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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Desamores das asas


A determinada Ilía olhava com carinho o sono de Anelson. Eram os únicos naquela rua. Eram os únicos naquela casa. Não eram os únicos no quarto: Chefe Uma-Asa-Só estava lá, e também observava: o sonho do mancebo. Aquele condomínio fora um refúgio para os rebeldes durante um tempo. Então as Agulhas Escarlates fizeram expedições pelo subúrbio quase abandonado de Saint Marbel. Além dos vultos que se arrastavam, ainda que resistissem, nas matas, encontraram alguns rebeldes de diversos grupos: Os Anarquistas do Rio, os Vermelhos Vitoriosos, as Lutadoras Indomadas... Nenhum deles foi páreo para a extrema disciplina e das Agulhas Escarlates, por mais que tivessem lutado bravamente! Depois das vitórias, o habilidoso grupo partiu. Alguns dias depois, após um longo exílio em um povoado distante chamado Sobras-do-Céu, Anelson voltou. Estava só.
Ilía lutara ao lado de vários companheiros e companheiras. Sua parceira Sella Aires morrera numa longo batalha no Largo da Pólvora, um dos últimos grandes suspiros dos rebeldes. Ela fora deixada para trás por seus irmãos de armas... E caminhava com rumo incerto pelas ruas desabitadas e insólitas. Até chegar, novamente, no condomínio do antigo amante; Anelson.
Foi numa estação mais chuvosa que o normal, que um garoto recebeu o nome de Uma-Asa-Só. Ele era o mais novo filho de Caminho-Fechado e de Nuvem-Escura-de-Rancor. Estava com medo, porém ansioso: o dia da iniciação. Deveria dançar e cantar até o amanhecer, vestindo a pele da jaguatirica que ele mesmo havia caçado. Assim o fez. Depois partiu para as ilhas próximas. Caçou, sobreviveu e guerreou ao lado de diversos companheiros, contra as forças das outras nações que ameaçavam os bravios Yakareanhõs. Um dia, retornou com vontade de ter uma família, e reivindicou as terras de Areias-Verdejantes, um chefe fraco e doente. O moribundo as cedeu sem oferecer resistência, e ainda entregou sua filha mais nova, Iariã. E assim viveu por longos anos, em certa paz, em certas terras... incerto destino. Seu filho mais novo, ainda sem nome, nascera com um doença rara - revoltara-se com a condição, e culpava o pai. Ninguém sabia que doença era, mas, ninguém duvidava do rancor do pequeno.
Ele foi até o rio mais próximo, e o atravessou. Os pulmões já quase não aguentavam e ele implorou aos deuses que lhe tirassem a vida! Mas quando terminou seu pedido, já estava do outro lado. Sobreviveu duramente a escassez daquela ilha verde. Ninguém fora lhe procurar, mas a vingança, vestida com a pele da praga, enviada com cânticos e danças esquecidas, fora ao encontro do povo de seu pai.
Um a um, os moradores das Terra-das-Areias-Verdejantes, caíam doentes. Uma enfermidade sem nome, nenhum sacerdote ou herborista poderia aplacar. Os filhos e as esposas do chefe caíram. O chefe não adoeceu, todavia, insensatez em dizer que o sofrer não macula, ele não conseguira mais morrer... Seu corpo se desfez, seu solo restringira-se a uma pequena clareira na mata, agora, o quarto de Anelson.
O Chefe gostava do determinado e empolgado bravo. Também tinha simpatia pela jovem Ilía que vez por outra, dizia com pesar de suas convicções, poderia senti-lo por perto. Entretanto, não há muito o que dizer, pois palavras não comportam os anseios profundos, aqueles que nem quem os tem sabe o que tem: Ilía tinha seus próprios planos - ela preparara uma composição ritualística para dar fim ao Chefe, libertando-o de seu grilhão espacial, logo após sufocar com força o antigo amante; nunca iria esquecer a última noite de prazer, mas levara a cabo a força das Lutadoras Indomadas até contra aqueles que não as açoitavam! E por fim: rugiu! E correu pela noite!

domingo, 23 de junho de 2013

Nossa Malkia


Soberana semelhança divina,
Sofrimento - sal nas entranhas,
Se longe estivermos, gratos, Dela...

