Vampiro: A Máscara

Inicialmente o "Mundo das Trevas" foi apresentado no livro de Vampiro: A Máscara. Sempre fora o "carro chefe" do sistema storyteller e do cenário WoD. A 3ª edição de Vampiro nos apresenta os 13 clãs de Caim, duas seitas (sendo que a Camarilla é bem mais favorecida - a seita dos vampiros mais normaiszinhos - apresentados no livro...) e muitas regras! O texto do livro é muito bom (é o primeiro a arriscar-se na 3ª edição - edições que amadureceram e reformularam o antigo Mundo das Trevas que estava muito sufocado com os suplementos da 2ª edição) e tem excelentes imagens! Para quem é novo no RPG, o livro é ideal! A dose de maturidade está boa e segue uma descrição cuidadosa do ambiente do Mundo das Trevas e do mundo de Vampiro... Para quem não conhece os outros livros, os antagonistas estão muito bem descritos e trazem uma boa dose de suspense para aqueles que irão se aventurar em outros campos do Mundo das Trevas...

O livro traz muitas referências literárias, principalmente com clássicos da Literatura Inglesa. Há uma tranfiguração do mito bíblico de Caim nas mais diversas culturas e como os vampiros lidam com isso... Os textos propõem discussões sobre imortalidade e danação... Manter a humanidade em meio a perversão e depravação do mundo vampírico...

De todos os temas abordados no WoD, certamente Vampiro: A Máscara expõe o mais maduro. Obviamente um jogo sem as devidas precauções quanto a bons jogadores pode facilmente perder a temática, mas este certamente nos possbilita trabalhar regras e temas de forma harmônica e sedutora...

Espíritos

Calados em todos os cantos - ditos entorpecidos!
Esperam pelo cessar de todos os grilhões...
Paixões ininterruptas surgem entre todas as razões,
Despedem-se calmamente da sanidade que outrora marcava-se distinta...
Perambulam entre becos de inconsciência,
Caçam repetidas vezes - como ecos indeterminados...

Forças inexistentes - balbuciam entre as cortinas e as sombras mudas
Da realidade apodrecida
Garantias insalubres de redenção perpétua - dádivas para iluminados,
Não para restos cobertos de ofuscação...

Resíduos opacos cobrem os semi-corpos dos quase-esquecidos,
Gemidos, ruídos e inércia - complementos a sua construção desumana...
Retalhos ingratos da glória superior nunca chegarão às portas do oblívio?

They have no conviction...
Tired cutted dreams...
Just one tear? What does it means?

(...)

RPG: Bons jogadores...

É muito comum ouvirmos sobre bons e maus jogadores de RPG... Sempre, quando lia a Dragão Brasil, havia dicas e mais dicas para a criação de excelentes jogadores e personagens... Mas me pergunto: o que será que de fato era isso? Sim, pois os bosn jogadores são aqueles que fazem o que o mestre quer, contribuindo para a crônica/aventura? Ou são aqueles que inovam na interpretação e ações, por mais que suas decisões contrariem a desenvolvimento da aventura?

É ruim as vezes ver jogadores limitados que se adaptam apenas a um tipo de personagem... Ou jogadores que só pensam em "combos" e regras... Houve tardes/noites/madrugadas inesquecíveis de sessões que poderiam durar para sempre! E sempre promovidas por boas, para não dizer excelentes, interpretações das quais jamais esquecerei...

"Os dados sempre ajudam os bons jogadores" - acredito que sim! Pois quando as interpretações são daquelas de tirar o fôlego: esquece-se que precisa-se de dados para jogar RPG e o momento do jogo/sessão transforma-se em um exercício necessário para se esquecer das obrigações da vida e dos problemas do cotidiano...

Algumas palavras de Lu Marley!

As palavras dessa moça são fascinantes... Leiam e sorriam...

