Fome!
Fome, não. Sede!
Sede e fome!
Apenas e constante - dois pedaços grudados por um fio crucial da realidade única. As pernas não tinham força, as mãos não tinham firmeza, o corpo estava impossibilitado de suprir as necessidades mais imediatas. O inferno. Ou talvez algo pior: a realidade pura. Sorrisos e dores constantes... nenhum afago. Esperança, se havia, ainda dormia entre os pequenos cães lá fora.
Enfim aprendeu.
Sorriu, como os demônios faziam.
Lhe alimentaram e o fizeram "feliz".
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