveria oferecer sua obrigação...


A menina levantou-se e acompanhou a trajetória do imenso ser!
Ela sorriu e pulou!
E se despediu várias vezes do grande Dragão Cinzento!

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