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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Pintando o Teto do Inferno


Mas há turba?
Clamores volúveis daquele?
Conhecimento espalhada, caos de um fumo?
Violões inaudíveis! Razões esporádicas entre o zunido do início...
Quem? Um clarão constituído de razão digna?
Grunhindo dentro de si - um ego? Uma porção de ectoplasma pustulento!

Encontrou uma entidade alada - dentro do veículo!
Sorriu, temeu e chorou... Por fim sentou-se de novo.
Muitos olhares o testavam. Resoluto e sonolento; os ignorava.
Temor repentino - o que lhe apalpava as hostes interiores.
Eis uma falange imprestável: prazeres na lembrança:
Mensagens a antigas amantes - protetoras de sôfregos como ele!

Famigerada certeza, de não saber onde está o livro!
Batidas anacrônicas e catalisadoras de uma mediocridade; fim?
Destoa entre tantos funestas identidades pequenas e cósmicas.
Sabotada magnificência de uma janela esnobe. Eles gargalham...
Holograma de ilusões sinceras - o patético e a vida!

Credor de um pai - sapiência de duas mães. Dar-te prazer?
Mãos de lasciva sobre si. Em alemão ele geme?
Calo insistente da ponta, de um pequeno dedo inútil!
Nós de etnias - espécies de certeza indubitáveis, e eis o inútil... 
O crer da miséria necessária, na essência eclesiástica do ignóbil.

Ela escreve para todos os dias. Uma segunda ignora. Uma sexta responde.
Velho - certezas insignificantes de tanto tempo?
Criança - Salta e sorri... Imortal!
Eles - Vasculham, ofendem, desdenham, amam-se...
Aos olhos dos que se levantam de um fosso gelado,
Aqueles que já estiveram nas estrelas e nas nuvens!

Entorpece-se com fé! Rogou ao Infinito!
Deusa da Simplória Ferramenta do Orgulho!
Beijou-nos entre os olhos! Moldou nossa língua!
E escapou para a cratera de nossa bondade inóspita?!
Escondeu-se dos olhos dos deuses invejosos?!
Resmungos incoerentes enfrentam balbucios durante a aurora...

A poética abortada?
Versos chacinados?
Um ímpar fim agourento?
Uma ruptura invisível do fala do sensível - estupor!
Elas se amontoam, palavras, sem sentido algum? Indefinidas!
Certas de que não morrerão - e se despedem em silêncio de um ato para outro.

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