Este ano, a Mesa d'Arcana lança-se para a contagem regressiva de seu décimo sétimo aniversário, comemorado alguns anos no dia 20/06, ultimamente em uma data não específica do mês romano dedicado a Juno! E, apesar de uma profecia carente, de que o fim da mesa se aproximava anos passados, segue agora, mais uma vez com novos e antigos jogadores, aumentando cada vez mais seu número daqueles que passaram pela mesa, muitos dos quais memoráveis! E depois de algum hiato, o Mundo das Trevas, o antigo, volta a ser o centro das atenções, entram sistemas e saem sistemas, a mesa se arrisca! Normalmente se enrolando - como o vosso narrador que vos escreve! -, entretanto, se jogando ao desconhecido; nada incomum aos rpgistas!
Neste ciclo, que alguns pressentimentos apontam para dificuldades, há enormes possibilidades de se explorar sistemas e cenários muito pouco jogados, e isso inclui tanto o antigo Mundo das Trevas, como o tão esperado D&D (que mais provavelmente deve aparecer numa das versões da Open Game...)! Boas surpresas, pressinto!
Ano passado, o medo foi esperado, e, se veio, pouco se fez notar na mesa, mas fora dela - na medonha REALIDADE - deu as caras direitamente - me corrijo: diretamente - a torto e direita... Mesmo. Todavia, neste ano, seja momento para abrir um pouco de espaço para dois conceitos irmãos, gêmeos de óvulos distintos, o DESESPERO e a ESPERANÇA. Ambos serão extremamente explorados nas crônicas (aventuras) que serão narradas na mesa (uma dica para os jogadores explorarem isso em seus prelúdios)... Seguimos com a trama, agora explorando outras possíveis versões temporais do pluriverso, bem como trazendo uma nova saga para todas as crônicas que virão... (supresa para depois!) Ah! Não esqueçamos de Arkya!
Jogando Storyteller, especificamente Vampiro: A Idade das Trevas (meu primeiro contato com o Mundo das Trevas, apesar de se passar no cenário de GURPS Fantasy - sim, eu tive um narrador perverso!), fui apresentado à dinâmica do "dez" (curiosamente marcado com um zero? Veremos...) e do "um" (a maldita "falha crítica"!). Eles de fato não caem constantemente, mas caem bastante! Nas mãos dos narradores então... Bom, eis que uma vez foi me dada a dificuldade 10; eu precisava tirar 10 em uma mão de d10, apenas 10 poderia salvar minha personagem! E assim sobreviver (custo a lembrar, mas creio que era de um ataque de grifos...)! 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 eram iguais, não mudariam nada minha jogada... Mas o 1, o 1 era algo pior que a morte! No momento, com o pouco XP que tinha de mesas, me tremia como que diante de uma surra materna! Não recordo a jogada, mas tanto o dez caiu, como o um... Fracasso.
Será?
Há um caminho longo entre o 1 e o 10 (normalmente marcado como um "0", o que mostra que pode ser até menor que o "1"...), infinito até, quiçá... Mas normalmente é ignorado quando olhamos apenas para o "sucesso crítico" ou para a "falha crítica"... Entre o "desespero" e a "fortuna" há uma trilha de esperança, notoriamente cheio de falhas... Queria terminar o texto legal com um bom exemplo, contudo, também ainda não cheguei na parte dos sucessos, mas mantemos a jornada... Longa vida à mesa!