Quando se é pequeno, correr pode ser uma tarefa tão ínfima quanto ridícula aos olhos alheios... o pequeno Aladym Giruli estava longe das colinas verdes de sua família, da mesa farta de seus vizinhos, dos abraços fortes de seus primos... Ele apenas corria! Seu suor já caía pelos olhos, ardendo bastante, resmungava uma oração às divindades de seu povoado, rangia os dentes, imaginava mil formas de morrer, um milhão de formas de sentir dor! Havia visto tentáculos, ou patas, nenhum sorriso, nenhum olhar...
Não sabia exatamente o que estava atrás de si! Não havia como saber... Sentia nas profundezas de sua alma que aquilo estava cada vez mais perto, haveria como escapar? Ninguém aparecia! Nada emitia um som! Algo que pudesse lhe ser familiar... Algo que pudesse tirar-lhe um pouco do pavor, e puxá-lo mais uma vez ao fétido mundo da qual nascera, e agora queria voltar...
A criatura, depois do pequeno, entrara em um conjunto de pequenos quartos, que serviam de residência, eram confortáveis e silenciosos... Uma janela estava aberta, quase no final do corredor, dentro um rapaz observava a tela do seu computador, e terminava de ler a última postagem em um blog de um amigo... Quando a criatura entrou no canto do olho esquerdo.
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