Vingança
Alguns apertos de mãos, alguns elogios simplórios, quase mudos, invisíveis cortesias, uma mulher estritamente racional só tinha compostura para mostrar diante de um clérigo impassível... Lá fora, as crianças corriam, algumas pessoas rezavam - vazias? - e davam comida aos pombos, a guarda contava as horas... O bispo Jaime Rivaillon Rigoletto estava afastado há dois, regressara e trabalhava com criança problemática; isso passou, agora estava diante de uma moça, séria e bem vestida, em um quiosque no Vaticano: ela havia trazido verbas e informações - tudo que faltava a Rigoletto, seus neurônios comunicavam ondas de vibração fortes e intensas, a memória se alinhara com o raciocínio presente! Agora sim, agora enfim... A Umbra Domini podia regressar, e os objetivos estavam detalhados, nomes, datas, seres...
Muitos séculos passaram, mas o terceiro Rigoletto lembrava do segundo Di Paula, foram amigos por muito tempo no convento, todavia, quis o mundo que o primeiro seguisse os passos do Santo Ofício, e o segundo se juntasse aos Hospitalários... Talvez um amor tivesse estado no caminho dos dois, talvez uma mágoa, talvez apenas raiva... Rigoletto lembrava, Di Paula orava...
Convicção
De muito longe, de muitas eras, de muitos fardos... Sua armadura quase transparente reluzia com a cor das estrelas desenhadas pelas mãos dos muitos ditos deuses, seu elmo carregava os traços dos muitos mundos que já pisara, sua lâmina já havia levado justiça a incontáveis versos espalhados pelos muitos poemas cósmicos pertencentes à Supra-Poesia! Seu dever a definia por si só, conhecia as estrofes mais problemáticas, carregadas de dor e perigosas para as mais próximas; ela deveria ir até um verso chamado Ghalgorya e averiguar a pobreza das rimas vivas ali - ou a inexistência delas! Porém, na vastidão do que parece ser Infinito, tanto se esconde e tanto se recorda, se rememora, Aqueles que não esquecem - e que não são esquecidos traçam seus próprios papéis nas eras antigas e vindouras... Existir é um dever irracional! Fragmentos em um antigo baú, em tempos de fé e razão, um amaldiçoado e sua ignorância - ? - a magia da morte de outro, sete convicções mortas além da Morte: Ynphinnitha, a Campeã dos Versos, agora com sua vontade destituída e enviada acabar com existência e memória de todos aqueles que tocaram, souberam ou leram o Presente de Deus...
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sexta-feira, 29 de julho de 2016
quinta-feira, 28 de julho de 2016
O medo que não volta...
Ele saiu de manhã bem cedo, parar, apenas cansado e cheio de sono, sabia que nada de maiúsculo poderia ocorrer, sua vida tava escrita, dentes escovados, roupa passada etc. Seguia em direção à parada, apressava o passo, ouvia alguém chamar em outra rua, o calor não chegava, ainda bem, mas o frio começava a incomodar. Dez minutos para atravessar o conjunto, já deveria estar no ponto de ônibus. Vizinhos? Se deu conta que era um sonho ruim, deveria acordar e se arrumar logo, emprego novo, escovar dentes, pegar a roupa passada, dizer tchau pra mãe, pro vô. Se aproximou do campinho, dessa vez sem pressa, esqueceu a pasta. Voltou em casa, voltou pra dar tchau à namorada. DEUS! Namorada? Era solteiro! Outro sonho? Pesadelo! Recordou que era sábado no dia seguinte, nada de emprego, talvez bebera demais. Dormiu, e seguiu sem acordar.
Os minutos inimigos dos filhos de Deus
De: 6 de Paus
Para: Valete de Espadas
Saudações, Cavaleiro
Não foi nenhum pouco fácil conseguir lhe enviar esta mensagem... Mas foi que consegui. "Não é como nos livros" - disse o Chas do filme. Como ele tinha tanta razão! Depois do que aconteceu em Tomé-Açu (onde a localização de nosso plano para Kolossam foi evitada), soube que alguns textos apócrifos agora mencionam um profeta, até então inexistente, Polemistís - parece ter uma relação com o grego, um significado próximo ao do alemão Gunter... Por causa dele, uma faceta da realidade terrena foi alterada, dando espaço para uma criatura chamada Demiurge, ou Demiurgo, ficar no lugar que pertencia ao Pai Parafuso e a Mãe Engrenagem - algo precisa ser feito, o quanto antes!
Em outra faceta do paradigma do mundo, uma armadura do passado parece ter sido uma interferência dos Titãs... Algo aconteceu lá, é necessário rever o que aconteceu na antiga Corte de Tsan-Go-Zha, no extremo leste da China, algo ainda desconhecido, um fato que tem relação direta com a essência de nossa realidade, algo diretamente ligado ao fracasso do Ritual da Semente... É preciso ser descoberto, é necessário ser revivido. Talvez indo até o passado nórdico...
Os planos de Arton, Immoren e Westeros parecem estar por ora longe das ações dos Titãs, pelo menos parecem, não há uma certeza concreta, talvez uma convicção abstrata... O mesmo não pode ser dito de Arkya, que está profundamente ferida... Talvez sua energia sozinha não seja capaz de se sustentar, logo, é provável que os outros planos tenham que ajudar, logo...
Por ora, as ações dos Titãs parecem estar perto do fim, uma singela vitória daqueles que os enfrentam parece surgir num horizonte indefinido... Mas os últimos ainda resistirão, e não podemos esquecer dos Ímpetos Olvidados, uma "mágoa cósmica" do passado de Arkya que se precipita sobre os outros planos...
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Entre torres vazias
Em trens verticais,
Em serpentes calcificadas,
Velha e obesa, a comodidade vacila entre parapeitos,
Idoso e quase sóbrio, o tédio resmunga sob a tradição,
Rajadas de ventos sujos!
Gotas tortas de uma chuva clichê...
