Fazemos escolhas a todo momento: não compreende-se o ódio torpe que surge, as coisas terríveis que a mente descobre, como se quisesse inventar um palavrão, ofensa que transfigure exatamente o que se quer ofender. De repente, aquele sentimento tão intenso diminui pouco a pouco... Um semblante patético inunda o espelho, um vazio medíocre cobre a carteira e a estante. No fim, lembra dos ídolos que estão sobre o miserável altar no canto da simplória residência. Restavam poucos - no entanto, em voz alta, iniciou a oração e alertou quem estivesse no fundo do reflexo do espelho...
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