"Hoje 23 de julho, é um grande marco em minha vida... completa hoje 1 ano do momento q foi a grande superação de saúde e mudanças em todos os sentidos... algumas mudanças não muito boas e olhando pra tráz o tempo passa mesmo depressa demais, algumas mudanças ainda nem estão ajustadas, mas... isso tudo se resolve. Bem, estou muito grata por tudo e a todos q estiveram do meu lado e me ajudaram sempre, são contados nos dedos as pessoas q posso contar de verdade eles são: MINHA FAMÍLIA, alguns amigos posso tb contar como se fossem da minha família. Obrigada então meu Deus por mais esse dia de vida, pelas atividades q desenvolvo, não quero e naum devo parar de fazer as coisas q gosto nunca, seja aqui onde estou em Belém ou em qualquer lugar q eu vá. Cada dia é uma batalha vencida e hje eu tenho 365 dias de vitória. Obrigada Deus pelos meus braços saudáveis, pelas dores amenizadas, pela forma perfeita de meus membros, pelas cicatrizes mínimas q ficaram. Aprendi tantas coisas q eu já tinha dentro de mim, mas, q aprendi a aperfeiçoar como o dom da solidariedade, respeito, confiança, dividir o que eu sinto com os outros, paciência( essa naum sei se eu já aprendi, axo q todos os dias temos q praticar a paciência), enfim aprendo todo dia q nem um dia é igual ao outro e q as pessoas naum são só más e nem só boas. Então de tudo q chorei e q choro sou muito grata por sorrir todo dia, por ver a luz do sol todo dia. Por estar do lado das pessoas q eu realmente amo todo dia. Superação. SUPER AÇÃO, super- ação, supera-ção. Obrigada obrigada obrigada!

Como sempre digo em meu corpo todo, em meus órgãos, em meus membros e principalmente eles os meus membros que me levam (meus pés e pernas q me encaminham ao reggae) Meus braços e mãos ( que me guiam a melhor música) REGGAE NA VEIA RASTA QUE TENHO!!!!!

**************
"Para você ter harmonia é preciso viver o momento presente."


Não há melhor negócio que a vida. A gente a obtém a troco de nada".

Dê valor a sua vida todo segundo q vc estiver nela
(Lu Marley)

Pirotecnia

Nefelibatas errantes, poupa-me o juízo!
Cansei de teus lamúrios patéticos,
Queima teus sussurros simplórios que simulam gemidos
Ou agonias...

Chamas ao teu flanco; erguem-se inimigas!
Fogueiras da memória - calos esfolados - mãos ensanguentadas...
Filhos fétidos - faces feridas!
Enforca-te, demente inútil!

Vozes atrozes conclamam estandartes rubros - futuro em pedaços!
Flâmulas flamejantes! Sobre todos tuas cruzes...
Acabe-se! Desfaz: reconstrói! Não é o fim.

Boneca de Barro

Bebe... (QUEBRADOCADA!) Ladeira... (CABRECADOQ)
Olha a bo-ne-ca! Boneneneca!
Restos sujos - pedaços juntados,
Sejos rutos - dapeços tajundos,
Euforia descomunal! Sangue incomum!
Barro puro - sonhos.

Bolo de areia dura! Cacos de porcelana suja!
Asas de libélula! Casa de folha seca - lesmas no tímpano!
Rugido silen-cio-o-so
Regugitado 'vomere'...
'Eu sunt singur'

Bíblia em retalhos improváveis de miséria destituída
de qualquer imagem desfeita entre todos os nossos olhos...

Orquestra abissal desvairadamente toca-me
de todos lados do meu ego oco!

Nada pode 'ah!-ver' dentro de tudo que restitui o nada que há dentro
do próprio vazio de tudo!

Encostas desfeitas ao sol de todos os tempos escondidos na memória
quase morta de cada casa de argila...

Calabouço nosso, sujo e esquecido, defecado - fechado - feridas limpas...
lágrima de sangue entre ossos - sorrindo!

Alguma dádiva foi tirada de teus olhos juvenis que falam tanto
sobre o que as mãos ouvem entre o gosto de toda cor
que se desfaz ao juntar-se com todos os cromos da tua realidade impura!

Frenesi Esporádico!

Loucas visões imediatas!

Babas do Diabo... Campeões do Abismo!

Incesto obrigatório! Cosmocosmocosmo...

Cosmo -OCO!

BLAH!!!!

Discursos mortos gotejam ao luar medíocre,
Sutilezas ao som de tambores - ancestralmente purificadora sensação!

