Em seus leitos de morbidez,
Ela. Bêbada da melhor melancolia,
Ele. Imaginara aquele corpo soberbo,
Do outro lado do espelho:
Uma fraterna alma quase cega,
Feiticeira das agruras instantâneas!
Ele, tolo em seus anos, patético em seus arrependimentos:
Suspiros simplórios, o silvo do elã escondido na penumbra...
Ela, alimentava o servo distante,
O espaço diminuto de pequenas telas,
A magia dos minérios, metais e do trovão!
Trocavam ameaças libidinosas,
Esqueciam as santas ao redor,
Os castos cristos nos cantos,
Eram de si... Erram em si...
Silenciam a madrugada.
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