Pesquisar este blog

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

DAS SAGAS


A VINDITA DOS SEMPITERNOS
Agora, retornando para Arton, mais precisamente para Lamnor, a saga retorna ao 3D&T Alpha... Alea Yardan, conhecida por outros diversos nomes, atravessa os planos (com a ajuda de Dr. Matusalém) procurando uma forma de unificá-los sob o domínio élfico! Poucos sabem de seu plano, e aqueles que já esbarraram em algumas das tramas que traçou, sabem muito pouco dos detalhes desenhados em cada uma de suas ações, porém, depois de muito tempo, começou a ter suas primeiras derrotas, apesar de ter vencido sua última empreitada... Em Lamnor, em uma parte hoje desconhecida, outrora um baluarte da raça élfica, ela ergue uma fortaleza chamada Paraíso, e conta com elfos voluntários à causa, resistência à Aliança Negra (algo que chama a atenção da deusa, mas que ainda não são seus alvos principais...), alguns humanos agradecidos, e um punhado de sobreviventes que ainda estão sem escolhas... Ela encontra-se em uma situação delicada, quando um grupo jovem de aventureiros audazes encontrou nas profundezas da floresta uma dragonesa adormecida; Ayel-Aydahar... Ela quer se comunicar com esta, acordá-la, selar um pacto para que ambas alcancem suas ânsias (desde que Alea seja a primeira; claro...).

...

A 5ª SAGA DE OPALA
A atual saga está em sua 6ª crônica, "O Sangue do Tempo e a Lágrima do Destino", que pode ser a última, ou penúltima, isso dependerá enormemente das próximas ações das personagens restantes... Depois da conclusão da 4ª Saga de Opala, o passado fora modificado novamente, e ocorreu por diversas consequências, entretanto, a maior dela foi o exílio das "Três Marias" (Fernanda, Hatima, Darla), aparentemente, definitivo... Desta vez, há alguns milênios, Opala se manifestou sobre uma jovem, nas primeiras cidades humanas, e esta lhe serviu de "avatar", contudo, esta jovem teve seu sangue bebido por uma cainita, e a mesma devolveu um pouco de seu sangue, amaldiçoando-a... Assim, ao longo dos séculos, ela passou a sua condição a sua família: a Campeã de Opala, o Titã de Opala, o Arcanjo de Opala, o Anjo de Opala, a Acrólita de Opala e a Cariátide de Opala... Seu objetivo era entender sua condição e transcendê-la... Mas esta foi convencida a se destruir para libertar seu espírito, pois o tempo estava colapsando! E ela assim o fez... Mas sua família continuou com sua missão, ainda que deturpando alguns conceitos, agora, motivados pela vingança e melancolia. 
Lúcifer soube de seu poder, tentou se apoderar deste, contudo, desistiu após saber de sua destruição. Tremere, também percebeu suas capacidades, todavia, quando sentiu sua manifestação se afastar desta realidade, também deu de ombros, naquele momento, àquelas pretensões... Orknosh, o Demônio do Tempo, outrora rival e aliado do já expulso Omeh (algo que ocorreu na 4ª Saga de Opala, durante o 3º Inferno Verde), se manifestou para frustrar os planos de Loki, deus da trapaça (ou um anjo caído?), que do futuro enviou uma mensagem a Asafe (mago Tremere, um dos primeiros a se sujeitar à experiência do vampirismo), ainda na Islândia, para que roubasse o sangue de Frygt, "Sangue de Thor" (ancião Gangrel que dizia possuir o sangue de Odin), e consumisse Opala, para impedir sua derrota no futuro; não funcionou, Asafe foi destruído no mesmo conflito que Opala se matou. Opala se manifestava no Palácio do Tempo, mas este deixou de existir após a mesma se jogar no vulcão... 
Etrius, discípulo e cria de Tremere, sabe do poder que ela possui, e acredita que encontrando sua família, pode forçá-la a se manifestar! Controlá-la e transformá-la numa poderosa arma contra a Ordem de Hermes, que iniciou a 2ª Guerra Massasa, e contra a Gehenna que se aproxima. Ele possui agentes que já atuam em tal conflito há muito tempo, um dos mais antigos é Euroelius Constanza.
Roman Ferdinand, iniciado da Ordem de Hermes, descobriu os escritos de Aroste Haphyr (atualmente preso em um reino umbral distante), Janus Larsen (influente magister hermético) e Rakel Zamenay (uma antiga e poderosa maga da Ordem de Hermes, que fora da Casa Tremere, tentou controlar o poder de Opala, faleceu no século XIX em um confronto com a bruxa Xivirnax, bruxa Verbena islandesa, que tentou parar as ações dos vampiros), antigos magos da ordem, e lá soube que os Tremere guardam secretamente dois artefatos importantíssimos, capazes de conjurar uma entidade chamada Opala, capaz de moldar o tempo: a pena e o pêndulo. Ele prepara dois ataques, praticamente, simultâneos que possuem o objetivo de recuperar tais relíquias, e convocou discípulos de diferentes tradições para tal. Leda Lavide, uma antiga bruxa Verbena, foi discípula de Xivirnax, e ainda procura uma forma de evitar a profecia de sua mentora: "quando o tempo chocar-se contra outro de sua mesma natureza, o destino, o Armagedon terá chegado, e a magia morrerá" - para evitar tal poderosa profecia, ela parte em busca daqueles que já foram tocados pelo próprio tempo...
O Malkaviano Poratis, Iavelino Vetratelli, ou Black Bishop, ou, atualmente, Tolo Trevoso (outrora "Coringa Negro") percebeu a mudança nas tramas temporais, e agora, diante da ameaça do poder de Opala regressar a este e mundo, ser apoderado por maquiavélicos e atrapalharem seus planos de conduzir a Gehenna, agora age com ações aparentemente caóticas, em que ora parece cooperar com aqueles que querem controlar Opala, ou os que aparentemente querem protegê-la... Seu irmão, e cria, Mr. Jack o procura, para desta vez não aprisioná-lo, mas destruí-lo de uma vez por todas, roubando sua visão e consumindo seu sangue e alma, ele conta com o auxílio do Toreador arconte Aristodemo Veri, e, cria deste, o príncipe Eurístenes Moresi... Ciprian Sabau, cardeal do Sabá, sabe pouco sobre a lenda de Opala, mas ele investiga o desaparecimento dos Tremere Antitribu, e acredita que exista alguma relação de antigos conhecidos. Ele conta com o auxílio de sua cria e príncipe de Albuquerque, Anastazia...
Varm, anciã Gangrel, sabe o que significa Opala: para ela, é a própria Gehenna e ao mesmo tempo salvação. Ela pretende beber o sangue de toda família de Opala, convocá-la e consumi-la. Evitando a Gehenna e alcançando a maior das iluminações: fundir a besta a si. Ela contava com uma alcateia forte, agora talvez nem seguidores possua.
No Inferno, Orknosh, derrotado é torturado por Nubarus, um poderoso demônio com contato com o Sabá na Terra, e fala sobre Opala... Nubarus envia parte de seus seguidores para a Terra, com vistas e a descobrir sobre a família de Opala...