Tântricos... Tantálicos... Tenazes... Turbilhão!

Tóxica emoção - varíola à flor dos sentimentos indesejáveis!

Eco... Eco... Beast! Evil minds... Would you?

Sarau!

Vômito - descartáveis substâncias corroídas - inundandoteuspésdesleixados...
Ectoplasma - escorrendo por todas as paredes - inundandoteuspésdesleixados...

Adeus, pobre inimigo...

Cânticos Satânicos

Improvável seda de barro...
Arranca aqueles olhos!
Purifica a demência necessária!
Orquestra... Sinais indecisos,
Cânticos... Restos de rostos,
Cosmo desiludido - infecção!

Pútrido... Corroído... Danações aladas!
Verme irmão! Augusto prazer!
Augusto demente - doente!
Augusto Inferno! Augusto decaído...

Usura!
Cobiça!
Ha! Ha! Ha!

Nefasto incrédulo, Ponha-se em sítio desvairado!
Retraia-se! Pedaços de agonia - Cânticos!
Rugido! Deeeeeeeeeeeeeeeeeeeuuuuus!

Nada... Tudo...
Vazio - Podre mente!

Rosário em cacos

Tolices...

(...)

Vibrações e Ilusões

Rios de suor...
Emoções... Sensações insanas... Euforia!
Gotas de paixão...
Goteja vontade... Desejo...
Almejo unir-me... Fundir...
Esqueço-me! Esquece-nos!

Reinos decaídos... Inertes no tempo...
Vivos em toda glória decadente! Em todo orgulho que corrompe... Destroça!
Rugidos... Gemidos... Esperanças e Anseios que se unem... Que se completam...
Vontades modificadas... Transformadas... Metamorfose de ritmos - fuga de corpos!

Sons... Vagas batidas...
Sono... Vontade fugaz de sumir... Unir... Fundir-se...
Vagando... Fluindo... Inexistindo...

A luta está morta. Celebrando sua queda... Fluindo! Inexistindo!
Ergo-me! Buscando o que perscruta dos altos estandartes da existência!
Somente essa ajuda pode ser... Ou talvez... Não... Saudando a queda... Eu rogo...

Catástrofes esquecidas? Encobertas? Fugazes?
Versos belos... União utópica...
Alvos belos diplomatas... Pobres esperanças...
Pobre povo de ébano... Pobre povo de bronze...

Suaves movimentos... Inexistiiiiiindo... Inexisto...
Fulgaz... Vaaaaga... Fulgaaaaz... Inexistiiindo...

Celebra! A queda! Da luta... Celebra!
Move-se com os vencedores... Alvos e patéticos vencedores...

Só resta ao povo do Leão... Só resta mexer-se... Dançar... Ritmos encantadores...
Treme... Balança... Como uma flâmula de pedra... Inerte...

Filhos do pior destino de todos!
Celebra! Busca alva que te destrói! Celebra!
Queda de ti... Infeliz... Lutador sem força... Com lâminas cegas... Surdas... Hipócritas...

(...)

Quando Gaia escolhe seus filhos?