Caudas, asas e garras... Esquecidas! Vivas!
A observar cada quarto desocupado; cheios, vãos...
Um garoto com idade de homem,
Solitário, sem sua própria companhia,
Roga ao sábio por atenção,
Do alto, a serpente alada o observa...
A alma do satélite vaga por entre a multidão,
Quase bêbada, uma militante de ideias antiquadas:
Vômitos sobre o sonhador conformista cheio,
De estórias milenares e imprecisas...
Precipita-se sobre os menores, esquecidos pela História?
Não! Que valor em almas tétricas de ambição dormente?
Joga-se com furor dos antigos monstros!
Sobre as ânsias daqueles que erguem o ouro!
O tesouro dos antepassados, a cor de seus espíritos...
Um rio sujo contempla tudo com despeito,
Seus filhos de longe observam,
Pintados de formas pitorescas,
Suas netas procuram estrangeiros,
Seus netos adoram forasteiros...
Um ensinador ambulante titubeia provocações:
Enxerga-se no reflexo ridículo dos monumentos,
Os mais imundos e fétidos,
Gargalha, porque a vida é boa,
Uma fotografia ao lado da amada,
Os desejos aos amantes de gêneros trocados;
Escondidos.
Do alto, o dragão sente nojo,
Percebe-se como o planeta cheio de certeza,
O plano tão convicto de inteligência...
Uma ponderada pequenininha, palpita,
O menino sente sono.
O ônibus chega cheio.
Muitas docas entre cada medíocre.
Em serpentes calcificadas,
Velha e obesa, a comodidade vacila entre parapeitos,
Idoso e quase sóbrio, o tédio resmunga sob a tradição,
Rajadas de ventos sujos!
Gotas tortas de uma chuva clichê...
Caudas, asas e garras... Esquecidas! Vivas!
A observar cada quarto desocupado; cheios, vãos...
Um garoto com idade de homem,
Solitário, sem sua própria companhia,
Roga ao sábio por atenção,
Do alto, a serpente alada o observa...
A alma do satélite vaga por entre a multidão,
Quase bêbada, uma militante de ideias antiquadas:
Vômitos sobre o sonhador conformista cheio,
De estórias milenares e imprecisas...
Precipita-se sobre os menores, esquecidos pela História?
Não! Que valor em almas tétricas de ambição dormente?
Joga-se com furor dos antigos monstros!
Sobre as ânsias daqueles que erguem o ouro!
O tesouro dos antepassados, a cor de seus espíritos...
Um rio sujo contempla tudo com despeito,
Seus filhos de longe observam,
Pintados de formas pitorescas,
Suas netas procuram estrangeiros,
Seus netos adoram forasteiros...
Um ensinador ambulante titubeia provocações:
Enxerga-se no reflexo ridículo dos monumentos,
Os mais imundos e fétidos,
Gargalha, porque a vida é boa,
Uma fotografia ao lado da amada,
Os desejos aos amantes de gêneros trocados;
Escondidos.
Do alto, o dragão sente nojo,
Percebe-se como o planeta cheio de certeza,
O plano tão convicto de inteligência...
Uma ponderada pequenininha, palpita,
O menino sente sono.
O ônibus chega cheio.
Muitas docas entre cada medíocre.
terça-feira, 26 de julho de 2016
Os pequenos índios desfigurados
Toda noite, há uma semana infinita, eles vinham, garotos, garotas, um velho... Os três amarrados diante deles não tinham idade para que um gênero os definisse adequadamente. Não daquelas terras, as do velho, mas o povo do trio sempre vivera por lá, sempre. O velho não trazia nada, nem lâminas ou objetos pontiagudos - os outros traziam. O garoto menor tinha certeza que aqueles nativos não eram pessoas, e apertava a ponta do prego contra a bochecha da menor dos três, já tinha duas marcas inflamadas que a impediam de abrir a boca, e ainda chorava bastante, a moça arranhava os joelhos do menino com uma faca, raspando cascões de ferimentos mal sarados, ele não chorava mais, apenas apertava os olhos e os sentimentos, esperando o fim, a garota mais velha usava o garfo nos mamilos da maiorzinha, que já tinha diversas marcas pequenas de sangue acumulado próximo aos olhos e da genitália, ela já pouco demonstrava sinais de dor... O velho olhava com atenção seus três prodígios, sabia que naquela noite, o sofrimento do jovem trio cessaria, porém, fazia pouco tempo que o sol havia partido.
A morte da feminista
sexta-feira, 15 de julho de 2016
Iaunala (Cronologia recente)
3033 mês Dofogo: começam os estudos sobre o Titã Ynansh, depois da Batalha dos Muros;
3033 mês Daterra: O Titã volta a apresentar consciência;
3034 mês Arvoriano: Começam a mapear a consciência do Titã e estudar sua tecnologia;
3034 mês Haniano: Tentam apagar a consciência do Titã, com breve sucesso;
3034 mês Kerasiano: Na tentativa de pilotar o Titã, o general Lyonell Silver é seriamente ferido, o Titã recobra parte da consciência, e volta a atacar, destruindo o Comando Militar de Iaunala;
3034 mês Magniano: A Rebelião Élfica. Ditos Elfos das mais altas classes de Iaunala tomam o poder brevemente em Iaunala, diversos mortos nas ruas, o Titã segue suas devastações pelas ilhas de Iaunala;
3034 mês Daluz: O restante do Exército Superior se une numa frente radical para destruição do Titã e da Rebelião Élfica, o Titã destrói parte da Rebelião Élfica e Iaunala passa não ter líder;
3035 mês Aynozâmico: O Titã conta com um grupo de seguidores fervorosos que seguem na batalha pela conquista da ilha, cada vez mais próxima, os Campeões de Arkya juntam um pequeno exército de resistentes, o Comando do Exército Superior segue sua resistência de forma separada e os resquícios da Rebelião Élfica também.
segunda-feira, 11 de julho de 2016
ARKYA (Cronologia atualizada)
CRONOLOGIA
- Aproximadamente 100.000.000 a.D: Início da Era Mítica. Acredita-se que uma entidade
poderosíssima, chamada Arkya, foi derrubada em combate contra “seres
superiores” e seu sangue deu origem ao continente (contam os poetas e profetas
de Arkya)... Ainda sem qualquer vida inteligente.
