Makmandax, jovem infernalmente irreverente e entrosado! Besta bela e simpática! Cavalgava moças apenas para descansar o fôlego, que perdia nas pelejas que se metia sobre os garotos! Aqueles catorze e dezesseis anos o enchiam de graça... Uma maravilha!
Quando se via soterrado de tarefas para os mais velhos, acabava por dar uma sumida, e um tempo aos ombros dos mancebos. Num dia desses, que perdemos conta de lembrar, veio e ficou só olhando: a garotinha de quatro anos - Não! Nunca tinha tentado, mentes pequenas não aguentavam tanto... Ele passou horas vendo as diabruras da pequenina! Era de dar inveja aos diabretes do terceiro círculo!
Já lá pelas tantas, ele conseguiu agir. Sorrateiramente, pelo nariz, se aproximou e tomou uma decisão: será que dava? E foi...
A pequena era pior! Makmandax urrava de incertezas nos labirintos daquela essência caótica! Ele já estivera preso em viciados daqueles bem ruins, mas essa: dor ligeira de não se saber da onde sai, é algo novo - novo mesmo. Separou um pedaço de inveja e mimo, talvez a vontade dela ficasse presa e esquecesse dele; algo latente saiu de dentro de uma fresta de Inocência. Ele recorreu ao senhores lá de baixo, que não podiam ajudá-lo - ele estava num lugar pior que o Céu?
Depois de mais de setenta e sete anos, ela deixou esse mundo, feliz, rodeada de netos e filhos - e garoto infernal encarcerado encontrará enfim a liberdade... Estava mudado, inocente, com um dedo no nariz...
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