Fazia muito frio naquela noite - não estou brincando! Muito frio! Frio pra porra! Certo que a gente vive na Amazônia, mas cara tava foda! Eu tava em casa jogando no PC... Enquanto baixava música e pornografia... Bixo, nesse dia passei o dia todo meio perturbado, lesado, andando meio sem rumo... Fiz as contas todas erradas lá pelo CEFET... Até tentei beber, como geralmente faço nos dias ruins, mas tava foda! Nem cahcaça entrava direito...
Perambulei um bocado pela Cidade Nova. Parecia meio perdido... Encontrei alguns parceiros pelo caminho - a grande maioria me chamava pra beber! Já viu né? Sexta é foda! Bom... Noites passadas eu já via lobos em meus sonhos... Lobos estranhos... Uivos distorcidos, lembravam mais guitarradas com batidas eletrônicas... Muito show! Acordava no chão - e até no jardim de casa. Mamãe pensava que era mais bebedeira, enfim... Foda-se!
Mas nesse dia fazia frio! Chovia pra caralho! Muito mesmo! Eu tava afim de beber, depois de toda agonia e insegurança do dia... Um "barreirinho" iria cair bem! Então fui até a janela e acendi meu Derby vermelho todo amassado... Nessa hora, mano! Tu não sabes! Bixo, eu vi uma porra muito escrota do lado de fora! Caralho parecia um velho, mas todo torto, com os olhos amareladões - parecia que tinha cheirado cola o dia todo... Ele era alto pra um velho! Doido, eu gelei! Ele tava na frente de casa! Me olhando! Tomá no cu! Tava inerte de tanto medo! Bixo... Ele se aproximou da janela! O Derby caiu da minha mão... Minha boca tava aberta e meus olhos mais que arregalados! Caralho... Eu ia morrer! Nada me garantia isso, mas eu tinha toda certeza! Eu ia morrer, doido! Essa é a real!
Mas foi aí que os uivos voltaram, e voltaram "com os caralhos"! Ele se aproximou da janela estendeu a mão tora com garras longas no final, e eu pude olhar mais de perto seu rosto cheio de verrugas e feridas - eu conehcia esse velho! Fazia uma semana, mais ou menos, que ele andava pela frente do CEFET e de vez enquando ele me multava um cigarro e gole de cana! Caralho! Foi nessa hora que o medo sumiu! E a raiva veio!
- Seu velho filho da puta! Veio multar meu último Derby! Seu... Aaaaaaarh!
Caralho, doido... Depois que falei isso, meu braço cresceu, minha voz engrossou, garras surgiram nas minhas mãos! Minha roupa (que era só uma cueca!) rasgou! Eu peguei o "fudido" pelo pescoço e atravessei-o com as minhas garras! Ele gemeu baixo e fechou seus olhos... Foda-se! Arremessei ele muito longe (acho que caiu no quintal do "Bocão" ou do "Mómó")!
Depois voltei ao estado normal... Ah! Ia me esquecendo... Vieram uns doidos depois procurar por ele... Eram dois caras estranhos tinham um jeitão meio sério - perigoso, saca? Bom, eles me falaram de Gaia, Weaver, Wyld e Wyrm... Tomá no cu! Já tava tudo em paz... Eles disseram que eu andava muito (da UFPa pro Guajára não é pra qualquer um!) e me deram esse nome "Quilômetors-a-Pé"... Eu até gostei! Ha! Agora me passa esse cigarro e vamos "inteirar" numa cana logo!

Ao Marginal

Guiado por mestres secretos,
Unido à quimeras distantes...
Altar pagão - heresias discretas!
Xintoísta, Cristão, Muçulmano - Anarquista!
E só... Distante - Verdadeiro.

Escravo defecado...
Xote desvairado!
Amargo, incerto - sátira!
Uno - Caos!
Gruta insana... Versos Contínuos...

(...)

Respostas incertas

Galopando! Em uma velocidade enorme! Galpando! Vazyvienne, o belo, corria em direção de seu destino! Ele estava muito ansioso! Havia feito muitos pedidos aos deuses durante toda a sua vida! E agora, finalmente, parece que os pedidos foram atendidos! O jovem elfo agarrou seus poucos pertences e caiu na estrada em direção a Malpetrim! Ele era um aventureiro diferente: seus longos cabelos castanho-claros estavam sempre bem amarrados ou soltos de forma elegante e charmosa, usava como arma apenas um sabre pirata (lembrança de aventuras passadas!), botas e roupas belas eram sempre suas principais requisições após um tesouro conquistado! Mas ele caira em desgraça por muito tempo... Depois da morte de seu último grupo... E como que de repente: sorte lhe sorrir e lhe abraça! A vidente meio-orc, Dasvantana, lhe dissera que em Malpetrim seu destino seria recomeçado! Ele sentira naquelas palavras mais certezas do que nunca havia sentidona vida! Ele arrumou Volver, seu cavalo e companheiro, e disparou em direção de mais uma aventura! Aquela que daria mais uma vez sentido a sua vida!

Barbuycarut abriu os olhos rapidamente e viu a bela meio-elfa Fharyllamy.

- Ond'estou?!

- Em uma tenda... Você está bem?

- Acho que sim... Vocês viram aquilo?!