- Aproximadamente 99.000.000 a.D: A grande Deusa Dragão Aynnozama chega ao continente, com um
ovo. Ela adormece por longos anos lá...
- Aproximadamente 50.000.000 a.D: A grande deusa acorda e chora de solidão: seu ovo não
choca. Surgem os primeiros seres em Arkya: das lágrimas da deusa (animais com a
essência da deusa – os dragões; mais tarde chamados de “dragões da terra”). Uma
enorme árvore cresce nas proximidades de onde a Dragonesa enterrou o ovo que
não chocou: nasce a entidade Erboryum.
- Aproximadamente 35.000.000 a.D: A grande deusa encontra cinco ovos espalhados pelo
continente com ajuda de seus filhos. Ela não sabe quem os deixou, mas os
protege.
- Aproximadamente 10.000.000 a.D: Fim da Era Mítica. Os dragões da terra guerreiam uns contra os
outros (guerra motivada por territórios e adoração à deusa)! Os Vermelhos
lideram um lado e os Azuis lideram o outro! Os cinco dragões precisam intervir
para parar a guerra. Três cidades são fundadas e destruídas durante a guerra
que durou cerca de 100 anos: Awrknorkya (em algum lugar do leste – nas
proximidades de Bhalgibertra; era uma bela cidade de pedra e de estudiosos),
Vallaw-Akin (em algum lugar do grande deserto de Arkya; era uma cidade com
grandes torres e de muito metal; de muitos místicos) e Dartromadopolis (era uma
cidade no norte de Arkya, acredita-se que tinha laços com mundos distantes)...
Uma lua surge nos céus de Arkya, como um olho da deusa a observar o planeta.
- Aproximadamente 20.000 a.D: Início da Era Ancestral. Os outros cinco dragões são instruídos
por Aynnozama depois que ela percebe
o poder divino neles; são eles: Kriggar
(Dragão Branco de Gelo), Shen-Huang
(Dragão Amarelo do Ar), Hanya (Dragonesa
Negra da Noite), Keras (Dragão Vermelho
da Manhã) e Magni (Dragão Dourado de
Três Cabeças). Tyhuazan é fundada por um dragão verde de mesmo nome. Alguns
“anjos” e “demônios” de Nova Atlântida passam por Arkya, alguns ficam.
- Aproximadamente 10.000 a.D: Os deuses dragões acolhem os seres humanos que vem pelo mar
(é quando um suposto ser humano chega a Arkya: Zahadka, um místico poderosíssimo
advindo de outra dimensão): neferes, nortarkyanos, alguns owberbes e shen; e dos
portais para outros mundos: vyaktis, sularkyanos, xyvarphees e owberbes (que
surgem espontaneamente com a forte presença mística). As outras criaturas
começam a chegar: os elfos são os primeiros e logo depois os anões e os gnomos
aportam no continente. Draakya é fundada (nome em homenagem a semi-deusa
falecida – o ovo que não chocou). Iaunala (recebe o nome da amante do elfo
fundador) e Bwrum-Burah (recebe o nome dos dois filhos do anão fundador) são
fundadas. Grupos de metamorfos, um grupo de místicos e um morto-vivo exilado,
chegam de Nova Atlântida.
- Aproximadamente 5.000 a.D: Arkya se desenvolve rapidamente. Zahadka e Aliquam (uma das
cabeças de Magni) preveem a chegada dos “Conquistadores”. Os outros deuses os
ignoram.
- Aproximadamente 3.000 a.D: Fim da Era Ancestral. Numai (uma entidade orc vinda de outro
plano), Wolkandir (filho de Kriggar com uma anã) e Morgho (filho de Kriggar com
uma humana owberbe) juntam-se a Zahadka na criação de um exército para lutar
por Arkya. Kyvia (fundada por uma bárbara humana, o nome é homenagem a uma
filha morta) e Bhalgibertra (o nome é homenagem ao sábio anão Bhaldogibertro) são
fundadas. Fim do reinado (e falecimento) de Draahrgom Tyhuazan
“Espada-de-Ouro”, em seu lugar fica o regente Hanzhor Falknay (ladino
meio-dragão, sularkyano).
1.198 a.D:
Início
da Era Antiga. Erboryum a primeira árvore criada por Aynnozama (o primeiro
ente) junta-se ao grupo de Zahadka e convence os outros deuses a lutarem por
Arkya. Erboryum dissemina, com a ajuda de seus sacerdotes, conceitos de bem e
mal (“dos mais altos céus” – onde estariam os deuses e seus servos/anjos, e
“das profundezas” – onde estariam os “demônios” e “inimigos”): “As Tábuas da
Única-Árvore”.
547 a.D: Zahadka
se apaixona por Aliquam, uma das facetas de Magni. Aliquam não poderia engravidar
então Zahadka carrega a filha no ventre de uma jovem dragonesa e pede para
Shen-Huang e Hanya criarem-na e protegê-la, assim que nascesse, da ira de
Bellator e Cras. Vidhvasanka cresce e prepara-se para lutar com os
conquistadores. CIS (um grupo de sacerdotes fundam e dão o nome Shen) e Nakar (em
kvay significa: fortaleza, porto seguro), cinco anos antes, são fundadas.
53 a.D: Os
Conquistadores chegam antes do esperado: são idênticos aos humanos, mas com armamento
superior e muito mais bravios, começam atacando as cidades do leste! A família
de Morgho é destruída ao interceder pelos habitantes de Kyvia! Entidades
menores são enfraquecidas e destruídas! Várias fortalezas são criadas:
Jord-Af-Smerte (“Força e Sangue” no idioma Braldur), Worfhinnyr e Nody (nomes
de guerreiros do norte).