Três efeitos surgiram após algumas complicações desta saga... Christian  Marica e Kristóf, um Dançarino da Espiral Negra e um fomor, não tiveram quem os combatesse na Romênia medieval, morreram em decorrência das barganhas que realizavam com a Wyrm, em um avatar dos deuses do leste europeu, contudo, conseguiram deixar um legado que seguiu pelos séculos, dizem que reencarnaram no século XX... O segundo foi na África da Idade Média, com o desaparecimento do Palácio da Memória, a Wyrm ganha força e macula um punhado de Bastet que foram guardiões daquele local! Eles passam a seguir a corruptora em diversos avatares de deuses mortais, e praticam os piores pecados, tais quais o canibalismo, perpetuam uma linhagem por alguns séculos, todavia, são derrotados um por um, contudo o último é vendido como escravo na costa atlântica, e chega às Américas, dizem que seu culto ressurge... O terceiro, um ovo, de um antigo Inocente, nunca chocado, aprisionado pelos Uktena, teve seu conteúdo liberto! Uma entidade de imenso poder, guardado há milênios, ajudou a destruir os últimos vestígios da Devoradora de Tempestades, mas se soltou pelo mundo, dizem que se refugiou no fundo dos oceanos, entretanto, passado mais ou menos um século, regressa com consciência, o primeiro de sua natureza (Espírito e Aparição) dessa forma... Dizem que está indo para a Amazônia...

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

O SEIO DA IGNÓBIL VIRTUDE

Era tarde. A temperatura baixava e o frio começava a abraçar cada uma das crianças que brincavam no parquinho. Horas antes, a fome era grande e responsável pelo aborrecimento crescente entre os pequenos; não teve lanche na escola. Todos se conheciam. Apenas uma garotinha, que se divertia bastante, era a desconhecida.
É tão perigoso deixar crianças sós. Às vezes sozinhas se machucam. Ninguém ajuda, e o céu ganha mais um anjinho...
As crianças só voltariam depois que a noite caísse. A mãe pedia para chegarem cedo. Mas como ela não estaria em casa, resolveram estender a tarde... E se divertiam: sujas, com fome, incansáveis...
Até que uma pequenina caiu, e a desconhecida foi até ela. Enquanto o choro era alto, e as outras já se amontoavam em volta para ver aquele joelho ralado, aquela que ninguém conhecia tentava acalmar, por mais que fosse mais nova. Falava como uma mãezinha cheia de ternura, fazia carinho e cantarolava uma cantiga antiga e melodiosa. O choro parou. E mais uma rodada de brincadeiras reiniciou. Nada perturbava aqueles bichinhos soltos e felizes no sereno!
Muito tempo depois, uma senhora passou pelo parquinho, ainda conservado e cheio de crianças. Ela lembrou do dia que ralou o joelho ali, foi em um dia que não teve merenda, e saíram cedo da escola, haviam brincado a tarde toda... De repente, ela viu a garotinha que havia lhe afagado. Ela vestia o mesmo vestido e carregava um imenso sorriso. Ela estremeceu quando seus olhos encontraram os dela. O susto lhe fez tremer e não se sentir bem, mais conseguiu sorrir de volta.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

O CAOS E A CIPRESTE DEMONÍACA

Ao Mutirão dos Indeléveis

A escada para o Todo,
Se inicia nos confusos
Enredos de uma Ilusão:
Eis que chegam um a um,
Os filhos do sacramento dos cultos,
Anjos da retórica indecifrável!

O pequeno pobre poeta descasca
Seus fios sujos de cabelo ressecado
Parte do couro se acumula sob as unhas,
Parte da sina está dentro de muitas garrafas...
Sua lamúria é perpétua! Seus sonhos se esvaíram
Há muito tempo, logo depois de surgir,
Porém, antes de nascer...

Triste e trôpego, o profeta dos bons tempos!
Sorriso constante! Trilha o caminho dos ridículos!
São incessantes as deidades que lhe flagelam a cabeça,
Um deus o mutilou quando acabara de existir...
Agora, desprovido do prepúcio, vaga a dar razões incertas,
Totalmente válidas em sua caverna,
Em que registra uma história que não será lida...

O clérigo das ruínas, o santo das crucificadas,
O hálito da pureza e da inocência cativa um rebanho raivoso,
Mas seus iguais sentem a podridão que fraqueja no fim...
Sua alma não lhe pertence, sua vida foi abnegada,
Suas deusas não o provém, sua haste não tem ponta...
Mas ele ri - o engodo - e caminha!
Braveja e se castra continuamente...

Enfeitiçados!
O sorriso mórbido que se estende...
A jovem morta na praia dos iludidos...
O virtuoso suicida enforcado...

Os resquícios de uma convicção
Ainda travam batalhas,
Nas noites sem som,
Nos cantos da angústia,
Sob a placenta do Desespero...

O sol,
Os olhos...
A baba endurecida...
Uma lembrança
De um pesadelo tido no passado,
Um vislumbre da impotência
Das coisas loucas do mundo...

A poeira cavalga o vento!
Sem sonhos ou pensamentos...
A poeira são muitos restos de areia!
De nome só um...
Triste? Colérica? Incerta?
Não!
Feliz,
Como a pedra que fita o sol sem olhos!
Como a rocha que sente sem sentir a tempestade...

E as escolhas não cabem a uma única virgem,
Não se crê em paladinos do absurdo,
Agora, o caos veste o rosto de seu Avatar,
E se prepara para deixar este mundo mais uma vez!
Até renascer como um cristo louco,
Um diabo inocente,
Um grão de um mineral,
Intermitente.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