- O que? Onde?

- Aquela criatura! Parecia um demônio da Tormenta! E tinha um homem em seus ombros! Acho que sim... Viram?

- Não, meu senhor... Acho que não... Bom, se o senhor está bem... Acho que...

Um estrondo interrompe a conversa! Gritos seguem o barulho! Muitos gritos! Fharyllamy corre para ver seu povo e vê uma criatura enorme, feita de remendos de carne! Vários braços! Várias cabeças! E uma espécie de cauda! Ela tenta gritar, mas Barbuycarut agarra o braço da jovem e a puxa!

- Precisamos correr, garota!

- Mas e os outros?! Meu povo!

- Não há guerreiros aqui?

Uma cabeça torpe, guiada por remendos de carne, adentra a tenda! Fede a carne apodrecida e sangue envelhecido - parece que a doentia cabeça fora de uma garota, mas agora era algo esverdeado e inchado com olhar fadigado, que não falava, mas movia a boca e babava... Fharyllamy gritou!

Perto de acabar...

Por onze anos... Onze anos! Eu e meus amigos jogamos uma mesma trama em minha mesa de RPG... Sempre pensávamos em jogar outro, algumas vezes jogando de fato, jogo, ams sempre fora muito difícil terminar tal relação...

Jogadores entravam, jogadores saíam, alguns por um tempo, outros por muito tempo... O certo que a crônica interminável chegará ao fim... Na verdade as crônicas...

Essa demoninação de Storyteller para "aventuras" é extremamente coerente - a crônica, o registro pessoal daquele momento, não foi apenas uma, forma várias - vários registros! De momentos ao redor da minha mesa... A última sessão será dolorida, bem mais para mim que não perderei só algum personagem, como acontece com algusn jogadores... Estarei me despedindo d euma criação que me entreteve por muitos anos - dando-nos momentos alegres e divertidos ao redor daquela mesa...

É melhor parar por aqui pra não deixar a retórica me tomar... E deixar a tristeza passar...

CONTO: Combate, sangue e vinho...

A última garrafa de Cantina da Serra estava quase ao fim, e certamente teria destino das duas anteriores... O Narrador permanecia sóbreo, mas estava pouco disposto a continuar a sessão, Gil Eller apenas passava a limpo sua planilha e Naryga irritava-se com Papa por não conseguir vencê-lo no xadrez!
E então, Wilson surgiu do nada! Ele parecia afobado! Apressado! Estava com a camisa de botões suja de sangue e com os olhos esbugalhados! Ele pedia por ajuda! Os colegas, inicialmente, imaginaram uma brincadeira, mais uma! Mas depois viram que ele falava sério... Ou parecia falar... Naryga sugeriu que ele se sentasse, mas ele recusou, Gil pediu para que ele bebesse um pouco de água, também fora recusada... Por fim, Papa e o Narrador pediram para que ele contasse o que ocorrera... Ele balbuciou coisas como batida de carro e bebida, mas pouco fazia sentido! Mas em meio aos seus olhares perplexos e confusos, ele fixou os olhos no nariz de Papa... Antes de terminar última frase, ele agarrou Papa e desfeiru um forte dentada no nariz do pobre colega! Papa urrou! Gil, Naryga e o Narrador saltaram sobre Wilson e usaram toda força para tirá-lo de cima de Papa! Ele lutava! Quando conseguiram, Papa foi ao chão segurando o nariz e gritando! O sangue tomou o local! O cheiro era mais presente que a própria sujeira que estava na mesa, no chão, na parede e na camisa dos colegas! As pupilas dos olhos de Wilson queriam desaparecer... Não havia dúvida... Gil pegou a faca que o Narrador guardava e cravou no peito de Wilson! O sangue sujou todos! Wilson gritou de forma gutural! Até Papa parou de chorar com som emitido pelo colega... Todos sentiram um forte aperto no peito e uma dor na garganta, que trancava o choro, menos Gustavo que acordava em sua casa, sem saber o motivo, e começava a chorar...

CONTO: Pedidos!