Única não há de ser possibilidade,
Urna de opala e esmeralda,
Última ínfima possibilidade de guardá-La!

Zimbabwe majestoso!
Zâmbia imortal!
Sábios: zurrapas diante Dela!

Amor; o que se pode limitadamente sentir,
Almas felizes:
Andar, seguir, indulgências de toda uma vida!

Nada há de ser reflexo!
Nilo, seco, diante Dela...
Negro ardor de paixão - suspiramos!

Eterna joia, infeliz por estar presa ao mundo?
Esposada de quem?
Em nossos corações - pérfidos pecadores menores...

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Formidáveis latidos distantes



Recorreu ao rádio, longe os latidos incomodavam!
Errou o volume, o rádio passou a latir.
Resmungou, contra si, e contra os deuses que negava...
Procurou o jornal.
Velhos generais reclamavam no chão do quarto:
Ele precisava de jornais - ir ao banheiro.
Norteou-se, a luz, não quis acendê-la.
1982 - Honduras.

Desconcertou-se. Reclinada por entre almofadas demais.
Que cheiro de perfume com sangue?
Nada de trabalhar pela manhã... Dormir, era o que queria!
Procurou por sabonetes.
Velhos generais roncavam no chão do quarto:
Ela precisava de toalha - ir ao banheiro.
Recompôs o andar. O cigarro, não quis continuar.
1979 - Espanha.

Arfou, babou... O general sorriu!
O cão parecia sorrir de volta!
Irmãos... A verdade do amor sem razão.
Raças distintas - sinceridade de sentimentos,
Rendidos um ao outro.
Ursos pelo chão e alces pelas paredes de madeira!
Suspirou e esquentou a sopa.
1927 - Itália.

Velho, cafetina e defunto.
Uma herança: ossos de um cão...
Latidos, longe, ninguém via - um com pouca visão, outra sem qualquer!
O defunto imóvel, preso à parede - sorrindo - lindo!
Não se amavam - viviam, oras.
Horas, anos - tudo mesclado - o cão e o quadro!
Resignaram-se. Comeram. Latidos.
1999 - Brasil.

Recôncavo hipotético do Pavor


Mais de três da manhã...
Eu aguardo pelo sobrenatural.
Há um tédio e uma displicência na normalidade, na naturalidade.
E eu aguardo pelo sobrenatural. 
Nem fantasmas, nem anjos, nem demônios... 
Nada, crucifixos, livros, orações, nada! Nada aparece... 
E eu aguardo pelo sobrenatural. 
Meu amigo Euclides, disse que tinha que esperar sem sono,
mas não fumo e o café me enjoa rápido.
Eu espero.
Cabelo crespo, oleoso, nada...

Menos de seis da manhã...
Eu observo o sobrenatural.
Há um tédio e uma displicência na normalidade, na naturalidade.
E eu observo o sobrenatural. 
Nem fantasmas, nem anjos, nem demônios... 
Nada, crucifixos, litros, corações, tudo! Nada parece... 
E eu guardo o sobrenatural. 
Meu amigo Euclides, dissera que tinha que querer sem sonho,
mas não fomos e o café me enoja rápido.
Eu: desespero.
Cabelo crespo, oleoso, tudo...

Lado bom


Recuou: havia uma trincheira
Carregava uma arma sem munição,
Diante do reflexo na poça:
00478
Sua identificação - o ser seu;
Irritava-se, diante de tantas chamas,
Sentia frio, urinar, uma opção;
Recuou: havia ruínas demais,
Silêncio ensurdecedor - rebeldes!
00347 - fumava
01289 - pensava
09788 - caiu... caiu!
Levantem-se!
Rápido, corra, corre!
Das ruínas... Das ruínas! Vi uma garota!
Vê aquele foco de luz... Atiraaaaaaaaaaar!
Zero, zero, três, quatro, sete!!! Cuidado!!!
Ferido - Ar, dê, ar - fal-ta-te... Aaaar...
Armas!!! Armas!!!
Bom, bravo...
Bom! Bravo!
Ar... Ar... Ar... Falta-me...