32 a.D: Zahadka é
enviado, quase morto, a outra dimensão por Cras e Bellator (antes do exílio,
ele idealiza e funda Growtya, para abrigar seus seguidores). Magni e Kriggar
enfrentam os Conquistadores e conseguem fazer alguns prisioneiros! Aynnozama é
seriamente ferida, Shen-Huang, Hanya e Keras lutam bravamente, mas também são
enfraquecidos. Ignaapolis (o nome é em homenagem ao general Aldorius Ignus, que
foi o primeiro mortal a vencer uma tropa de Conquistadores, sem intervenção
divina, e apenas com uma legião de humanos, minotauros e centauros) é fundada
como uma fortaleza.
11 a.D: Morgho é
morto, mas consegue destruir uma boa parte das tropas dos Conquistadores (um
dos líderes é Herknan). Wolkandir e Numai resistem, mas também caem em combate.
Os Conquistadores começam a retornar (um dos líderes é Yzarfho). Azy-Ghurk (“solo/terra
de força” em braldur) é fundada.
5 a.D: Fim
da Era Antiga. Keras e Kriggar impedem a fuga dos líderes dos conquistadores
e os destroem (Rasdradur e Fry D’Ivolas). Os portais são fechados para evitar
outra invasão. Syzao (por um comerciante vindo com uma caravana de Kyvia,
chamado Syzhi) e Mazav (que em draarkyano significa “místico-enigmática”) são
fundadas.
1 a.D: Início
da Era Pré-Dracônica. Um sábio xyvarphee chamado Amã Borba escreve
sobre as entidades extra-planares, que ganham rapidamente força no folclore
arkyano: ele descreve em seus textos o mundo superior - o Céu ou Paraíso (Éden
em algumas traduções), habitado pelos dragões e seus servos: os Celestiais (Anjos).
Descreve um mundo semelhante ao nosso reservado às almas penadas: Purgatório.
E, também, um mundo inferior denominado Inferior ou Abismo (Inferno em algumas
traduções), habitado por dragões esquecidos e inimigos dos verdadeiros, que
possuem servos chamados: Infernais (Demônios).
0: O Império Dragão é fundado em Draakya,
com o apoio inicialmente de Tyhuazan e Mazav.
1 d.D:
Shen-Huang, Hanya e Erboryum conseguem recuperar parte da essência do
continente enfraquecido, a baleia (desconhecida pela história humana, mas
lembrada nos contos de anões) colossal Algibraltharka cede seu corpo para
reconstrução de parte do continente. A reconstrução termina um ano depois: ‘Depois
dos Deuses-Dragões’. Jhaavee (um nome deixado pelo peregrino que a fundou),
Torlim (os imigrantes anões colocam esse nome, algo como “vila” em Braldur) e
Lakhmar (o nome da esposa do anão que fundou a cidade) são fundadas.
10 d.D: Hanya
descobre que os deuses mortos ainda pairam em Arkya como resquícios na memória
dos poucos que lembram da batalha (Numai e Morgho nutrem forte rancor aos
outros deuses). Aykra e Al-Bhyzin são fundadas (ambas por desbravadores de Mazav
e Nakar, respectivamente).
50 d.D: A
primeira “Revolta dos Orcs” em Azy-Ghurk deixa vários feridos, e aumenta a
violência e opressão sobre os orcs que vivem lá. Em Tyhuazan, alguns rebeldes
tentam enfrentar os Dragões, mas são derrotados. Fim da regência de Hanzhor;
sobe ao trono Gragunak-Theo-Dorakl, dragão vermelho de duas cabeças (também
chamado de “O Bom Dragão”). A filosofia e a matemática ganham força em Nakar,
Torlim, Tyhuazan e C.I.S.
53 d.D: Bwrum-Burah
tenta conquistar Kyvia: a tentativa fracassa. Bhalgibertra alia-se a
Bwrum-Burah, dois anos depois cede sua soberania aos líderes de Bwrum-Burah.
55 d.D: A segunda
“Revolta dos Orcs” dá fim à escravidão orc! Os humanos são escravizados, outros
fogem... Muitos são mortos. Alguns sacerdotes orcs gritam o nome de Numai.
70 d.D: Os
Minotauros são escravizados em Ignaapolis, depois de um conflito de quase cinco
anos. Os líderes de Ignaapolis enviam exércitos que saqueiam e destroem Torlim
e várias vilas. Nody é quase conquistada por Ignaapolis, mas a estratégia de
diversos goblins continua a manter a resistência.
75 d.D: Kyvia é
conquistada por Bwrum-Burah, depois de dois anos de conflito. CIS e Nakar
entram em conflito devido ao comércio pelas ilhas próximas. A situação se
mantém tensa por longos dez anos, até que um tratado de paz é assinado em
Iaunala; a cidade élfica.
77 d.D: Um grupo
de goblins, saídos de Nody, tentam fundar uma cidade na Ilha de Gelo, mas
entram em conflito com Worfhinnyr. Três anos depois, os goblins conseguem
fundar a cidade de Gobya.
84 d.D: Syzao é
atacada por invasores vindos de outra dimensão! Djins, como são chamados! Nakar
sai em defesa da Cidade Oásis... E depois toma Syzao como protetorado.
Jord-Af-Smerte e Nody se enfrentam por poder e domínio sobre o norte – o
conflito cessa com um empate depois de um ano.
90 d.D: Fim
da Era Pré-Dracônica. Torlim é reestruturada por homens e mulheres
vindos de Jhaavee e Ignaapolis, seguidores fervorosos de Erboryum. Seu novo
nome é Nova Torlim.
