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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Os espelhos contínuos

Ao intrépido Diegole

O Primeiro espelho:
Dos frutos às raízes...
A raiz eterna!
De eras maiores, ora menores, EXTERIORES,
Guardadas, a aguardar... Dos novos anjos aos seguidores do caos e arquitetos do Todo.


O Segundo espelho:
Dentro da escuridão planetária, pequena era do caos,
Devotos, clérigos da insanidade divina, agentes da mudança absoluta!
Inimigos dos Mitos de Além!
Unidos? Se um talvez pode manter o giro contínuo...


O Terceiro espelho:
Do outro lado das folhas, onde raízes iluminam, perfeitas.
Os resquícios dignos daquela regalia insensata!
Filhos de uma esperança...
Ar que há... Ar que há... Ar que há...


O Quarto espelho:
O escolhido das tentativas, o guardador das realidades,
Emissário da Equação-Deusa, filho da ordem-estrutura, levanta lança e gargalha:
Variáveis limitadas, párias de sem rumo, indignos? Infames? Bárbaros e loucos... Apenas...
O último confronta? A peleja decisiva? A questão final?


O Quinto espelho:
Resquícios e cascalhos... Fósseis inseparáveis: Reencarnação de lendas e ordens!
Cresce uma senda - Esperança? Nulificação? Vingança? Justiça? Utopia?
Heróis, Bravos, Trôpegos, Desesperados, Imortais...
Zurrapa? O giro contínuo da inércia - triunfo.

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