Cósmico ente de éter!
Um por um, cada dínamo entre os dedos,
Compõe com sabor a carta que não será sua.
Olha, cada foto da ingenuidade:
Cogita um semblante de meiga resposta...
Inibe as sobras da dor,
Que lhe inundam o brasão.
Ergue-se, ainda que torpe,
Remédios para todo estupor espetacular!
Atrito - papel e braços - essência?
Enunciados pregados em cada parte do crânio,
Perfeitamente elaborado, por deuses
Deformados,
Belas criações guardadas
- Um caixão com aroma de tulipas...
Já não enxerga, pesam: asas de chumbo!
Saliva endurecida - mármore fragmentado!
O ventre, inchado, abre-se lentamente:
Trazendo à luz de uma reflexão não usual,
Aquilo que um dia chamarão:
ÁTOMO SINISTRO DA INIQUIDADE ANCESTRAL!
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