Velha, arranhada e ordinária, assim era a frente da cabana que Sandro se aproximava. Havia apenas uma grande janela, o local era de madeira, mas parecia agradável, apesar do exterior grosseiro. Havia um cheiro bom vindo lá de dentro - seria comida? Ele entrou.
Ao unir-se, assimilar-se, o processo de transformação, ou transmutação de partes distintas é um tanto problemático, muitas vezes doloroso; a dor transforma - a ponte de mudança. Carlla voltara. Estava cansada, não tinha conseguido dormir ainda... Entrou na "Cabana Verde" e pediu um café. Sandro entrou logo atrás, mas não a viu entrando. Ele vestia pijama, se outras pessoas estivessem no estabelecimento, certamente seu constrangimento seria maior, mas tínhamos somente Carlla e o atendente que estava ausente, muito provável deveria estar nos fundos... A virilidade é uma virtude que pode se tornar um vício terrível ao primeiro sinal de ruína simplória, ou incompreendida. Ele entrou apressado, mas somente a viu. Ficou ruborizado e perguntou se alguém estava por lá, ela deu de ombros e e balançou a cabeça negativamente a tentar ignorar o óbvio disposto...
- Eu não sei onde estou... Na verdade, eu gostaria de saber e...
- Deve estar longe de casa. Deve estar com fome. Você está em Caiena... Ou melhor perto de Caiena...
- Estranho, eu... Eu... Estava em casa e... Bom...
- Estranho é você acreditar que isso pode me despertar algum interesse - ela colocou sua espingarda de cano serrado em cima da mesa e sua faca de caça. Ele se calou e procurou por alguém. Ficou com medo e seu semblante contorceu toda sensação de espanto.
Um senhor se aproximou. Percebeu o estado do rapaz e fez todas as perguntas que Sandro esperava, e a maioria das respostas também supriam as expectativas mais óbvias. Carlla não os olhava, mas ouvia e observava bem o "estranho". Ela tomou seu café, deixou o dinheiro sobre a mesa, saiu e aguardou. Sandro veio logo depois com roupas e algum dinheiro, ainda muito confuso e disposto a voltar para casa o mais rápido possível...
Com dores que puniam o sono e calejavam o sonho, Kanashiro se levanta. Observa a casa, não havia ninguém. Provavelmente deixaram tarefas e mais tarefas a serem realizadas. A porta do apartamento apertado e humilde tocou. Ele abriu. Era uma moça chamada Aleck, e disse que estava ali para falar com ele...
Um comentário:
terceiro... terceiro... terceiro!!! kkkk
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