A SENHORA DA VINGANÇA

Algumas lendas de povos antigos e sábios contam que a alma é dividida em muitas partes. Não é feita de apenas uma essência. É como bebidas feitas com diversas substâncias, cada uma para cumprir, supostamente, uma função... Véus e tecidos que cobrem um corpo virginal prestes a ser entregue a seu novo dono. Muitas razões, apenas de um objetivo... Assim pensava ao fitar a taça de cristal, preenchida com um licor único - sangue de filhotes de dragões - e extravagante, Alea Yardan. Essa reflexão foi há muito tempo. Tempo? Foi em circunstâncias e datações imprecisas. Ela estava embriagada pela mágoa da traição e pela dor da perda.
Seu pretendente, entre os sempiternos, era um dos mais desejados. Um jovem deus elfo, com muitos seguidores e planos exuberantes, daqueles que enchiam a imaginação dos eternos mais antigos e chegavam inclusive a chamar a atenção dos "infinitos", os imensuráveis. Alea não era uma deusa com muitas pretensões, aguardava sua vez na linha hereditária de sua família, estava fadada a se manifestar numa jovem rainha de uma terra distante. Nas brevidades, quase inocentes, aqueles casos incomuns, com floreios que não necessariamente se configuram como exageros, os olhos dos dois jovens sempiternos se encontraram... E em um salão, onde mais de uma centena de sempiternos, e menos de uma dezena de infinitos, compartilhavam suas ponderações, a brevidade mais ínfima do tempo se desfez soprada pela surpresa dos primeiros olhares - aqueles que são preenchidos pelo absorto e pela dúvida - que não vacilavam. Os olhos dele são cheios de ganas, pensava Alea; os olhos dela rivalizam com sua tez e lábios, deduzia An'Nag.
A lentidão do tempo, que freava constantemente nas notas doces e lentas das cítaras, não incomodavam aqueles que não viam mais ninguém; nem a bela e doce Solyphynnaya, uma deusa da beleza e da paixão, ou o deformado Mehrgwry, deus da aflição, nem o inconstante infinito, Glazymasthur, guardião das eras escritas dos sempiternos... Nada era capaz de ser tão importante na brevidade daqueles segundos que não chegariam a se tornar um minuto. Nada.
An'Nag se aproximou:
- Em um vastidão infinita de vácuo...
- Se estende a dúvida: seus filhos são o desespero e a esperança?
- O óbvio...
- A certeza da angústia: dor ou amor!
- É. Um dragão azul de duas cabeças.
- Metáfora singela. Bonita.
- Nem nossa língua alcança. Não creio que haja fonemas.
- Por que seriam necessários?
- Não os são. Para descrever este momento lapidado nas paredes de minha memória.
Tanto tempo se passou. Tanto amor e tanta paixão vieram por eras. Tanto desespero, rios de saudade, turbilhões de mágoas. O impossível, durante as Guerras Eternas, aconteceu... An'Nag foi destruído. E antes que pudesse chorar em seu luto, Alea descobriu sua traição; ele cobiçava uma deusa do acaso em Nova Atlântida: Opala... A jovem deusa elfa juntou todas as informações que poderia conseguir com sua mágica - é deusa do poder e dos nobres - e ordenou que dois campeões planares lhe obedecessem: Axelphy, o arqueiro, e Sellyne, a feiticeira... Eles foram mandados para Nova Atlântida para conseguir informações sobre Opala e lhe trouxessem uma parte de sua essência. Levou séculos, quase um milênio - uma piscar de olhos para um sempiterno -, mas conseguiram. Alea Yardan forjou seu cordão, que lhe permitia atravessar os planos em segurança, sem o risco do "mal-planar", e partiu para os planos, ou versos, mais próximos disposta a unificar forças o suficiente para submeter - ou destruir - todos os deuses humanos. Em Arkya, ela descobriu como matar deuses-dragões, em Nova Atlântida, ela descobriu a fraqueza dos pilares da realidade, e em Caen, está prestes a chamar a atenção de um dos deuses que entende dos fios mekânicos do universo... Nem que para isso ela tenha que destruir parte desse mundo.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

DISTORÇÃO DE SINAS!


Observam há muito tempo. Os pretensos invasores de Arkya. Advindos de um planeta vizinho, eles já visitaram-na há muito tempo atrás, mas agora, estão preparados para convencer os governantes de lá a se submeterem aos planos maiores, de uma civilização grandiosa...
Colossais construtos com essência energética infindável! Corações de estrelas!
O silêncio seguido da desistência.
Do outro lado dos reflexos contínuos, uma galáxia de frente para outra, de lado para outra, sobre outra, sob outra... Em um distante e gelado planeta, outros regentes percebem o que a Terra pode se tornar, se seguir o exemplo de Arkya, e os dois planos estão tão próximos... Precisam agir, precisam começar... Para não serem findados...

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Urros a implorar...

O vazio é constante. O frio que atravessa as vísceras e traz uma dor inimaginável! O calor que faz a pele borbulhar... Os gritos de uma dor inexistente! Um desespero vivo e real! Desespero! Tudo que resta da sua condição é o desespero... Não se pode mais desejar a morte quando ela já lhe tragou! Não se pode almejar que alguém tire sua vida...
Não se pode. Desespero.
Eis que nos momentos, em que a loucura afaga suas dores, de forma breve e lhe trazendo a angústia e aflição - o medo de tormentos maiores. Igual quando seu legado ou seus pais podem morrer... Uma proposta nefasta... O ódio assume todo o manto da tua vontade. Você se lembra de seu fanatismo e de toda dor que causou...
Porém, também lembra de quem lhe colocou ali. E aceita a proposta.
Abre os olhos, procura por um reflexo, se lembra que já teve o sobrenome Moncastello... E consegue ouvir o ecos de seu nome no que lhe sobrou de consciência. De forma lenta a consciência volta, e com ela o sentimento de vingança. Mais forte que a morte.

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

TECENDO FIOS DE UTOPIAS (reflexões sobre novas tramas)

Existem pomposidades completamente desnecessárias...

Narrar é estupendo, mas também exaustivo... Desenvolver sessão por sessão às vezes é mais cansativo que criar uma trama. Fugir de relações, referências ou mesmo continuações de tramas antigas e renderam muita a uma mesa, é difícil. Muito mesmo.
É possível, porém.
Por muito tempo, nossa mesa se desdobrou sobre os muitos cenários do Mundo das Trevas/World of Darkness e o Chronicles of Darkness (também chamado de "Novo Mundo das Trevas"), e quase sempre, 90% das vezes (números praticamente precisos!), a Saga de Opala fora determinante para o desenrolar de muitas sagas e campanhas - já ouvi inclusive jogadores que dizem que a mesa era de Storyteller e ponto final... Mas Reinos de Ferro também já é responsável por uma das maiores tramas...  Atualmente, tenho pensado em novas possíveis tramas que venham a desenrolar novas variáveis em nossas mesas! E aqui compartilho o resumo dos esboços que já fiz:

A)_ O TABULEIRO CÓSMICO: Com certeza, este é um dos rascunhos de tramas mais antigo que fiz. Se trata da ideia de que a deusa da prosperidade Anna Perena, e o deus da guerra Arka, vêm a se conhecer depois da invasão macedônica aos reinos indianos. Os panteões dos dois povos não entram em acordo, mas os dois se apaixonam. O fruto do amor deles é algo capaz de parar guerras entre deuses ou recomeçá-las, "o Tabuleiro Cósmico". Eles escondem isso por muito tempo, mas talvez nem tanto. A trama poderia ser utilizada por cenários/sistemas que sejam propensos a temáticas míticas e cosmológicas:
- MAGO: O DESPERTAR
- MAGO: A ASCENSÃO
- MAGO: A CRUZADA DOS FEITICEIROS
- VAMPIROS DO ORIENTE
- M&M
- 3D&T ALPHA (SUPER MEGA CITY)

B)_ ENTRE O ÉTER E O LODO: Outro esboço bem antigo, já testado em uma shot muito boa. Baseado em grande parte nas lendas que existem envolta da Operação Prato ocorrida na década de 70 em Colares, esta trama exploraria os segredos dentro da operação, os verdadeiros superiores por trás desta, porém, também iria para os antecedentes da operação (que podem ser bem antigos) e para os efeitos posteriores desta. Os efeitos de conspiração governamental e o vislumbre sobre as possibilidades da imensidão do espaço seriam os principais ingredientes desta trama. Os cenários/sistemas mais adequados poderiam ser:
- INVASÃO
- GURPS 4ª EDIÇÃO
- CHANGELING: OS PERDIDOS
- DEMÔNIO: A DESCIDA
- MAGO: A ASCENSÃO (TECNOCRACIA)
- 3D&T ALPHA (UFO TEAM)

