A viagem era uma perfeita representação de deformação de conceitos, mestre e aprendiz ficavam a discutir por horas... Naquele tempo, os relatos não podiam dar conta das imaginações que olhavam para o universo, e atravessavam suas janelas, então escreviam de forma artística, ou tentavam...
Na direção do Ocaso
No futuro, das Ilhas dos Dragões,
Desmorona o plano dos gigantes?
Ou só resistência e silêncio das horas?
Na noite fria do Mundo,
Imortais amaldiçoados ouvem; Chamado...
Logo ambição: Maestro de Mortos...
Nas entranhas mutantes do Espírito
Fúrias latentes e seu orgulho ferido!
Sangue sem dom procuram o resquício...
O milagre ambulante! Rodopia!
Procura, pesquisa, pó e tomos!
Corrida? Chave de poder! Alá!
Na polis fadada ao fim! Reconstrução?
Um arco quebrado deixou um pedaço!
Doutro lado do mar, portos de Beleza!
Donde saiu o estrangeiro! Rotas e sedas,
Uma lâmina titânica guardada! Escondida...
(...)
Não sente dor o que cai de um amor? Aprendiz indaga. A resposta veste a cor mais alva... Esqueceram do brilho opalino da esperança e nos deram colossais tinturas do desespero.
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