A sensação de querer os olhos de deus persiste!
Nem sentem a dó,
Alheia.
Um anda pausadamente,
Pouco vê o sol,
Sua voz perturba
Fala e confabula,
Responde,
Ainda que não lhe venha perguntas
Segue opinando
Lhe falta
Entender o desprezo
Daqueles que lhe cercam
Ou
A irritação que transborda do copo
De cerveja quente
Outro balança o caminhar
Trôpego de todas as formas
Certo de que pouca importunação virá
Pouco fala ou opina,
Mas quando o faz
Quer as carícias de uma deusa
Quer ser a vítima do mundo
Quer o sangue de um cristo qualquer
Ambos não sentem
A misericórdia
De um semideus
De quem querem atenção
Vil vã verdade
Entre velas e veludos
Pesares e elogios
O semideus guarda a cólera
E a intolerância
E divide o prato com os dois
Um deus olha para nenhum...
Nenhum comentário:
Postar um comentário