Nas vastidões oníricas há sempre homens e mulheres perdidos, que olham para os bosques e para as brumas, sem nada enxergar - em louca esperança - anseiam por melhores momentos sem nada fazer, lamentam, choram, desistem, esquecem e repetem...
Um não perdido, por entre eles, vaga, Anahtar Shilingir, da Pérsia antiga ele caminha, diversos pensamentos pode traduzir em vários idiomas, ele não vê névoas ou selvas, apenas desertos de todos os lados...
Ele viu e ouviu alguns sábios, dos poucos impérios, sua crença se desfez como areia ao vento, seus dogmas derreteram ao sol, então no Leste da luz da maior estrela enviou-lhe a inquietação dos loucos, no Oeste a bondade ingênua lhe incutiu a rentidão dos servos...
Precisa alertar sobre os nós da linha do Tempo, ensinar a sobreviver às dificuldades vindouras, indicar passagens por entre os infernos, ouvir as dores e untar esperanças nas pobres almas afortunadas...
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