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sábado, 12 de novembro de 2011

Haddar: O Avatar do Caos


Mote: “Muitas lutas são viáveis para os que tem competência e coragem. Poucas valem a pena.”
Nos 5 anos que correram.
Após o ocorrido em New York, Haddar concluiu que a sociedade vampírica polarizada entre Camarila e Sabá era uma perda de tempo sustentada por valores hipócritas, falsos horizontes para eterna peregrinação dos neófitos a troco de nada, ou, a troco de seu próprio vitae. Pôde observar que pouco se podia confiar nos acordos feitos com os “irmãos” ou com os “membros”, pois ambos não puderam analisar o quanto este Assamita foi dedicado e eficaz no que se propôs a fazer para cada um.
Expulso da cidade que ajudou a tomar e caçado pela Mão Negra, partiu imediatamente. Antes, recrutou a sua “cria” (que vagava pela cidade após se libertar do porta-malas esquecido). Considerou que se o destino quis torná-lo seu descendente, deveria então treiná-lo e dar a ele uma utilidade. Batizou-o de Jow, formando assim a sua nova família, em substituição a anterior que pereceu pela má sorte e fraqueza.
            Passou 2 anos vagando com sua cria por cidades norte americanas, fazendo “refeições” discretas, utilizando vez por outra uma nova identidade com novos rostos correspondentes ( Abidul Hamidé, Ahmad, Johnny...). Sua nova busca era em expandir seu poder entre os mortais de forma sutil, pois, do que adiantou ter aniquilado metade de New Orleans? Deveria aprender a arte da persuasão, utilizar melhor os dons do Daemonon, assim poderia cumprir melhor seus planos junto com os de Iblish (o “gênio escarlate”), convertendo novos “fieis”. Começou matando e assumindo a identidade de um velho excêntrico residente de uma Biblioteca em algum lugar desconhecido... que passou a ser seu refúgio. Logo, teve de lidar com as responsabilidades de se manter o espaço. É neste momento que surgem em sua não vida Sarah Swan e Gabriel Hale, uma estelionatário e um advogado que agiam em parceria, vinham ludibriando pessoas vulneráveis em golpes de todo tipo, até toparem com o velho da biblioteca, que se agradou do trabalho “pouco convencional” dos dois. Seu único pagamento é doce vinho e uma nova fé. Seu nome? Peter Fayad ou The Old Library.
Hoje, o velho anda um tanto inquieto, quanto tempo mais durará as férias da raposa no curral das ovelhas? 

(Anderson "Papa" - Revolucionário, RPGista e colaborador d'A Mesa do Arcano)

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