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quinta-feira, 28 de julho de 2016

O medo que não volta...

Ele saiu de manhã bem cedo, parar, apenas cansado e cheio de sono, sabia que nada de maiúsculo poderia ocorrer, sua vida tava escrita, dentes escovados, roupa passada etc. Seguia em direção à parada, apressava o passo, ouvia alguém chamar em outra rua, o calor não chegava, ainda bem, mas o frio começava a incomodar. Dez minutos para atravessar o conjunto, já deveria estar no ponto de ônibus. Vizinhos? Se deu conta que era um sonho ruim, deveria acordar e se arrumar logo, emprego novo, escovar dentes, pegar a roupa passada, dizer tchau pra mãe, pro vô. Se aproximou do campinho, dessa vez sem pressa, esqueceu a pasta. Voltou em casa, voltou pra dar tchau à namorada. DEUS! Namorada? Era solteiro! Outro sonho? Pesadelo! Recordou que era sábado no dia seguinte, nada de emprego, talvez bebera demais. Dormiu, e seguiu sem acordar.

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