100 d.D: Início
da Era Dracônica. Os diplomatas drarkyanos (enviados pelo Rei Dragão) começam
a visitar as cidades de Arkya, e formam o Conselho Superior. Composto dos
líderes de todas as cidades de Arkya (Jord-Af-Smerte e Iaunala se mostram
resistentes, mas acabam cedendo; a primeira um ano depois e a segunda três anos
depois).
101 a 300 d.D: O
Conselho prospera evitando conflitos e solucionando discórdias. Período de
disseminação da moeda de Arkya: Arkehama (em homenagem a um sábio do reino de
Mazav), de bronze, de prata e de ouro. Crescimento (migração pungente) das
maiores cidades de Arkya: Tyhuazan, CIS, Nakar, Iaunala e Ignaapolis. Aumento
dos saques às maiores vilas do norte de Arkya: Lacrotikar (ao norte de
Worfhinnyr) e Kadronya (ao sul de Jord-Af-Smerte) são devastadas pelos
saqueadores! Sistematização do “Culto aos Deuses Dragões” (a maior religião de
Arkya) em todo território arkyano.
303 d.D:
Ignaapolis tenta conquistar Nova Torlim, mas Nakar e CIS tentam evitar. A
Guerra das Três Nações inicia-se após o assassinato de diplomatas de Nakar em
Nova Torlim.
305 d.D:
Ignaapolis conquista Nova Torlim e se aproxima cada vez mais de Nakar e CIS.
Jhaavee luta, mas é quase destruída por Ignaapolis. O “Bom Dragão” envia grupos
de sacerdotes para protegerem os cidadãos de Jhaavee.
311 d.D:
Jord-Af-Smerte, Nody e Worfhinnyr (A União do Norte) tentam invadir Ignaapolis.
Tyhuazan, por meio de ordens do Rei Dragão, envia um gigantesco exército para
intervir no conflito.
316 d.D: Os
exércitos de Ignaapolis recuam. Jhaavee é reconstruída. A União do Norte é
expulsa das proximidades de Ignaapolis e se desfaz.
328 d.D: Conflitos
menores acontecem nas proximidades de Nova Torlim, até que um acordo de paz é
assinado em Iaunala, assim dando fim ao conflito de 25 anos, conhecido como “A
Guerra das Três Nações”. Os minotauros conquistam sua liberdade em Ignaapolis.
400 d.D: Na
Cidade-Império Shen, o sábio líder Chun-Dieh D’Xin “Alma-Sem-Mancha”, cria o
conceito da “Muralha Cultural”, que isola os shen, e outros povos que viviam em
seu território de contato com o resto do continente, o que irá mudar
drasticamente a cultura de CIS (“Dah-Dygwo” em d’baishyo) do resto de Arkya.
444 d.D: Gobya e
Lakhmar entram em conflito por causa do comércio de metais. Ignaapolis auxilia
Gobya com armas. Gobya e Lakhmar cortam relações após a vitória de Gobya no
conflito. Em CIS, um monge seguidor de Zahadka cria a religião Chenmonista
(Chen-Mon foi o criador da religião), que nega a magia e os dragões, e crê no
desenvolvimento pessoal.
484 d.D: Layvordinarius,
imperador de Ignaapolis, reinstitui a escravidão dos minotauros, dos centauros
e de humanos de povos conquistados, e começa a traçar acordos com a venda de
escravos para Gobya, Azy-Ghurk e até Nody. Outra religião funda seu primeiro templo
em CIS, vinda das tradições camponesas, o Sogsag-Im; fala de espíritos das
coisas e principalmente dos mortos, não nega a magia nem os dragões, mas os
veem como ancestrais ou manifestações espirituais.
500 d.D: Kyvia,
sob a liderança de Tarmetahrius (humano owberbe) tenta se libertar de
Bwrum-Burah. Tyhuazan ajuda Bwrum-Burah. Kyvia é derrotada mais uma vez (os
cultistas de Morgho aumentam sua força! Pregando contra os dragões!). Growtya
se retira do Conselho Superior sem conflito algum. Azy-Ghurk institui o fim do
culto aos deuses dragões, vários clérigos são expulsos e perseguidos. No início
do ano estoura a Guerra Civil Shen, por posições religiosas e políticas
divergentes, ao final do ano, com o fim dos conflitos a Cidade-Império Shen é
dividida em três distritos, Geng-Dah (onde fica o Palácio Imperial e a maioria
seguidora de Shen-Huang), No-Ma-Ni (de maioria chenmonista) e Byeog (nas bordas
do muro, de maioria Sogsag-Im).
658 d.D: Um enorme
dragão azul de duas cabeças desperta nas proximidades de Bhalgibertra. Os
marinheiros tentam contato, mas a criatura desaparece no mar. Partindo de
Lakhmar, um navio com o objetivo de alcançar as ilhas mais ao leste, apesar da
tripulação chegar com muitos mortos, consegue aportar e fundar Seervhy. Nenhuma
criatura inteligente habita as ilhas, mas estranhos templos são encontrados.
771 d.D: Uma caravana,
liderada pela imperatriz Ecylla Martibus, esposa do imperador Romulus
Vesdraminus de Ignaapolis, chega às duas ilhas mais ao leste. Fundam a cidade
Ecylla e Vesdra.
792 d.D: Um grande
dragão de cristal acorda próximo a uma vila nas mediações de Syzao. Os nativos
tentam contato, mas a criatura some meio a uma tempestade do deserto. Criação
das Legiões Bellatorianas (exércitos extremamente disciplinados e patrocinados
por todos os cidadãos da cidade) em Ignaapolis.
