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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Recôncavo hipotético do Pavor


Mais de três da manhã...
Eu aguardo pelo sobrenatural.
Há um tédio e uma displicência na normalidade, na naturalidade.
E eu aguardo pelo sobrenatural. 
Nem fantasmas, nem anjos, nem demônios... 
Nada, crucifixos, livros, orações, nada! Nada aparece... 
E eu aguardo pelo sobrenatural. 
Meu amigo Euclides, disse que tinha que esperar sem sono,
mas não fumo e o café me enjoa rápido.
Eu espero.
Cabelo crespo, oleoso, nada...

Menos de seis da manhã...
Eu observo o sobrenatural.
Há um tédio e uma displicência na normalidade, na naturalidade.
E eu observo o sobrenatural. 
Nem fantasmas, nem anjos, nem demônios... 
Nada, crucifixos, litros, corações, tudo! Nada parece... 
E eu guardo o sobrenatural. 
Meu amigo Euclides, dissera que tinha que querer sem sonho,
mas não fomos e o café me enoja rápido.
Eu: desespero.
Cabelo crespo, oleoso, tudo...

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