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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Concêntricas e Exuberantes

Em seus leitos de morbidez,
Ela. Bêbada da melhor melancolia,
Ele. Imaginara aquele corpo soberbo,
Do outro lado do espelho:
Uma fraterna alma quase cega,
Feiticeira das agruras instantâneas!

Ele, tolo em seus anos, patético em seus arrependimentos:
Suspiros simplórios, o silvo do elã escondido na penumbra...

Ela, alimentava o servo distante,
O espaço diminuto de pequenas telas,
A magia dos minérios, metais e do trovão!

Trocavam ameaças libidinosas,
Esqueciam as santas ao redor,
Os castos cristos nos cantos,
Eram de si... Erram em si...
Silenciam a madrugada.

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