C)_ DRAGONSLAYER: Um grupo de caçadores de dragões ganhe sucesso após vários trabalhos bem concluídos, mas numa determinada missão, seu líder é afetado por uma visão no covil de uma fêmea... Ele regressa com a cabeça da criatura, todavia, completamente mudado, ele começa uma religião envolta dos objetivos de exterminar todos os dragões (ou o que acreditam ser dragões) e suas crias! O culto começa ase envolver em reinos e ganhar influência, entretanto, as verdadeiras motivações por trás das ações da ordem sejam bem mais obscuras do que se imagina... Os cenários/sistemas recomendados são:
- PATHFINDER
- TORMENTA
- D&D 5
- REINOS DE FERRO
- TORMENTA ALPHA
- TORMENTA DAEMON

D)_ REVELAÇÕES: O Apocalipse cristão é verdadeiro, ou pelo menos, quase... O anticristo nasceu e já vive entre nós. Contudo, existem facções de demônios que também querem destruí-lo e facções de anjos que querem protegê-lo! Segredos guardados por séculos e milênios revelam que a Guerra Celestial e o papel dos profetas e do próprio Lúcifer nunca foram exatamente o que estivera escrito nos textos sagrados... Ordens religiosas de diferentes naturezas também dividem ações a respeito do que fazer com o jovem rapaz... A trama teria foco em conspirações religiosas por parte de grandes organizações e instituições mundiais. Os cenários/sistemas possíveis seriam:
- IN NOMINE
- A BATALHA DO APOCALIPSE (D&D 5)
- DEMÔNIO: A QUEDA
- AQUELARRE
- MAGO: O DESPERTAR
- 3D&T ALPHA (CRÔNICAS DE NOVA MEMPHIS)

E)_ O COVIL DO VAZIO: Nas profundezas do espaço uma anomalia se desenvolve há mais tempo que qualquer conceito inteligente de tempo... Às vezes, rotas comerciais, cargueiros de exilados, piratas espaciais e outros, podem passar perto demais desses "lugares"... E muitas vezes não retornam. Pouco se sabe, mas dizem existir organizações, grupos, que estudam tais "anomalias" e descobriram que podem ser poderosas armas a serem vendidas ou usadas para influenciar todo o destino de uma galáxia ou mais... Tal tipo de trama teria foco em horror espacial e crime organizado. Os cenários/sistemas cabíveis são:
- STAR WARS: FRONTEIRA DO IMPÉRIO
- STAR WARS D6
- STAR WARS SAGA (D20)
- CTHULHUTECH
- 3D&T ALPHA
- GURPS 4ª EDIÇÃO

F)_ LEGADOS OBSCUROS: Uma praga silenciosa tem afetado parte da população mundial, entretanto, as organizações governamentais mantêm silêncio e segredo a situação que começa a fugir do controle... Profecias estão associadas à doença, e criaturas de naturezas diversas também começam a sofrer os efeitos da disseminação da praga, ainda de forma indireta; serão imunes ao mal? O mais assustador são os rumores de que o vírus parece se manifestar de forma consciente (seria uma entidade? ou uma maldição advinda do fundo das eras?)... Com elementos de horror, conspirações governamentais e intrigas, os cenários/sistemas recomendados são:
- LOBISOMEM: O APOCALIPSE
- MÚMIA: A RESSURREIÇÃO
- VAMPIRO: A MÁSCARA
- LOBISOMEM: OS DESTITUÍDOS
- VAMPIRO: O RÉQUIEM
- VAMPIROS DO ORIENTE

terça-feira, 2 de julho de 2019

DEFUNÇÃO E SUAS ELUCUBRAÇÕES SOBRE FUTUROS

(Crédito da imagem: Evilin Lee)

Decesso dos Perpétuos fala:
"Faz pouco tempo desde a jornada dos Macumbas & Macunaímas pelos reinos do Império do Sabiá... Depois de Devaneio ter tentado transformá-los em seus servos mais leais. Agora, eles exercem funções mundanas! Dá uma dó, mas também, é de irritar a ingenuidade deles; mortais.
Se soubessem da sua finitude nos planos imortais, talvez, nem conseguissem viver. Sortudos.
O destino da trupe pode ser atravessado de formas diferentes. Precisamente, duas formar, que podem ser só uma..."
Delírio dos Perpétuos interrompe:
"Duas em só uma? Como quando o céu e a lua agouram os choros dos anjinhos?"
Decesso dos Perpétuos fala:
"Parecido. Vou continuar.
Existe um plano imenso! Que envolve uma vingança ilusória, pois não há do que se vingar, na qual uma raça inteira de seres longevos, precisamente, o imenso panteão de seres que vivem bastante, alguns são eternos, ou melhor: sempiternos. Este plano pode chegar, a depender de quem vencer, ou de como acabar, a Guerra das Estações neste quinto giro da Roda dos Planos.
O outro contexto, é menor, porém ainda gigante. E envolve o tempo. E seus pormenores. Diversas vezes durante as últimas viradas da roda, quatro de fato, entidades temporais se envolveram. Um vampiro que bebeu o sangue da Herdeira do Caos e da Ordem, já virou pó. Um arcanjo que queria escravizá-la foi banido do mundo, e aprisionado na Cidade de Prata. Outros foram derrotados por guardiões da realidade ou por suas próprias ambições... Contudo, ainda há algumas ameaças a harmonia tanto buscada pelos mais diversos tipos de seres. Uma dessas ameaças é um antigo deus, ou anjo, que foi demonizado, deve seu poder diminuído e sua identidade perdida. Chamam-no de Demônio das Eras. Outra ameaça, que não se importava com os giros da roda, virou suas atenções para ela, quando vislumbrou o Inverno que se aproxima, em que Balor liderará a busca pela coroa que unificará as cortes, essa criatura, advinda do Reino do Sonho, é conhecido como o Caçador de Homens...
O destino deles dependerá do passado, que no novo giro da roda, está se reconstruindo, onde é frio, e chove sangue..."
Delírio dos Perpétuos se entristece:
"Que pena. Gostava tanto deles. Poxa. Poxinha..."

segunda-feira, 1 de julho de 2019

O SANGUE CAI SOBRE A ALMA?


