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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

O Caçador de Homens


O rapaz havia estudado em dois colégios antes de começar sua carreira militar. Era astuto e de excelente preparo: quase não bebia e fumara só por curiosidade, como uma parcela bem pequena de jovens. Tivera algumas namoradas, nada duradouro, pensava em casar e ter família. Entrar para os fuzileiros era parte de seu plano, ou ser atleta olímpico. Faltavam algumas semanas para pegar folga e ir para casa. Estava distante de casa, em uma ilha paradisíaca, reservada para treinamento militar, oitenta porcento do pelotão já havia desistido, havia ele e mais quatro; três iriam cair logo. Ele resistiu e seu único rival também. Muito sol, muitos mosquitos, mata fechada, escassez de vitaminas e falta de sono. Chuvas fracas, mas que incomodavam. Os três desistiram, e um bote veio buscá-los. O comandante alertou que voltaria para buscar os dois, e que eles seriam agraciados como os grandes vencedores daquele desafio, viriam mais dias de folga, além do reconhecimento. Só deveriam aguardar mais seis horas, três para o bote ir e três para voltar. De repente a chuva ficou muito forte. Uma névoa espessa tomou conta da ilha. Eles levantaram as armas quando ouviram os latidos dos cães e o som de imenso cavalo. Pareciam se aproximar com velocidade. Os dois companheiros resolveram se esconder e espreitar. O jovem adentrou mais a mata e se escondeu entre as pedras. Seu amigo ficou entre os coqueiros da praia. E um grito grotesco de dor veio da praia. O amigo fora pego, provavelmente morto. Só restara ele. Então atirou, atirou enquanto corria e mudava estrategicamente de posição, tropeçou duas vezes caindo na lama e batendo o rosto nas pedras. Corria cada vez mais a fundo. O som dos cachorros e do cavalo ficaram para trás, talvez tivessem desistindo, o jovem se aliviava devagar, entre as raízes de um pequeno mangue, do outro lado da ilha. A névoa continuava densa. Ele se levantou e procurou o sinalizador, precisaria de ajuda, então uma imensa mão surgida do vazio o ergueu pelo pescoço! A dor não se fez presente enquanto ele contemplava um rosto sem definições oculares, sem boca ou nariz! Não conseguia gritar, e estava perdendo rapidamente a consciência...


Kith/Casa: desconhecidos;
Idade: desconhecida;
Atributos: Força 6 (reservas de força), Destreza 4 (reflexos rápidos), Vigor 5 (determinado), Carisma 1, Manipulação 2, Aparência 0, Percepção 5 (olfato), Inteligência 3, Raciocínio 5 (emboscadas);
Habilidades: Prontidão 4 (audição), Esportes 3, Briga 4 (agarrões), Esquiva 3, Intimidação 6 (ameaças), Empatia c/animais 5 (cães), Ofícios 3, Etiqueta 1, Arqueirismo 4 (alvos em movimento), Armas Brancas 5 (lança), Sobrevivência 5 (florestas), Furtividade 4 (mover-se em silêncio), Cosmologia 2, Investigação 3, Linguística 3, Medicina 2, Ocultismo 3;
Antecedentes: Posses 4, Objetos Quiméricos 5, Companheiro Quimérico 4, Séquito 3, Sonhadores 5, Tesouros 5,
Artes: Andanças 5, Princípio 4, Chicana 3, Prestidigitação 2, Soberania 2, Vaticínio 1;
Reinos: Ator 5, Fada 5, Cena 4, Natureza 4, Acessório 2, Tempo 2;
Força de Vontade: 7;
Glamour: 8;
Banalidade: 3;
Herança: desconhecida;
Fragilidade: desconhecida;
Qualidades & Defeitos: Código de Honra, Propósito Maior, Sentidos Aguçados, Corpo Grande, Imunidade à Dor, Vontade de Ferro, Regeneração, Semblante Manifesto, Presença Sinistra, Toque do Congelamento;
Equipamento: Montaria Feérica, 4 Cães Feéricos, Armadura Árcade (Penalidade: -1 / Proteção: 5), Lança Feérica (dano: Força + 3), Arco Amaldiçoador (dano: 5), Adaga de Caça (dano: Força + 2), Machado do Caçador (dano: Força + 4), diversos despojos pendurados de antigas caçadas etc;

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