Fharyllamy dançava próxima ao fogo... Em seu estado de êxtase ao dançar, ela pedia à deusa da natureza por dias melhores, ela pedia à deusa dos elfos por uma companhia que lhe desse uma vida simples, porém feliz! Ela dançava, calmamente, ao som dos tambores de seu povo! Os Ngancosy vinham de todas as partes de Arton, a maioria deles eram meio-elfos como Fharyllamy - e todos dançavam, comiam e bebiam naquela noite de festejo! Após o término da canção, a jovem meio-elfa se sentou em uma pedra e aguardou por um parceiro que viesse convidá-la a dançar próxima canção... Ela era humilde, bondosa e órfã e vivia com uma família que utilizava seus serviços de babá... Agora ela apenas aguardava... Então, ela ouviu passos acelerados que vinham do alto do monte! Os passos foram aumentando e o som era próximo! Ela viu o pequeno Goblin vir em sua direção - ele estava ofegante, parecia já estar correndo bastante, e parecia tonto - ele se aproximou da jovem bela meio-elfa e desabou... Ela tentou segurar a cabeça de Barbuycarut, mas só pode levantá-la depois que ele atingiu o solo com força. Não havia mais ninguém ao redor vendo tal inusitada cena! Mesmo assim ela olhou em volta, antes de arrastar o Goblin para próximo de uma fogueira...

CONTO: Anseios...

Barbuycarut, o Goblin escavador, era sempre o último a sair das minas... Sempre esperançoso em encontrar algo sozinho! Para não ter que dividir o dinheiro com ninguém! Ninguém! Não tinha família mesmo... E ele queria comprar um terreno longe daquele lugar! Queria se sentir livre! Livre!
Ele continuou escavando e escavando continuamente... O sol já era somente uma mancha que se apagava no céu azul escuro - quese completamente enegrecido... A medida que o domínio de Azgher acabava, o de Tenebra iniciaria... Então, Barbuycarut sentiu o chão tremer depois de sua última picaretada, e tremer de novo! Não parecia um terremoto! Mas tremia! Ele olhou em volta para ver se podia compartilhar seu susto com mais alguém! Mas... Estava só...
Desceu apressadamente o monte, deixando ferramentas e provisões para trás, e observou repetidas vezes o que podia estar atrás dele ou causando o tremor... Enfim, ele viu: uma enorme criatura! Três ou quatroorcs não possuiam o tamanho de tal criatura! Era desproporcional e todo remendado de carnes e ossos... No ombro havia um homem sentado com um manto escuro que lhe cobria quase todo o rosto!
E então, as pedras começaram a rolar! Nem o clérigo no ombro do golem de ossos, nem a própria criatura haviam notado a presença do Goblin... Barbuycarut apenas correu para salvar a própria vida!

CONTO: Pedidos e anseios...

Jallafhar acendeu todas as velas que estavam cabalisticamente dispostas para o ritual. Ele revisou os textos que seriam necessários, observou cautelosamente todos os ingredientes necessários (cabeças de bodes, ferraduras, dedos de crianças, cinzas de mortos...) e se concentrou...
Leen parece ter ouvido as preces do seu servo! Os esqueletos fétidos e rachados em volta de Jallafhar começaram a se reunir de forma grotesca e lenta... Mas após horas de ritual... O Golem de Ossos estava de pé! Pronto para obdecer Jallafhar, clérigo de Leen, o deus da morte!

Mr. Sandro e Malafaia

- Tu és jesus?
- Bom, na verdade...
- Então vai tomar no c*!
- Desculpa, mas...
- Égua! Tu também tens barba... Tomá no c*!
- Cara, bem...
- Podes crer! Bora tirar uma foto!
- Tudo bem...

Sobre a 2ª Divisão do Campeonato Paraense...

Somente o futebol pode proporcionar tal fato. Com todos os problema sque o futebol do Brasil enfrenta, no Pará, com todo declínio de nossos clubes, ditos "grandes", vemos a busca de diversos times do interior do estado ou da periferia da capital por lutar! O desejo de ir à guerra! Pelo direito de tentar escrever seu nome na restrita "História do Futebol Brasileiro"...
O "maior" deles talvez seja o São Francisco de Santarém que tenta levantar-se depois de um exílio no limbo do futebol... Outros descartam a possibilidade de tentar algo por ora - como é o caso do Pedreira... Alguns podem nem possuir acomodações adequadas à prática do futebol profissional, mas estão determinados a lutar - como o Abaeté e o Vênus, ambos de Abaetetuba...
A "Segundinha" está prevista para começar em outubro, mês onde todas as esperanças se renovam... Pelo menos para os católicos do Pará... Esperanças que com certeza estarão presentes entre os torcedores e dirigentes de tais "frágeis" clubes que ousam desafiar o esquecimento e buscar um lugar no futebol brasileiro...