Nem todos os llaeleses lutam na mesma frente de resistência. Alguns já estão há tempo demais na guerra. Tempo demais.
Baresh Gustamyr é um deles.
Ele foi um antigo mecânico de guerra, durante a luta contra a ocupação, conseguiu escapar da prisão, e como era de se esperar, perdeu os dois filhos, um em batalha, outro, o menor, foi executado junto com a mãe; Jahra, a esposa de Baresh.
Ele nunca foi uma pessoa que pudesse ser considerada de bom coração, mas não era cruel. Reservado talvez, antipático e hostil com certeza. A guerra e as perdas que elas trouxeram, o transformaram.
Ele começou a juntar restos de gigantes a vapor. Sozinho, improvisou uma oficina no alto de uma colina congelada, na área mais pacífica, se disfarçou de cidadão khadorano de segunda categoria, os advindos da ocupação, e começou a trabalhar. Fyabo foi seu primeiro ajudante, um órfão. Dallura e Gruug vieram depois. Em menos de um ano, ele havia montado o seu primeiro gigante de aço, que não tinha o formato comum aos que eram conhecidos. Para testá-lo, atacou um forte com pouco mais de vinte soldados de Khador. Junto com seu grupo, derrotaram todos e tiveram pouquíssimos danos do gigante. Depois fugiram.
Um grupo de órfãs, que viviam em um convento dedicado a Morrow, sobreviventes da ocupação e resistentes, depois de anos de abusos nas mãos de alguns oficiais khadoranos, souberam do ataque de Baresh e seu grupo e os procuraram. Foi questão de tempo para a formação do grupo Águia Branca. Em homenagem a um dos animais que caça no inverno mais rigoroso. As primeiras máquinas foram batizadas de IAVALYN e ARAKTU. Por causa da ligeira semelhança com alguns animais.
Baresh é o líder absoluto, cada vez inspirando mais jovens que escutam falar dos seus ataque a instalações menores dos soldados khadoranos. Em dois anos, foram dez combates, com sete vitórias, duas retiradas e uma declaração de empate. Baresh, o "Testa-de-Aço", é conhecido por algumas brutalidades, como queimar soldados inimigos com óleo quente, fuzilar alguns já rendidos e enforcar aqueles que considera aliados dos inimigos.
Seu grupo, descansava e já estava há uma semana em um acampamento mais ao sul, na fronteira com Ord. Eles escutam a aproximação de soldados de Ord! Avançam e atiram! Há gritos e gemidos! Os soldados do exército do Rei Bandido fogem ou são mortos, mas deixam duas traidoras para trás, uma carrega o brasão dos controladores de gigantes - ou seja, perigosa - e a outra, uma rhul, veste a armadura do reino de seu povo. Baresh tem planos para elas, e manda preparar a forca...

Crédito das imagens: Mr. Werewolf (https://designyoutrust.com/2016/12/bizarre-paintings-of-mecha-robots-attacking-east-european-peasants-of-the-early-20th-century/)

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Uma crônica arkyana: "O ENFOQUE DOS NOVOS TEMPOS"

Por Olson Solinas

Quem precisa de heróis? Quem precisa de super-heróis? Arkya está cheia de histórias assim. Ou deveria dizer estórias? Sim... Pois quem pode constatá-las se são verdadeiras? Os livros de História? Por favor, confrades! Por muito tempo acreditamos em contos fantásticos como parte de nossa história! Por muito tempo a ciência dizia que haviam faças extraordinárias além da nossa! Nosso calendário ainda é baseado em romances escritos por inventivos escritores!
Por que estou a reclamar tanto, confrades. Ora, porque simplesmente, depois de quatro anos de tranquilidade, sem nenhuma notícia estapafúrdia, a respeito de robôs, alienígenas ou mutantes no centro da cidade tentando roubar alguma tecnologia ou artefato desconhecido, simplesmente, ontem, após o clássico de nosso país Spellya Supers (que está com o melhor rebatedor de todos os tempos) e Rocket Axis (com o melhor arremessador dos últimos anos), fui tomar algumas cervejas sozinho, em um boteco muito bom nas proximidades de meu cafofo, e observem, confrades, o que irei escrever, de outra maneira ficariam enojados de ouvir: "EU SINTO FALTA DO TEMPO DOS ENCAPUZADOS; AQUELES MERDAS!" - No começo, quis crer que era uma ironia das grandes e malfeitas! Afinal, era um mestiço de sularkyano, tudo bem, sabemos que o pessoal do sul tem ideias estranhas a nosso respeito, contudo, era uma besteira daquelas imperdoáveis! Por mais que, no passado, existissem problemas com os owberbes, Rida Rinks, certamente, é alguém que apoiaria para algum cargo político! Por causa dela essa lei existe e nos deixa mais seguro, sem aqueles que diziam nos proteger. Confrades, falo sério.
Ainda há vários que acreditam que os tempos estão piores. São crises econômicas, já passamos por três pelos menos, essa irá passar. Nunca mais ouvi falar de alguém se suicidar, os tempos só podem estar melhorando! Soube das crianças que morreram de frio no norte, sim, uma fatalidade terrível. Também do aumento do índice de violência doméstica e casos de pedofilia. Isso são pragas do nosso tempo, não é algo que advém do fim dos "heróis"... Por favor, convenhamos, confrades...
Aqui e ali, surgem histórias mais bizarras! Um monstro andando pelas florestas, ataques de hackers sem sentido, doenças incuráveis... Os inimigos da nação são esse miseráveis que perdem tempo na internet, jogos eletrônicos e outras porcarias! Agora, ficam jogando na cara dos bons, e raros, políticos que temos: "ONDE ESTÁ CONCRETO?" - E lá precisam saber! Aceitem, Concreto sempre foi uma invenção! Uma grande fantasia, confrades! Eu sei, divertia as crianças, mas era isso! Só isso! Leiam o livro de autoria de Row Turbs: "CONCRETO (E OUTRAS INVENÇÕES): A GRANDE FARSA". É um livro fantástico que desmente tudo isso! E ainda sugere a criação de um calendário sem qualquer relação com as religiões que vieram de historinhas fictícias!
Por hoje é só, confrades! Fico feliz de seguirem lendo, e agradeço as cartas! Eu sou Olson "Destemido" Solinas, diretamente da redação do TRUE HERALD, o jornal de verdade, mandando mais uma rebatida poderosa, e botando a mentira para fora de nossas vidas! HOME RUN, CONFRADES!

terça-feira, 11 de junho de 2019

O RPG nacional e os entraves da burocracia...

Faz alguns meses que descobri a respeito do Sistema Nexus (ou seriam sistemas?), de autoria de João Carlos Lucena e equipe, rapaz do nordeste brasileiro, e considerado o primeiro sistema publicado por aquelas bandas vizinhas a nossa. Pensando nesse regionalismo, forçado, de sistemas, pensei se os sistemas elaborados por John Bogea, autor de Abismo Infinito e Terra Devastada, ambos de grande sucesso, principalmente, o último; será que seriam os primeiros sistemas publicados do norte do país? Apesar de terem sido publicados em uma editora do sul? Ou, depois de uma reflexão que aumentava, será que existe uma separação necessária de classificar o sistema por regiões? É diferente a forma de jogar RPG no centro-oeste? A resposta que me vem é não. Claro que não. Sabemos que a grande maioria dos sistemas nacionais saem do centro-sul do país, mas isso não quer dizer que sejam regras específicas a ponto de serem classificadas de acordo com sua região. Se falarmos de ambientação, aí, é outra história, e certamente haverá diferenças, contudo, é discussão para outro momento...
Regressando ao Sistema Nexus, descobri que ele teve uma publicação, que pretendo comprar, mas que já teve pelo menos um par de novas atualizações, que modificam bastante o sistema inicialmente publicado. O sistema e os cenários são distribuídos gratuitamente pelo site dedicado a este. Não é diferente do velho, tradicional e mitológico Tagmar, agora na sua terceira edição! Também distribuído de forma gratuita, contudo, se quiser adquirir uma forma física, vai ser necessário desembolsar quase 200R$! Exatamente isso. Mais caro que muitos lançamentos internacionais que editoras nacionais traduzem! Tal surpresa também me veio depois de conhecer o Épico RPG, que tem a brilhante iniciativa de apresentar o sistema de forma gratuita, também, mas que quando convertemos, capa dura e colorido, para ser entregue aqui para as bandas do norte, também encontramos algo próximo ao valor apontado para Tagmar! Sim, sim... Algo extremamente lamentável para quem gostaria de obter uma cópia física de qualidade de ambos sistemas. Ainda que a versão online seja a mesma, sabemos que muitos rpgistas, principalmente mestres, querem uma cópia física. Lamentamos, e esperamos por dias melhores...
Futuramente algumas adaptações serão postas aqui no blog. Aguardem.