856 d.D: O
sumo-sacerdote de Aynnozama, Lekatlkytoh Tohtehkiplak revela a profecia dos
“Dragões Esquecidos”: Rukhandraar, o Dragão de Prata (deus da restauração, do
renascimento, da cura); Rydronnyr, Dragão Dourado (deus da magia); Torkenay, o
Dragão de Cristal (deus dos caminhos, das viagens); Sida’Hawdar o Dragão Azul
de duas cabeças (deus dos sentimentos, dos amores e das dores); Nogarnorya, a
Dragonesa de sete-cabeças (deusa da fertilidade, da multiplicação, da
prosperidade); Kametsury-Kami, o dragão cinzento (deus do tempo, guardião das
tradições); Megondraksa, a Dragonesa Marinha (deusa da mentira, das ilusões, da
trapaça); Vugulrath, o Dragão Negro (deus dos segredos, dos enigmas, dos
mistérios); Yndramekai, a Dragonesa morta (deusa da morte, das maldições, dos
pântanos). O sumo-sacerdote diz que esses deuses virão para reclamar seu espaço
entre as outras divindades, foram ovos que caíram em Arkya, mas que não foram
acolhidos/encontrados por Aynnozama...
890 d.D: Bárbaros
do deserto promovem saques nas proximidades de Al-Bhyzin e Nakar. Syzao volta a
enfrentar Djins, mas grupos de aventureiros conseguem expulsar a ameaça.
940 d.D: Revoltas
por parte de centauros e minotauros em Ignaapolis resultam em várias mortes. Em
CIS, uma batalha ocorre com uma criatura (alguns acreditam ser um dragão) no
litoral! A criatura é enfraquecida por vários grupos de aventureiros (muitos
morrem), mas não é destruída – e foge! Os sobreviventes lhe dão nome de Agma
(grande demônio em D’bayshio – mas na verdade trata-se de Megondraksa).
950 d.D: Morre o “Bom-Dragão”
com mais de 2000 anos (alguns suspeitam de envenenamento, outros falam de morte
natural), um conselho lidera o trono enquanto não se decide o sucessor. Os
bárbaros do deserto rumam a norte para encontrar com os bárbaros do gelo. Os
dois líderes Azzi Sundrar (do deserto) e Orghaff Ghonndr (do gelo) chegam a um
acordo para criar a “Legião Libertadora” (com o intuito de libertar Arkya do
julgo dos dragões); todos são devotos de Numai, apesar de discriminarem
Goblinóides (Goblins, Orcs, Ogros...).
966 d.D: A Legião
Libertadora vai até Syzao e trava um imensa batalha com o exército de lá, mas
enfraquecida, os seus membros fogem para a ilha de Aykra, e nunca mais são
vistos...
985 d.D: Agnnypharvatam
“Montanha-de-Fogo”, mais chamado de “Growghor” (no norte de Arkya, algo como
“tolo/infantil” em braldur), chega ao trono em Draakya. Muitos temem por
conhecerem certo comportamento intolerante por parte do monarca.
1025 d.D: O
Conselho Superior começa a recrutar jovens de todas as partes do continente: exclui
centauros, gnomos, halflings e qareen do chamado (ninguém sabe necessariamente
porque isso ocorre). Inicia-se a organização do Exército Superior.
1054 d.D: O
Exército Superior faz sua primeira excursão: a “Longa Marcha dos Servos dos
Dragões”; sai a pé de Tyhuazan, passa por Mazav, Syzao, Al-Bhyzin, Jhaavee e
para em Lakhmar. Volta passando por Nova Torlim, um navio os guia até Iaunala,
depois atravessam a ilha e voltam para Tyhuazan: no caminho enfrentaram
salteadores, monstros, entidades de outros planos e mostraram a força do
Exército Superior (os líderes procuram indícios dos “dragões esquecidos” ou de
algum culto a eles!).
1087 d.D: A pólvora
(produzida em CIS e Lakhmar), a imprensa (difundida a partir de Bhalgibertra,
Growtya e Bwrum-Burah) e as inovações culturais (principalmente de Mazav,
Iaunala e Tyhuazan) promovem transformações significativas em Arkya. Presságios
em várias regiões (principalmente em Nakar e CIS) falam de outros invasores. O
culto a Zahadka aumenta em Growtya e Bhalgibertra. O Conselho Superior perde
força no norte. Ignaapolis reestrutura seus exércitos para uma nova invasão a
Nova Torlim e a Jhaavee? Povoados no extremo norte falam dos Kar’Ungrakis:
Trolls inteligentes e fortes. Kyvia prepara-se para uma nova investida para
conseguir sua autonomia. Em Iaunala, um grupo chamado de “O Concílio Eterno”,
composto apenas por Elfos, prega a superioridade da raça élfica sobre as demais
e começa falar em armas e exércitos, liderados por D’Zaldar Haydoriel (na
verdade um meio-elfo...). Gobya começa a vender poderosas armas aos exércitos
de Nody que pretendem reconquistar Azy-Ghurk (espiões de Azy-Ghurk descobrem e
preparam seus exércitos) aos homens.
1091 d.D: Algumas
embarcações chegam a Arkya afirmando vir de terras distante (Ecylla, Seervhy e
Vesdra), bem distantes, mas os “visitantes” são presos pelo Exército Superior.
Alguns diplomatas de Growtya tentam retirar os “visitantes”, mas não conseguem,
entretanto conseguem uma carta de um desses visitantes, relatando tudo sobre de
onde eles vêm e o que querem em Arkya (a carta é desconhecida pelos outros
lideres das grandes cidades, apenas Growtya sabe). Parece que sutilmente
Ecylla, Seervhy e Vesdra se libertaram do comando de Lakhmar e Ignaapolis.
1099 d.D: Fim
da Era Dracônica. Uma embarcação dos antigos Conquistadores é vista,
segundo algumas testemunhas, nas proximidades de Iaunala. “O Concílio Eterno”
começa campanhas secretas pela ilha de Iaunala (expulsando e assassinando
estrangeiros e “não-elfos”). Titorius Gnalbardi, um ex-gladiador minotauro,
começa a criar um exército de libertação para os minotauros de Ignaapolis (o
grupo é grande e se refugia nas montanhas ao leste da cidade). Tremores sacodem
a ilha de Aykra e habitantes próximos ao norte da ilha desaparecem; aventureiros
são enviados, mas os poucos que retornam, voltam loucos... Os exércitos de
Azy-Ghurk colocam-se em alerta aos espiões de Nody. Rebeldes em Kyvia começam a
se reunir preparando um ataque para a libertação. As legiões de Ignaapolis
marcham cada vez mais perto de Nova Torlim e Jhaavee, aparentemente procurando
por fugitivos. Growtya prepara um exército para invadir e conquistar
Bhalgibertra (muitos jovens estudantes locais concordam com a anexação – eles
conspiram secretamente).