Alguns contos de "Muitas-Garras"...

"Muitas-Garras", Ocultar a ninhada do "Rio-Mar" disse:

Alguns homens não nasceram como homens - nem jacarés como jacarés! Não falo de Mokolé ou parentes do povo-dragão. Estou falando de seres-sem-rosto... Seres sem seres... "Dente-Quebrado", um conhecido lá das bandas onde o Amazonas é pequeno, me contou que uma vez ouviu falar das ações dos seres-sem-rosto! Ele me disse que essas criaturas adentram vilarejos e se disfarçam de novos moradores - então iniciam suas piores ações - destruindo pouco a pouco a harmonia da comunidade! A luz do Sol nos revela que essas criaturas são servas da Decompositora! Disso não há jacaré idiota que me pergunte! "Dente-Quebrado" me disse que os seres-sem-rosto só podem se disfarçar de homem, mulheres e crianças... Sorte a nossa! De jacaré não!
Ele me disse que os seres-sem-rosto nasceram há muito tempo atrás, logo que as mães começaram a não querer o que crescia na barriga delas! Dizem que uma mãe, sabe se lá onde, negou e tentou matar a criança que estava em seu ventre, mas não conseguiu! Desesperada ela confiou suas rezas macabras aos deuses obscuros... A Decompositora ouviu. E elas selaram um pacto - a barriga sumiu na hora! Mas a moça ainda tinha algo dentro dela - era um sem-rosto! Nem ela mais sabia que tinha algo dentro dela - Isso já era armação da Decompositora! Quando a criatura saiu de dentro da moça, nem ela percebeu! Era algo gosmento e fedido! Que não sabia o que era nem pra onde iria! Dizem que era meio espelhado e refletia tudo a sua volta... Quem botou os olhos de primeira na gosma nojenta deu a forma dela! Uma das forma dela! Os seres-sem-rotos se disfarçam de todos que tiverem por perto! Eles não fazem por mal... Mas acabam fazendo o mal... "Dente-Quebrado", meu grande amigo, disse que eles procuram ser algo ou alguém, mas foram corrompidos antes de nascer... Eles não são espelhos, nem são amados pela Decompositora, mas tão por aí, espalhados, fazendo as piores ações com forma de outras pessoas...

FÉ DESFEITA...

Olhou ao redor de tudo!
Sentiu medo! Ouviu gritos!

Chorou...

Tremeu no escuro! Gemeu baixo...
Esperou o pior... Fechava os olhos!

Rezou...

Clamou por ajuda! Escutava risadas...
Passos próximos... Angustiava-se...

Gritou!

Vieram os delírios... Sonhou brevemente...
Flutuou para longe... Não sentia mais medo...

Morreu.

(...)

O JOGADOR: Igor "Alien"

Nome/Alcunha: Igor "Alien";

Idade: Desconhecida;

Profissão/Curso: Alien;

Orientação Sexual: Assexual;

Frase: "Meu homem!";

No RPG: Participações discretas e pouco assíduas (chegou como promessa de um grande comediante... Mas não conseguiu manter a mesma qualidade humorística... Mas é um cara legal!);

Sobre o "Alien": O Alien não é um jogador calado! Ele fala bastante, mas parece que somente 25% parece fazer algum sentido! Ele tende a delirar quando deixado só por algum tempo... Ele na verdade são "eles"... Ele guarda em seu interior um outro de sua espécie, algoq ue muitos acreditma ser a verdadeira criatura, Alien seria somente um embuste... Ele possui um terrível inimigo do outro lado da Mário Covas: Luciano/Laércio - O PREDADOR... De fato, se Alien tivesse participado mais vezes de nossa mesa ele seria uma figura memorável...

