Quando o olhar reluzente ou hálito salgado
Subirem teu ego de vasta planície árida,
As dores de outrora te guiarão,
A face do arrependimento se esfolará,
Irá arder as convicções da fé,
E tu, mil vezes abençoado, cem vezes perdida...
Renega tua condição oca e atroz!
Reluta sobre a ambição carnal e soberba!
Regurgita o orgulho que te move!
Verás os olhos do morto e toque da vingança:
Os velhos e novos amores que se vestem de dores,
As triunfantes vigílias dos servos de deuses vagos,
Então: aceita teu açoite ou vocifera contra tudo!
O meio caminho oblitera-te!
Elege os extremos!
Impede que se repitam...
Meus sentidos de razão,
Minha confissão lógica,
Desejo-te ciência sobre teus modos...
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