1115 - 1124:
Início
da Era do Renascimento. O Grande
Incêndio. Parte da história de Arkya foi perdida em uma grande guerra. Os
Conquistadores, aparentemente vindos de outro mundo, mandam um exército dez
vezes maior que os anteriores e contam com o auxílio de Growtya, Ecylla, Seervhy
e Vesdra (as nações quase desconhecidas, do outro lado do mar). Os
Conquistadores fogem, antes da reação maior; um terço da população morre: a
maior parte no litoral leste, Ignaapolis, Bwrum-Burah e Draakya. Apesar da
vitória pela liberdade, o Império do Dragão é o mais derrotado, e acaba sendo fragmentado.
O CIS constrói em torno de si o “Muro dos Céus”, e se isolará, mais ainda, por
longos séculos. Azy-Ghurk passa a libertar e receber humanos, mas continua
escravocrata.
1521: Fim
da Era do Renascimento. Cinco grandes reinados dividem Arkya em cinco
partes. O Reino de Azy-Ghurk (que
fica com o extremo norte), o Reino de Nova
Torlim (que fica com o norte e parte do centro), a República de Growtya (que fica com o leste e parte do centro, adere
o regime escravocrata), o Sultanato de
Nakar (que fica com o oeste e parte do centro) e o Reino de Iaunala (que fica com o sul, adere o regime escravocrata).
E então começa o grande Período das Conquistas. A religião
dos dragões se fragmenta (surge o Erborianismo em Jhaavee, Draconismo em Mazav,
e o Dualahmismo em Nakar), à medida que os seres mágicos são extintos e os
dragões desaparecem, a magia é perseguida e negada. O Zahadkismo cresce. A
navegação é amplamente utilizada. Início da Era Moderna.
1530-1540:
A
Revanche. O Reino de Nova Torlim apoia o Reino de Iaunala em um ataque
devastador sobre os restos do Império Dragão, acusando-os de sacrifícios
humanos e de roubo de relíquias ancestrais. A maior parte da população de
sularkyanos é dizimada. Alguns são vendidos como escravos, outros fogem para
Mazav ou Bwrum-Burah. Trazido por ortodoxos em Jhaavee, o judaísmo chega a
Arkya. O hinduísmo vem em seguida, em Aykra, e o budismo também, em CIS.
1556: A maior
parte da população owberbe de Kyvia é escravizada em Growtya, que vende
escravos para Iaunala, Ecylla, Seervhy e Vesdra. O cristianismo chega em Arkya,
trazido por profetas em Jhaavee.
1792 - 1804:
Os não-humanos de Arkya são atacados por terríveis doenças de origem
desconhecidas. Aos poucos começam a ser expulsos de vilas e cidades de Arkya.
Médicos humanos e não-humanos erradicam as doenças. Fim da escravidão no Reino
de Nova Torlim. Ao leste de Draakya surge o Protetorado de Azarb, ao redor de uma pequena fortaleza iaunalesa. Em
Nakar, surge o islamismo.
1866: Conquistas
e indústrias. CIS quase totalmente conquistada rende-se a Growtya, a
última vila livre de Kyvia também é derrotada por Growtya, e passam a se chamar
de Confederação dos Estados Irmãos.
Nova Torlim conquista parte de Nakar e Iaunala, e passam a se chamar Reinos Unidos de Arkya. Azy-Ghurk
conquista a outra parte de Nakar, Ecylla, Seervhy e Vesdra, e passam a se
chamar Grande Império de Arkya. As
estradas de ferro são construídas. Início do uso da energia elétrica; surge o
telégrafo e o telefone. Fim da escravidão em Azy-Ghurk. As religiões “extraplanares”
(cristianismo, judaísmo, budismo etc.) já alcançam 30% da população.
1887: Pequenas Guerras
Fraternais. As populações de sularkyanos e
owberbes são reduzidas quase pela metade na Confederação dos Estados Irmãos,
que passa por uma breve guerra civil de seis meses e meio, devido aos conflitos
de guerrilhas resistentes às dominações e à escravidão. No início do ano, ao
sul de Kyvia, as guerrilhas owberbes são massacradas, os sobreviventes são
presos. No final do mesmo ano, os sularkyanos que viviam há séculos no sudoeste
de Kyvia, são vencidos e forçados a viver em reservas. É inaugurada a Ferrovia
da Irmandade Nacional, a maior de Arkya, que começa em Nova Growtya (no extremo
norte de Bhalgibertra) e termina em Kyvia. Fim da escravidão em Iaunala.
1893: A
Conferência de Bhalgibertra. A medicina moderna começa a negar a
diferença entre humanos e não-humanos. Azarb consegue a independência dos
Reinos Unidos de Arkya, e intitula-se República
Democrática de Azarb. Fim da escravidão na Confederação dos Estados Irmãos.
Os entorpecentes se propagam.
1907: Primeiro
surto de draconia. Os que mais sofrem são os não-humanos. Surge o avião, o
rádio e o vinil.
1909:
Cientistas e filósofos de várias universidades começam a negar a existência
mitológica de Arkya, bem como a existência das outras raças, que passam a ser
vistas como “outras etnias humanas”. A propaganda é forte e massiva. Surge o automóvel.
As religiões dracônicas são cultuadas por menos de 20% da população, enquanto
as religiões explanares já passam de 40% na preferência dos religiosos em
Arkya.