DEMENSI

Desvairado lado oposto!
Desavisado senso-de-humor...
Hipócrita passagem de nenhuma vítima...

Tudo! Cinza e Amarelo...
Cascos despedaçados na calçada...
Cacos... Sangue... Entre os dedos...

Erupção! Fúria!
Estado deplorável... À luz da loucura...
Olhos... Quase cegos... Dementes...

Dormente...
Dorme...
Dor...

O JOGADOR: Alex "Japa"

Nome/Alcunha: Alex "Japa";

Idade: Desconhecida;

Profissão/Curso: Provavelmente DJ;

Orientação Sexual: Heterossexual;

Frase: "Eu fumo...";

No RPG: Participações discretas e pouco assíduas (chegou como promessa de um grande jogador, supostamente, havia participado de projetos e projetos...);

Sobre o "Japa": O Japa é um jogador calado. Muitas vezes parece que ele está calculando friamente sua próxima ação, mas não é exatamente o que acontece... Ele tente a repetir ações e situações, mas esboça esforço (não tanto esforço...)... Nunca criou inimizade/rivalidade com outro jogador da mesa - é um cara estranho - é um sujeito legal!

Ao passado... Sempre!

Ainda não tinha idéia do que exatamente gostaria de escrever, então decidi comentar sobre meu amor pelo rádio(e a Rádio Clube do Pará!) e a admiração pelo locutor que mais gosto de ouvir.

Tenho vinte e dois anos, escuto rádio desde meus sete anos de idade (ou menos!), quando meu pai me apresentou a Rádio Clube do Pará e me contagiou com um amor incondicional pela camisa alvi-celeste!

Sempre gostei muito das transmissões da Rádio Clube do Pará (acompanho a programação desde as primeiras horas do dia: da vinheta "Bom dia, Clube!" à vinheta "Boa noite, Clube!")! Os programas e os radialistas... Mas faz algum tempo que faço questão de ouvir os jogos do São Raimundo de Santarém - não extamente pelo time do São Raimundo, mas por quem costuma narrar os jogos da equipe mocoronga; Otti Santos. A entonação escolhida, o léxico selecionado e a vibração do locutor santareno fazem parte, de fato, da melhor narração que já ouvi no rádio! Otti Santos me faz recordar dos primeiros rádios que meu pai me deu! Ele ainda carrega todo saudosismo da melhor época do rádio (época que não vivi, infelizmente...)!

Tenho inveja do ouvinte de Santarém... Não que os locutores de Belém, da nossa querida Clube, não possuam grandes! Não é isso! Mas... Simplesmente: Otti nos faz querer que o rádio nunca se vá, apesar de toda tecnologia que desponta! Ouvir as transmissões do saudoso locutor santareno é como voltar ao passado e querer permancer nele... Até que o jogo acabe.

Breno Muinhos - bicolor e fã de carteirinha do locutor Otti Santos!

Sobre RAÇAS e a RAÇA BRANCA

Mark Twain diz que a raça que não presta é: "a humana"...

O grande escritor norte-americano, não está errado... Não existem raças humanas! É um conceito que já foi derrubado por diversos estudiosos e cientistas sociais... A etnia define de forma muito mais adequada uma população!

Vejam os ditos "brancos"... Na própria Europa, eles sabem que a tonalidade de pele deles é a mesma, no entanto, eles MESMOS se discriminam, ELES conseguem encontrar traços que os diferenciam! Por quê?

Bom... Pois não há uma raça, e sim diversas etnias de pele clara! E muita miscigenação por ali!

Aqui no Brasil é absurdo ler o que eles postam em comunidades "WHITE POWERs"/"Orgulho Branco"... São os mais ignorantes de todos! Sendo que todos eles, com raríssimas exceções, são descendentes de negros e índios! É mais ridículo ver descendente de ibéricos (espanhóis e portugueses) querendo se vangloriar, de povos dominados por todos os outros povos europeus!

Eles não sabem do que ter orgulho...

Nós sabemos...

Não estou aqui para desfazer da "raça branca", apenas expondo o quão ridículo é o posicionamento de se fazer apologia a algo que não existe...