Balcão adormecido

- Sabe?!
- Impossível...
- Inimaginável, impossível não.
- Entre marés - margem central!
- Como?
- No fundo do olho interno...
- Bulbo?
- Tentáculo...


sexta-feira, 14 de junho de 2013

As flores e a trilha



O espelho - o palco de Serena Latembar. Alta, magra, pele bem clara, cabelos lisos e escuros, com mechas azuis, maquiagem delicada, vestido exuberante, a cor dos olhos variava com as ocasiões - o luar poderia esperar beleza; os amigos podiam alcunhá-la de "Chandra". A academia - o refúgio de Madona Nicolina, "Dana" para os colegas. Estatura média, nem acima e nem abaixo do peso, quase atleta, se não fosse pelo cigarro e a cachaça ocasional, bíceps avantajados, cabelos no ombro, ondulados - a noite: pra descansar e rir. Ônibus e pernada, ambas ao rumo.
Alguns incautos chamavam Chandra de Andrei. Procurando torturá-la; assim era fácil. Ninguém lhe dava esse nome, só as chamadas matinais do colégio. Dana não tinha esse tipo de problema, na praça do Marex todos sabiam que ela gostava de brigar. Elas se conheciam de vista somente. As amigas muitas juntavam-se e lá bebiam, fumavam, riam bastante - viver entre os conservadores e as normas morais; davam boas risadas!
Há anos, já haviam feito suas juras: sabiam das dores vindouras. Das brigas que teriam que tomar parte. E que com sorte teriam os amigos ao lado. Com mais sorte, talvez, a família também...
Serena era bonita. Bem bonita, enganava com facilidade, não somente por sua feminilidade acentuada, mas por sua beleza elegante, ainda que a extravagância, às vezes, lhe tirasse um tanto as suspeitas e dessem as certezas. Ela não se importava, as rivais sim. Era bonita demais, ainda deve ser. Dana tinha uma aparência hostil, uma ferocidade atraente. Homens se sentiam intimidados e atraídos por ela, ocasionalmente mulheres também. Aqueles olhos cor-de-mel, a pele marrom, os lábios grossos, o punho cerrado.
Havia algo de muito caótico em tudo aquilo. Aquele temor de pronunciar precauções constrangedoras, apenas entre as duas. A certeza de que uma atração muda se originara - o quão estranho não poderia ser para as amigas. Será que ninguém poderia ver aquele filme? Todos decidiram não ir, ou era verdade? Só as duas. Madona pediu para Serena ser discreta - e depois se arrependeu. Serena riu e fingiu irritação. Que horas? Onde?
E assim, nada parecida diferente. Ainda que pareça que há luzes em direção de nós. Aquele temor de se estar ridículo, e a falta de ensaio. Antes de se chegar aos vinte, nada parece maduro. Recuavam constantemente uma da outra. Aquela questão afundava-se em cada cabeça: será? Alguns olhos terceiros sim. Mas nada demais: gays e lésbicas andam juntos, isso é normal. E pouco se importa as cabeças que se incomodavam, já eram poucas...
A escuridão e o frio não contribuíram para o caminho. O filme era bom, nada, quase, foi falado. Saíram. A parada na frente do banco do estado. O engarrafamento da BR. Nicolina era determinada, mas estava com medo - do quê? Latembar era mais tímida, entretanto, uma vontade forte, daquelas irresistíveis, tomou-lhe as unhas delicadamente pintadas - e os cabelos de Dana já estavam entre os dedos de Chandra, e o braço da outra lhe envolvia a cintura... Um beijo prolongado por carícias nas costas, nos braços, nos rostos... E quem passava, nem olhava... Um beijo. E elas - só elas.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Folhas de Tallinn / Lehed Tallinn



Um abismo:
Lado desconhecido
Imagem - margem
Fugaz
Devaneia sobre as escadas supernas

