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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mestre e discípula

Perversão maior que agir contra inocentes é coisa comum. Nada de escabroso e inesquecível ocorre com quem espera dores e esquece do prazer. Depravação exacerbada quando dois pervertidos se molestam - isso! Saliva, suor, seios, línguas, dedos... Quando corre-se para uma sala vazia e espera-se pela amante, o medo é apenas um componente de excitação. O flagra provável nunca ocorre diante de pecados tão perfeitos: patéticos e ardentes. Todos transformam-se em aprendizes, ainda que atuem como mestres: ela de forma magnífica se põe como submissa ferramenta de prazer, em que o mestre realiza quase todos os desejos possíveis para aquele desprezível momento em que nada se completa - o gozo é acidental. Ambos saem saciados. Ela com algo a mais e ele com algo a menos. Não que vá fazer muita diferença.

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