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segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Vaso japonês
Ele comprara o vaso para ela. Ele se fora há algum tempo. Ela esquecera de si. A criança perambulava pela rica residência sem qualquer proteção ou carinho. Passava horas conversando com o vaso. Afirmava, com felicidade, ver o pai do outro lado, no reflexo distorcido da porcelana. A mãe que nem a si mais via, não dava por concreto nada do que lhe diziam. Gromorgholya tivera muitos seguidores antes do período Meiji. Sua seita foi desmantela e aniquilada por cristãos estrangeiros, que no processo roubaram seu simulacro. Agora tudo poderia recomeçar. A certeza se fazia verdade toda vez que ele via o brilho dos olhos da criança; toda vez que colocava algo na comida da mãe.
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