Um frio:
Teto branco
Surdina - oca
Vivaz
Elucubra sob as mesas do vácuo

Hino não feito
Tocando cabelos
Diáfano anseio
Certeza melancólica


Kuristikku:
Tundmatu pool
Pilt - varu
põgus
Ta mõtiskleb trepil taevaste

Külm:
valge lagi
Vaigistatud - õõnes
reibas
ta arvab, et vaakumis tabelid

Anthem ei tehta
puudutades juuksed
Diaphanous igatsus
Nad - Muidugi melanhoolia

domingo, 9 de junho de 2013

Retorcido nas juventudes



Makmandax, jovem infernalmente irreverente e entrosado! Besta bela e simpática! Cavalgava moças apenas para descansar o fôlego, que perdia nas pelejas que se metia sobre os garotos! Aqueles catorze e dezesseis anos o enchiam de graça... Uma maravilha!
Quando se via soterrado de tarefas para os mais velhos, acabava por dar uma sumida, e um tempo aos ombros dos mancebos. Num dia desses, que perdemos conta de lembrar, veio e ficou só olhando: a garotinha de quatro anos - Não! Nunca tinha tentado, mentes pequenas não aguentavam tanto... Ele passou horas vendo as diabruras da pequenina! Era de dar inveja aos diabretes do terceiro círculo!
Já lá pelas tantas, ele conseguiu agir. Sorrateiramente, pelo nariz, se aproximou e tomou uma decisão: será que dava? E foi...
A pequena era pior! Makmandax urrava de incertezas nos labirintos daquela essência caótica! Ele já estivera preso em viciados daqueles bem ruins, mas essa: dor ligeira de não se saber da onde sai, é algo novo - novo mesmo. Separou um pedaço de inveja e mimo, talvez a vontade dela ficasse presa e esquecesse dele; algo latente saiu de dentro de uma fresta de Inocência. Ele recorreu ao senhores lá de baixo, que não podiam ajudá-lo - ele estava num lugar pior que o Céu?
Depois de mais de setenta e sete anos, ela deixou esse mundo, feliz, rodeada de netos e filhos - e garoto infernal encarcerado encontrará enfim a liberdade... Estava mudado, inocente, com um dedo no nariz...

sábado, 8 de junho de 2013

Ver Onça

Ver - Décimo singelo de inutilidade certa!
Resmunga, prolifera diafaneidades...
Casa do ser habita o quê?

On - By the centuries!
A city... A lord... In a small miracle,
See! To look... On the sea

Iça - Lar do tom sensível
Suaves seres pensantes, consciência bela:
Sutileza revoltosa, santos-pés de nicotina?


Infernal Sagacidade Suprema: Ascender



As lágrimas do Assassino regozijam-se por ora,
Diante da suprema Era: escura como um clarão eterno!
Desarmônico deus, perto de nós, sempre - luta, luta, luta...
Duas almas, dois espíritos... Falhos, a previsão óbvia!
Uma alma, escrava, uma certeza - Fé!
O invisível, a insana, a desalmada...

Sacrófanos versos descabíveis!

Eis que antes do Assassino, havia uma Luz!
Luz subversiva! Guia de insanos e desesperados!
Levanta-se! Ergue-te! ... Não?
Mas reflexos espalhados - põe-se a trotar:
Errantes, e escondidos, furtivos dos olhos de cima!
Ah...! Uma grande certeza: Nada, há de sofrer, antes de vir ao mundo...