A inspiração que veio dos trabalhos de Mr. Werewolf

Jakub Rozalski, Mr. Werewolf, é um pintor polonês que ganhou notoriedade com lindas e estranhas pinturas que mostram um leste europeu, ou um Japão do final do século XIX, com mechas e lobisomens, algumas outras pinturas mostram estranhas criaturas, alguns lembram elementais da natureza. Outro detalhe é a presença da população diante de tais seres! O resultado é fabuloso, algo que inspira muitos jogos de RPG, e contos a respeito! Alguns já estão vindo... Para ver as imagens, clique aqui (futuramente algumas serão postadas aqui no blog, com os devidos créditos a Mr. Werewolf).

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Miolos infindáveis


Imortal e morto ao mesmo tempo, G. Byron apertava pequenos pedaços de um pão que estava coberto de mofo. Um detalhe perfeito para a moldura daquela casa abandonada e espremida entre enormes arranha-céus. Ele tentava fazer pequenos círculos com o miolo, cheios de fungos, tão pequenos e tão complexos... Às vezes a luz dos postes falhavam, era a única iluminação possível naquela noite quente dentro daquela casa esquecida, número 873, deve ter sido construída quando o mundo lutava há mais de 50 anos atrás. Mas a escuridão não atrapalhava os olhos do amaldiçoado que conseguia ver os pequenos detalhes da colônia de diminutos fungos que se espalhavam vagarosamente pelo pão... Se questionava nas infinidades de ações do sangue roubado, das funções de uso, e lembrava de Mag Crazy... Ela estava verdadeiramente e realmente morta. Caiu uma carta de baralho sobre a mesa, e finalmente chegou quem G. Byron esperava. "Precisamos conversar."

quarta-feira, 10 de abril de 2019

O QUE FALTA


A sensação de querer os olhos de deus persiste!
Nem sentem a dó,
Alheia.

Um anda pausadamente,
Pouco vê o sol,
Sua voz perturba
Fala e confabula,
Responde,
Ainda que não lhe venha perguntas 
Segue opinando
Lhe falta
Entender o desprezo
Daqueles que lhe cercam
Ou
A irritação que transborda do copo
De cerveja quente

Outro balança o caminhar
Trôpego de todas as formas
Certo de que pouca importunação virá
Pouco fala ou opina,
Mas quando o faz
Quer as carícias de uma deusa
Quer ser a vítima do mundo
Quer o sangue de um cristo qualquer

Ambos não sentem
A misericórdia
De um semideus
De quem querem atenção
Vil vã verdade
Entre velas e veludos
Pesares e elogios
O semideus guarda a cólera
E a intolerância
E divide o prato com os dois

Um deus olha para nenhum...

terça-feira, 9 de abril de 2019

O DESTERRO DA VIL VERDADE



Ela ouvia que era especial!
Ela ouvia quer era bonita,
Ouvia que era única,
Ouvia.

Mamãe foi,
Papai está...

Ela não chora,
Ela arrancou o botão de flor,
Papai não grita,
Papai sorri,

Mamãe gritava,
Mamãe chorava...

Os colegas gargalham,
O botão de flor pisado,
Os colegas gritam!
Papai se preocupa...

O cãozinho brinca com ela!
Ela o ama!
Papai pede ajuda,
A ajuda vem.

Mamãe quer voltar?
Mas, a mamãe é boa?
Eles cantam, papai também,
Ela dorme.

A amiguinha reza,
O amiguinho também,
Deus? Um papai no céu?
Papai para de sorrir
Papai se irrita...

Uma pena;
Ela foge;
Corre!
Vai!

Pula,
Esconde,
Corre,
Papai e mamãe,
Deus?
Quem...

Frio,
Fome,
Fúria...
Ninguém.

terça-feira, 2 de abril de 2019

Reorganizando a Saga de Opala


A quinta "Saga de Opala" pode estar longe de começar... Mas talvez seja necessário organizar algumas informações que foram completamente mudadas depois dos últimos acontecimentos...
- Século XIII: Loki, um Terrestre, na verdade Megondraksha, rapta as "Três Marias", capazes de convocar Infinita, a "campeã de Opala", e de falar com a própria Opala, que assumiu o título de "Deusa da Esperança". As três mulheres, Hatma, Darla e Fernanda Aguirre possuem uma parcela da própria deusa. O vampiro, o Capadócios, Lucius Salvatore não consegue tê-las e as perde também. O lobisomem Raul de Toledo descobre o potencial delas e começa a procurá-las. O feudo de Redención cai sob uma grande batalha. Orknosh e Omeh, o "Demônio das Eras" e o "Anjo da História", respectivamente não conseguem encontrá-las. Os vampiros Juan de Salamanca e Carmila Noriel também iniciam suas buscas pelas três. Shabbiah/Javiel é expulso da Terra por um grupo de templários...
- Século XVI: Uma entidade conhecida como o "Fosso" (o Maldito Lii'Bahru), espalha uma contaminação no continente sul-americano! Mas é contida por uma cabala de magos improvisada... Loki esconde as "Três Marias" adormecidas no arquipélago de Marajó. Raul de Toledo é morto, quando tentava se aliar ao "Fosso", Omeh é banido da Terra. Lucius segue procurando por elas. O mago William Der Nightvillage, discípulo de Rafael de las Torres consegue fazer seu avatar viajar no tempo-espaço pela primeira vez.
- Século XX: Na Jamaica, surge o círculo da Camarilla que irá se aproximar dos fenômenos das três, inclusive um de seus membros irá cair no Abismo. O Mokolé Jaime "Muitas-Garras" e "Come-Ninguém" começam a procurar por outros para manter a Ninhada do Rio-Mar forte, depois do desaparecimento de "Mandíbulas-do-Mangue". Saindo de Vigia, a trupe dos Macumbas & Macunaímas, formada por Changeling e Encantados começa uma jornada que poderá afetar toda a realidade. A ATLAS S.A. surge, um grupo de Imbuídos que começam uma varredura em diversas criaturas sobrenaturais em Belém.
- Século XXI: A Ninhada do Rio-Mar, composta por quatro Mokolé, com ajuda de Balam, Ananasi e um Garou prepara-se para uma de suas maiores batalhas. O Sabá entra em guerra com a Camarilla em Belém, Mag Crazy se sacrifica para salvar o que restou do Sabá, numa imensa batalha contra muitos caçadores locais, há muitas perdas dos dois lados. Horas depois, Noriel destrói Vas Quevedo. O avatar do mago William Der Village se funde ao de Anelson "Ander Doe", um corista, tornando-se um arquimago chamado William Doe, que se prepara para tentar encontrar as três. Lucius também chega ao local, e muitos outros interessados, incluindo o Elohim Kael, Morudazzy, o matusalém Lasombra chamado de "Avatar do Abismo", Noriel, Juan de Salamanca, o Tzismice Dragoslav, o Kyasid Gaydeen, e um grupo de Imbuídos... As três, após longo diálogo tomam suas próprias decisões a respeito do que devem fazer, e desaparecem - a própria Opala se manifesta. Lucius vira pó com o brilho, Dragoslav é morto por uma Ananasi, "Morte-Chama"; o celestial Kael é perdoado e ascende aos céus, o matusalém Lasombra, o "Avatar do Abismo" Morudazzy foge, Noriel e Juan partem juntos finalmente (se perdoando mutuamente?), Gaydeen volta a ser um mortal, a Ninhada se fortalece em aliados e expulsa "Matar-Matar", ancião que havia dormido por décadas, mas acordara para ajudar, Suanny "Sombras-Urbanas", "Mandíbulas-do-Mangue" e Pit "Ora-com-Fúria" são derrotados respectivamente pela Ninhada do Rio-Mar e por William Doe, pouco antes do encontro com Opala e o chamado das "três Marias"...

