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segunda-feira, 11 de abril de 2011

O primeiro encontro


A ansiedade e a lasciva são tão parecidas que talvez apenas a maturidade possa fazer alguma diferença entre elas. A vontade de um pai se realiza em um filho? Ou o filho conduz a sua pelas mesmas vias imperfeitas do pai? Ou sabe se lá o que pode ser. O filho estava ansioso! O pai parecia satisfeito com a atitude de cobrança. Apesar de gostar daquelas que "ainda cheiravam a leite", o pai aconselhou que escolhesse uma que fosse sábia em conduzir um homem pelos primeiros passos. Riam e conversavam bastante na caminhonete.
A estrada que pegaram era a mesma que dava até a fazenda da família, que levava à cidade mais próxima, que levava à capital... Mas dessa vez entraram em uma rua de terra batida: e logo avistaram a casa onde estava o destino dos dois. Um para provar-se o outro para orgulhar-se. Os rituais de passagem - sempre eles!
O pai era conhecido no local, muitos lhe apertavam a mão, davam tapinhas nas costas e muitas vinham em sua direção oferecer-lhe bebida e suas consequências mais agradáveis sobre uma cama... O filho deslumbrava-se com o local: a música, as cores, os cheiros e os olhares. Havia muitas moças lindas, algumas mulheres charmosas e poucas senhoras estranhas.
Entre as que não estavam sentadas em pernas de fazendeiros ou bebendo com algum político, ele procurou sua escolhida: havia loiras, morenas, grampolas e mulatas... Então seus olhos bateram-se em uma mocinha baixa, de pele bem clara, de boca pequena com maquilagem delicada, um sorriso discreto e com um corpo maravilhoso - era ela! Deveria ser ela. Ele interrompeu o pai que bebia e fumava com outros conhecidos de semelhante poder no cabaré. O pai perguntou quem seria... Ele apontou: ela! O pai examinou, disse que provavelmente ela seria mais nova que o filho, não teria a mesma experiência de uma mulher, mas se a escolha estava feita - que seja!
Enquanto o pai jogava cartas com seus iguais, os dois trocaram poucas palavras além de elogios ingênuos que não escondiam a vontade do rapaz. Subiram. Ela o conduziu pelas escadas, fechou a porta do quarto, diminuiu a iluminação, ligou o pequeno ventilador e tirou a pouca roupa que lhe cobria. Ele arrancou a roupa do corpo com pressa, deixando meias, mas com o membro exposto e mais que preparado: agarrou a pequena e lhe deu um forte cheiro no pescoço e nos seios! Rapidamente sua expressão mudou. Olhou com asco e ira diretamente nos olhos da moça, pensou em dar-lhe um tapa, mas o estômago fora conduzido pelo olfato: vomitou sobre a cama e depois no chão! Ela gritou e saiu rapidamente do quarto! Ele sentira um forte cheiro desagradável; era de sêmen...

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