Eis que... "Un cuento chino"

Num mundo distante, sem entender nada. 
Sebastián Boresztein é o criador do filme, traduzido para português: "Um conto chinês". O intrigante conto começa com uma vaca caindo dos céus, e mudando drasticamente a vida de um pobre chinês! E as coisas continuam a cair do céu... Em Buenos Aires, um resmungão recebe um presente: um chinês! Essa falta de coerência aparente, entrelaça-se de maneira cômica e dramática em doses exageradas e harmônicas. Vale demais gastar um tempo vendo o pobre Roberto com seu hóspede inesperado... Histórias que não inventam...


quinta-feira, 6 de junho de 2013

De costas pro sol



RASCUNHO I
Anelson só sonhava. Não, ele e seus iguais compartilhavam de certezas. Não, de frustrantes resignações e vontades impertinentes, talvez. Conto que estavam naquele dia, bem cedo, na orla de Icoaraci. Referson e Cã o acompanhavam de perto, o mesmo cigarro várias vezes entre os trinta dedos. A vila cheia de vias para certezas de fins, um cabaré resistia, em frente à agulha. Os fantasmas ficavam no começo, de lá resmungavam e riam dos trôpegos. O moleque de longe, olhando pela janela assume: Einer der Jungen war fast weiß.

RASCUNHO II
Juntamente com um grupo de secretos heróis, Anelson conspirava uma verdade ainda não provada. Havia de levar democracia e liberdade ao modo deles, para a escola técnica que fazia parte, apesar de ânsias por algo melhor. Referson refreava-se em sátiras elementares, mas regozijava-se com aflições físicas alheias promovidas por idiotas! O exótico Cã, reclamava e resignava-se. Não tinha muito, porém, pouco lhe faltava. A moça de Caiena sussurrava ao cônjuge:  Un des garçons était la couleur de tout.

RASCUNHO III
O amigo dos três, apesar de não conhecê-los por nomes, Sid McCray montava seu instrumento: o microfone. Os três e outros tantos três aguardavam pelo momento! E o sol? Solos formidáveis! Era o pensar inconsciente, claro, nada de vodka! Há um inimigo capitalista aqui, Cã! Aquele branquelo, ali, do lado da gordinha, ele vou acertar, Anelson! Onde vocês viram cigarro pra vender? E a música: One of the boys had slanted eyes.

RASCUNHO IV
Rapidamente, como inesperada vitória sobre o látex, os carros já não podiam passar! Anelson, e sua revolução, Referson, e sua violência discreta, Cã e seu reflexo e Sid McCray e sua voz! A casa do sofrimento! Suor, muito! Suor! Estridente, desconexo, ordenado caos, ligeiro, égua! Suor! Empurrões,  bicudas, socos! Cotovelo e boca, combinação de sangue! A casa do sofrimento!
Manhã de segunda-feira, de costas pro sol, três moribundos sem dinheiro pra voltar pro condomínio: Sãdoser. Anelson perdera aula, Referson tinha que costurar o joelho, Cã só havia de ler.


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Porquinha

O Chade lançou-se feroz! Era o que anunciava o jornal que vinha de Praia. Resolve-se de muitas maneiras: Serra Leoa se põe a descansar sobriamente, Burkina-Faso propõe festivais... Então o Gabão e Guiné-Bissau responderam! Um apenas de suporte, mas em auxílio; a porquinha estava morta, alguém precisava dar resposta! O Chade não tinha de resto qualquer compaixão e ignorava qualquer gemido que tivesse vindo dela.
Praia ria, bastante. A Holanda então pronunciou: Deve ser isso, provavelmente aquilo, fechou-se em Marx e vermelhos. Burkina-Faso e Serra Leoa bebiam.


terça-feira, 4 de junho de 2013

Sudoríparos

Desenhe os moldes que escorrem... Levante com estupor de ilusão - há de se mudar! Vestes adequadas - põe-te ao exército que marcha contra o excesso! Penosa labuta semanal. Recorre, em sensíveis tons de fadiga, ao ponderar infinito sobre as dúvidas ínfimas do cotidiano seu - superior a qualquer problema do mundo. Sua.


sábado, 1 de junho de 2013

Taciturno Demoníaco

Ancorado no lá de um infante
Reeduca a razão de perpetrar
Selva ignota: Budas, Deus, Dráculas!

Colheres:
Aturar - Ranger destemido de Álmodovar!
Aniquilar - Emboscada de Borges!
Advogar - Flores de Lezama Lima!
Azar - Frívolo como o cão que lê!

Demolido... Sim!
Esmeralda - lua de desejo!
Azar... Minha mão!


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