sexta-feira, 29 de março de 2019

A véspera de uma jornada... OU como iniciar o desenvolvimento de uma campanha de RPG?

Iniciar uma campanha requer um trabalho muitas vezes subestimado pelos jogadores. No entanto, nem sempre, alguns verificam pelo trabalho que muitas vezes têm em criar seu próprio personagem que fazer MUITOS personagens pode ser árduo. Sim, de fato é - mas pode ser bastante recompensador!
Existem dois elementos essenciais para quem quer criar uma campanha a partir do nada, um é estar muito inspirado, e para isso é importante ter uma base em outra obra, tais quais livros, quadrinhos, filmes e séries; é importante que os jogadores, pelo menos a maioria esteja a par desses suportes também. A outra parte é ter tempo para elaborar Npcs e tramas. Primeiro, o pretenso narrador/mestre precisa escrever como a história começará e como provavelmente terminará; depois, como ela pode mudar o começo, quais os caminhos de seu meio, os mais prováveis, e por último, como podem ser seus fins... Há possibilidade de continuar?
É impossível prever as jogadas dos jogadores, mas também não é difícil perceber que eles podem não estar seguindo exatamente o que fora pensado, mas com certeza estão traçando um caminho bem próximo...
Existem outras técnicas importantes, como a criação de aliados valorosos, possíveis amantes, desenvolvimento de rivais, surgimento de vilões; que tipo de vilão o mestre precisa? Um que surge do nada, um que esteve sempre próximo ao grupo, um que era subestimado e se fortaleceu, um poderoso e cruel que mantém o grupo vivo apenas por sadismo... Qual? 
Deixemos para textos vindouros as possíveis respostas...

sábado, 2 de março de 2019

As luzes de um dia bem escuro

Sete anos se passaram, mas ela ainda lembrava. Não havia motivos para sorrir naquela semana. Havia culto, e isso era tudo. Seria a primeira vez que iria dirigir a reunião semanal que frequentava desde muito jovem. Berenice estava contente, mas extremamente concentrada. Essa sensação foi alguns segundos atrás. A dor vinha de dentro de um dos ombros. Lembrou de Justin, e de como estava decidida a terminar com aquele babaca. Mais segundos atrás. Outra agonia vinha do tórax e a paralisava, além de fazer escorrer muito sangue. Sabia que a mãe estava errada em criticar sua escolha de emprego, e deveria agir como o pai que a apoiava. Os ouvidos começavam a voltar ao normal; sirenes, gritos. Cheiro de gasolina. Alguns segundos atrás, já imaginava como seria a primeira vez presidindo o culto. Calor, chamas; lembrou.
Se distraíra com tudo acontecendo tão rápido em tão poucos dias. Avançou um sinal, um ônibus a acertou na lateral. Estilhaços e ferro retorcido atravessaram seu ombro direito e sua barriga. A coluna fora partida praticamente, o banco pendia para trás, contudo ela estava suspensa, um pedaço de ferro a erguia pelo tórax e o outro a atravessava de um ombro a outro internamente. A dor a fez perder a consciência devagar, logo que o carro começou a pegar fogo. Ela não sentiu nada quando as chamas tomaram sua cabeça, queimando o coro cabeludo e praticamente todo seu rosto. Ela não sentiu os bombeiros rompendo os ferros, ou os maqueiros colocando-a na ambulância, e muito menos o desfibrilador a trazendo de volta à vida. Quando retomou a consciência estava deitada numa cama de hospital, mas não via nada, não sentia odores, e ouvia muito pouco e de forma confusa. Estava viva, porém, morta.
Então, ela chegou.
Era uma enfermeira, se pudesse sentir odores, Berenice saberia que ela usava um perfume de aroma refinado, uma maquiagem leve, contudo, cara e bem feita, o cabelo impecável, todavia, discreto, num corte na altura do pescoço. Ela olhou com muita estima, e ansiedade para Berenice. Sorriu e sussurrou: "Eu vou ajudá-la a tirar a própria vida. Mas também posso lhe ajudar a voltar à vida. Serão horas de cirurgia." Berenice não podia falar. A enfermeira continuou. "Eu vou abrir a janela, colocar a pequena escada na direção dela, e conduzi-la com minha mão esquerda até lá. Quando estiver pronta você pula. A resposta vou descobrir dependendo para onde pulou. Para frente, na direção do asfalto lá embaixo, ou para o lado, na minha direção, e te abraçarei." Berenice entendeu. Ela estava negociando sua alma, ela não sabe como o porquê de ter compreendido aquilo naquela circunstância. Mas enfermeira era um demônio com certeza, uma entidade advinda dos rebeldes que lutaram contra Deus e seus soldados. Tiranos.
As lágrimas escorreram de seus olhos machucados. Estava feliz. Suas preces foram atendidas. Poderia não conduzir o culto daquela semana, mas com certeza iria liderar a seita por muitos anos. O Ministério da Verdade Verdadeira teria uma nova líder. Sua mãe teria que engolir seu orgulho, e Justin iria se arrepender de tê-la deixado. Bastava escolher a direção certa a pular. E o fez.
Do alto, a enfermeira olhava para os pedestres que cercavam o corpo que ainda se contorcia.

