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terça-feira, 5 de setembro de 2017

... Desprezo?

Rabiscado no interior de uma cabeça em meio uma travessia, vi estes versos. Cheios de medo e esperança. Não sei quem os fez. Nem sei se serviram, apenas são.

À MEDUSA DEPRESSIVA QUE CHORA EM SILÊNCIO

Santificada seja tua aflição:
Pois ela não caminha pela Luz,
Tua sina entre o falso coro dos fanáticos,
Parece doce e entorpecente,
Segues com eles por quê?
Espera minha resposta?
Minha solução?
Dê à fé...
Vida.

A lágrima enfrenta a curva!
Sobe para descer de novo!
Refaz-se! Constante! De novo...

Morte...
Reflexo; vislumbro no horizonte tão próximo...
Flutuações insones pela penumbra do quarto,
Minha senda: neguei, neguei, neguei...
Jaz o fel da mágoa e da covardia,
Como deixei surgir?
Posso te ver?
Vê o nó...
Crê.



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