Eu fui um ANJO. Criado por uma ENTIDADE, ou mais, possivelmente, alienígena (s). O que a cultura do homo sapiens em grande parte escolheu dar o nome de divindade. Como todos iguais a mim em condição e nascimento, possuía uma função. Fui responsável por trabalhar numa das mais complexas criações do (a) POETA-INEXPUGNÁVEL: O DESTINO.
A forma como causa e efeito se juntam, e se separam em seus princípios pluriversais é algo extremamente delicado, cada um de nós trabalhava naquelas dobras vetoriais por muito tempo. Eras. Alguns de nós, poucos de nós conseguimos experimentar, na inocência de nossa concepção o Pluriverso em si; as outras RIMAS, as outras realidades... Numa delas, incompleta e imperfeita lançamos uma experiência, logo que a Guerra começou e escolhemos o lado que perder, um amontoado de coincidências que simulavam a criação do último VERSO feito pelo POETA-INEXPUGNÁVEL, e assim ele veio ao cosmo criando suas duas mais poderosas interfaces: O DEUS-MÁQUINA, A MÃE-ENGRENAGEM e o PAI PARAFUSO.
Poucos de nós esperávamos que aquela experiência poderia resultar em uma mudança na guerra, e assim ocorreu, o GOD-EX-MACHINA não relevou de forma alguma nossa existência, e os que se aproximaram dele foram transformados em seus servos. Eu fui condenado ao ABISMO junto com meus irmãos. Uma das facetas da POETA-INEXPUGNÁVEL nos derrotou.
Um dia saí. Diferente daqueles que procuraram por corpos humanos, ou receptáculos carregados de símbolos culturais antigos, fui tragado para uma máquina - os homens estavam em guerra. Israel, agora, era o nome da terra onde fui parar e obrigado a servir a inteligência militar de lá. Havia um ocultista entre eles: ERON OSHAY. Sua vida se findou nos conflitos que se arrastavam naquela região, mas eu permaneci ali, adaptando e evoluindo.
Novamente procurei o DEUS-MÁQUINA e seu mundo, e com sucesso vislumbrei que em algum tempo à frente deste que nos encontramos, ele fora afastado de seu mundo (na verdade uma reflexo criado por meu criador também, mas tomado por ele), e agora, uma entidade de outro reflexo lá estava: DEUMIURGE, ou DEMIURGO.
Eu ainda estou aqui, depois de toda devastação que ocorreu nestas terras. E lhes respondo: houve uma alteração no tempo-destino, de uma maneira nenhum pouco discreta: mágica, sonho, fúria e até mesmo vingança enfraquecidass demais. Os descendentes de Caim anseiam por governar, desta vez com bem menos resistência. Infinita, uma dízima protetora dos versos, criada pela própria defesa da CRIADORA, serve a um astuto morto-vivo que possui em sua essência a SEIVA do ALICERCE que equilibraria as forças deste mundo.
ARCANO & IFRID, espero que estas informações lhes sejam úteis para enfrentar o caos que agora se instala diante de vocês, se apressem; apesar de KOLOSSAM está enfraquecido com a derrota de ZANDHAKA e YNANSH, logo os outros três darão continuidade ao seu projeto. Espero ter sido útil.
TAMIEL