Respingos inconstantes do mais puro sangue

O menino Tzunakk era muito diferente de todos os outros, calado, não gostava de interagir, era desengonçado com as habilidades físicas, mas obediente; era extremamente apto para testes de cognição e raciocínio. Tão pequeno o meio-orc, mas já tinha seus segredos. Sua irmã, uma orc pura, não fora resultado de uma violação sobre uma escrava élfica, contudo, ela era fruto de um amor por parte de seu pai por uma jovem nobre guerreira que tinha sido enviada pelos pais para se juntar as tropas de Coshnar, pai de Tzunakk. O pequeno meio-orc sufocou a irmãzinha numa noite em que seu pai e madrasta dormiam profundamente depois de muita bebida, fumo de dragão e orgia com escravas. Ele usou um travesseiro, não fez muito esforço, apesar das pequenas garras da irmã terem ferido um dos dedos do fratricida. 
Na adolescência, ele não pensava em abusos e trunfos com seu órgão genital, tal qual alguns de seus colegas de academia militar, ou em conseguir mais músculos e armas. Ele já tinha um segundo segredo para guardar: havia torturado um pequeno orc doente que mendigava nas ruas. O atraiu com promessa de uma refeição, e o envenenou de maneira que não pudesse gritar. Levou para uma área onde haviam sedimentado as bases para a construção de uma torre de vigia, os soldados estavam empenhados em algum conflito fora dos muros da cidade; não havia ninguém nos alojamentos dos construtores. Lá, ele usou pequenas facas e muitos pregos, de variados tamanhos, para acumular muita dor no corpo do mendigo, até que parasse de respirar.
Então, cresceu. Não havia feito sexo ainda, ou consumido álcool. Já morava longe de seu pai, mesmo que na mesma cidade. Azy-Ghurk é dividida em alguns distritos, ele escolhera um que permitisse estar mais perto da saída da cidade. Criava duas lobas, Zatir e Nanir, as alimentava com escravos doentes e crianças indesejadas de escravos e mendigos. Lia bastante, textos e livros de várias partes do Império Dragão, das ilhas élficas, da sábia ilha de Growtya e sua universidade, das profetisas de Jhaavee. Realmente, gastava muitas arkhehamas com aqueles tomos, todavia, para ele valiam cada dispêndio. Foi então, que ele ouvira uma das lobas se engasgar, enquanto lia sobre as Ilhas Doshermanas e suas divindades incompreensíveis. As lobas comeram com muita velocidade uma menina humana que perdera a consciência ao bater a cabeça, o pai vendia seu corpo para prazeres de orcs, meio-orcs e humanos que queriam sentir o prazer de penetrar uma mulher que parecia estar morta. Tzunakk a comprou, na tentativa de acordá-la com tortura; não surtiu efeito, e ele a deu para suas lobas. Então, ele correu para salvar uma das coisas vivas que lhe valiam a pena o custo. Tropeçou na pequena escadaria que dava para sua biblioteca particular, com certeza a maior da cidade orc.
As luzes do dia se apagaram.
O chão era pegajoso, tinha cheiro de sangue, e parecia pulsar. O chão parecia pulsar? Ele não via nada, a mais pura escuridão. Por mais que conhecesse a fé no Vingador, Numai, o mestiço não rezava para nenhuma divindade, nem sequer lhes dava algum crédito. Entretanto, lembrando da breve dor da queda, e das sensações que o cercavam agora, ele cogitou estar na Prisão dos Desesperados, para onde vão aqueles que foram mortos por devotos de Numai, ou morreram por acidentes. Seu coração acelerou, o suor tomou-lhe a testa, a boca escancarou-se. Ele começou a ouvir vozes que eram gemidos lamurientos e gritos abafados, pediam perdão, imploravam por misericórdia, era como se pudesse ver uma infinidade de jaulas, nelas diversos desafortunados se acotovelavam e estendiam os braços entre barras, fezes e urina não eram odores páreos para o cheiro forte de sangue, era como se cada cela estivesse sobre um campo vermelho róseo gigantesco que pulsava. Como se fossem espinhos, ou pregos fincados sobre um cérebro exposto. Era aterrador. Mas era fascinante.
Estava feliz.
Uma figura surgiu na sua frente. Era bem alta, lâminas finas e afiadas saíam de seus longos brincos e apertavam-lhe o pescoço, se ela mexesse de maneira errada com certeza se mataria, a pele era amarelada, num tom mais intenso que os dos humanos shen, a cabeça estava raspada, os traços eram como de uma shen, um manto negro envolvia-lhe o busto e o quadril, as partes expostas - pernas, parte do tórax, pescoço e ombros - estavam cobertas de pequenos nódulos avermelhados, certamente deixados por lâminas pontiagudas como as dos brincos que flagelavam-lhe o pescoço. O resto do manto se estendia pelo chão.
Apesar de seus pequenos olhos, o olhar era profundo. Tzunakk olhou de volta, quase que apaixonado. Mas não. Era fascínio legítimo.
O pacto foi selado.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

A derrota: primeiros passos


A derrota é um estado de sensações finitas, porém, com complexidades singulares - mas às vezes simplórias... Não somente se estampa no rosto quando a embriaguez é profunda; o corpo se curva, os pulsos formam ganchos vacilantes, os passos torpes juntam-se a um andar trôpego, a língua salta para fora da boca, mas continua presa entre os dentes... Como se um dos maiores predadores dinossauros voltasse a viver, milhões de anos depois de seu próprio apocalipse, mas em um suspiro incompleto, como se em cada passo a morte e a vida disputassem uma partida de xadrez que pendesse para a primeira... Mas não é nesse estado que a derrota se faz...
Ela se manifesta quando ouvimos os trunfos de terceiros, sua disciplina, sua capacidade de superação - não que não sejamos capazes de tal feito - e vontade inabalável de sucesso; então, lembramos de nossa mísera ambição de paz e ócio, o estandarte da preguiça. Esta que voltara dos confins da era glacial, e tomara uma extrema obsessão por nossas costas! Um cavalo do xadrez, caminhando por cima de nossos esforços e chegando sempre muito perto, ficando a nosso lado não nos mata, mas angustia... Leite de aflição, é o que nutro naqueles pouquíssimos que ousam provar...
Então, o mofo e a catarse começam a dançar pelo quarto, o suor se esconde, a incapacidade de acordar aquele ímpeto pueril cheio de aspirações oníricas, quiméricas etc. está tão forte que a sonata que preenche o ar não a comove. Nos cantos, as assombrações e os demônios dormem como lindos neófitos, quase não dá para ouvir suas respirações e pulsações, são quase inaudíveis, como o tear ou os passos de uma aranha esquecida atrás da porta, como o rastejar de uma traça, ou o desespero de uma mosca que teve o infortúnio de perder a capacidade de voar, a vespa se aproxima, a fita...
Um som mais próximo, cheio de cor e cheiros, Maxixando, Ricardo Tacuchian, toma as partículas invisíveis que pairam sobre todos os cantos do cubículo... Larvas de mosquitos eclodem do lado de fora; a vida! Há vida! Um sorriso se assanha na morbidez do espaço semifechado. Os tomos suspiram. A derrota é olvidada, por ora...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Furacões dos Novos Tempos


loading...

INFORMAÇÃO CONFIDENCIAL:

Na Amazônia, precisamente no centro, rumores começaram a se espalhar, advindos de uma vila distante nas profundezas da floresta (mas nas proximidades de uma grande cidade), dão conta do desaparecimento de pessoas e mesmo lugares, o que possivelmente deve indicar a presença de magia; mercenários (contratados de forma secreta) e estudiosos (trazidos de maneira oficial) são chamados para solucionar o caso a pedido do próprio regente da região, o dragão. Estranhamente, seres antigos e esquecidos supostamente foram vistos pela população... Há indícios de conspiração mística e um possível complô industrial para destituir o soberano. Os possíveis alvos são quaisquer dos disponíveis no arquivo que segue em anexo.


Contatos