1907 – 1925: I Guerra
de Todos. Azy-Ghurk acusou Nova Torlim e
Growtya de conspiração. Apesar de estar “só”, Azy-Ghurk venceu a guerra por
onze anos, até que Nova Torlim quase devastada e Growtya, bem enfraquecida,
começaram a libertar suas colônias em troca de ajuda, e assim a guerra é
vencida. Em Azy-Ghurk, os humanos do Partido
Humanizar pregam a perseguição e aniquilação das outras raças; em
Worfhynnir o partido abre uma filial com muitos adeptos que perseguem humanos
não nortarkyanos. Ao final da guerra, quase todos os não-humanos de toda Arkya
são mortos, os poucos que sobrevivem passam a se esconder, mesmo os elfos em
Iaunala que passam a governá-la secretamente. Surge o cinema e a televisão.
Período dos Gangsteres.
1958: O Tratado de Iaunala proíbe a fabricação
de armas nucleares. Ideais semelhantes ao Socialismo e ao Comunismo ganham
força em Azy-Ghurk, e no final do mesmo ano a União das Nações Socialistas do Noroeste (UNSN) é fundada, reunindo
Azy-Ghurk, Jord-Af-Smerte, Whorfynnir, Jhaavee e Lakhmar. Surge o computador e
o primeiro satélite é enviado ao espaço.
1975: A cultura
em Arkya é amplamente difundida: artes plásticas, dança, literatura, música e
teatro. Primeira viagem à lua. O feriado do Dia de Todos é proposto. Fim
da Era Moderna.
1989 – 1996:
II
Guerra de Todos. UNSN se junta ao fanatismo de Nakar e atacam Nova
Torlim e CIS. Growtya permanece neutra por dois anos até tomar parte da guerra.
A UNSN é derrotada e se dissolve, Nakar perde controle sobre seus protetorados
Al-Bhyzin e Syzao. Surge a internet. Início da Era Pós-Moderna.
1997: A
Guerra das Sombras. Segunda viagem à lua. Quase todos os 26 países de
Arkya unem-se e criam uma polícia secreta para erradicar “extraplanares” e
rebeldes. No final do ano de 2004, a missão é dada como concluída.
2016: São
descobertas as Ruínas de Vwohr-Vitar.
2036: O
Ataque dos Vonzd. O primeiro monstro vindo de outro plano ataca Arkya.
Os Titãs de Opala são descobertos.
As outras raças são reveladas aos humanos que já não mais as concebiam como
possíveis ou existentes.
2041: Os Titãs
derrotam os Heartaches. Três quartos
da população perecem ao final de tudo.
2053: Os Titãs
são escondidos pela Cúpula das Nações de
Arkya (recém-construída).
2115: O segundo
surto de draconia. Metade dos elfos e seus descendentes em Iaunala morrem pela
doença. Um conflito civil de grandes proporções, entre elfos e humanos, devasta
Iaunala.
2123: Metade da
população morre devido à doença, mas a cura é descoberta e a doença é erradicada
por décadas. A taxa de natalidade aumenta bastante. Fim da Era Pós-Moderna.
2137 – 2197:
Início
da Era Sem Escamas. Uma facção zahadkista chega ao poder em Growtya os “Homens Sem Escamas”. Eles dominam a CNA
(Cúpula das Nações de Arkya), encontram os Titãs e rendem todos os governantes
de Arkya, Iaunala é a última nação a ceder. Apesar da tirania, todos os
conflitos são temporariamente cessados, por mais de meio século. Surge a Inquisição do Mundo Sem Dragões.
Passam a chamar o planeta de Nova Arkya.
2211: As alienígenas
“mulheres de Vwohr-Vitar” chegam para
negociar uma relação amistosa com Nova Arkya e são executadas pelos Homens Sem
Escamas.
2230: Ocorre o
terceiro surto de draconia, sem motivo algum para tal, quase todas as cidades
de Nova Arkya são abaladas, o governo dos Homens Sem Escamas é desfeito, e a
maior parte da população foge para a única grande cidade remanescente: Iaunala.
2315: Uma
segunda cidade se ergue, é Draakya, agora batizada Vulkana.
2396 – 2415:
A
Guerra por Nova Arkya. Por dezenove anos, três frentes lutaram pelo
domínio do continente: os Titãs dos Homens Sem Escamas (as máquinas de guerra
foram redescobertas por cinco descendentes de cinco antigos generais da
facção), o Alto Exército Centrarkyano (liderados por Iaunala) e a Comitiva
Militar de Vwohr-Vitar. A batalha foi vencida pelo Alto Exército. Vwohr-Vitar é
quase que completamente destruída e os Titãs são jogados para lá. Fim
da Era Sem Escamas.
2522: Início da Era da
Reconstrução. Dizem que no extremo norte de Arkya
vilas começam a ressurgir.
3015: Eterna Torlim completa 10 anos de
fundação com cerca de 150.000 habitantes, sobre as ruínas de Nova Torlim.
Vulkana é rebatizada de Nova Draakya
(com algo em torno de 300.000 habitantes), Iaunala
(agora com mais ou menos 3.500.000 de habitantes) lança o super satélite
Beholder 3.0 para monitorar o espaço cósmico ao redor de Arkya, com mais de
5000 tripulantes. Os estudos acerca de alienígenas e outros planos são
fomentados nas universidades. A energia solar é amplamente utilizada. Diversas
vilas por todo continente são fundadas.
3018: Fim
da Era da Reconstrução. Uma euforia sobre criaturas “mágicas e
místicas” toma conta das cidades. Nada é explicado.
3033: Início
da Era dos Titãs. Os Titãs, supostamente, sem estarem sendo pilotados
por ninguém, voltam a Arkya. Inicia a Guerra dos Titãs. Na primeira
batalha nas portas de Iaunala, o titã Ynansh é derrotado e fica sob posse do
governo iaunaliano.
(Arkya 1997 d.D.)
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